2 resultados para Plantes invasives
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
A presença cada vez mais disseminada de organismos exóticos (muitos dos quais se tornam invasores) nas diferentes regiões do planeta levou ao surgimento de uma linha de pesquisa na ecologia voltada às invasões biológicas. E para permitir a comunicação entre autores também foi desenvolvido um arcabouço terminológico. Mas, apesar disso, a terminologia relativa às bioinvasões tem sido ignorada por boa parte dos botânicos no Brasil. Há uma boa dose de confusão entre botânicos sobre o que seja uma espécie exótica, naturalizada, invasora, daninha e ruderal, levando ao uso inconsistente da terminologia. Além disso, diferentes autores têm adotado posturas praticamente opostas ao lidar com espécies exóticas em suas áreas de estudo, seja na preparação de tratamentos taxonômicos, seja na publicação de levantamentos florísticos e fitossociológicos. Enquanto alguns pesquisadores incluem em floras mesmo espécies cultivadas que não se reproduzem, outros excluem plantas invasoras comuns e conspícuas. Nós apresentamos aqui, em português, os principais conceitos relativos ao tema da bioinvasão e chamamos a atenção dos autores brasileiros para a necessidade de utilizar de modo consistente o arcabouço terminológico já existente na literatura. Também propomos a adoção de rótulos claros para informar quais espécies são exóticas na área estudada, diferenciando-as das nativas, e sugerimos critérios para ajudar botânicos a decidirem quando uma planta exótica deve ou não ser incluída em tratamentos taxonômicos ou levantamentos de florística.
Resumo:
While many developed countries have invested heavily in research on plant invasions over the last 50 years, the immense region of Latin America has made little progress. Recognising this, a group of scientists working on plant invasions in Latin America met in Chile in late 2010 to develop a research agenda for the region based on lessons learned elsewhere. Our three main findings are as follows. (1) Globalisation is inevitable, but the resultant plant introductions can be slowed or prevented by effective quarantine and early intervention. Development of spatially explicit inventories, research on the invasion process and weed risk assessments can help prioritise and streamline action. (2) Eradication has limited application for plants and control is expensive and requires strict prioritisation and careful planning and evaluation. (3) Accepting the concept of novel ecosystems, new combinations of native and introduced species that no longer depend on human intervention, may help optimise invasive species management. Our vision of novel ecosystem management is through actions that: (a) maintain as much native biodiversity and ecosystem functionality as possible, (b) minimise management intervention to invasives with known impact, and (c) maximise the area of intervention. We propose the creation of a Latin American Invasive Plants Network to help focus the new research agenda for member countries. The network would coordinate research and training and establish funding priorities, develop and strengthen tools to share knowledge, and raise awareness at the community, governmental and intergovernmental levels about the social, economic and environmental costs of plant invasions.