3 resultados para Perfuração e broqueamento
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Um questionamento muito frequente: qual o tempo que se deve esperar para movimentar um dente submetido a tratamento endodôntico, inclusive os de perfuração radicular? A extrapolação dos fenômenos observados em outras regiões da raiz e a fundamentação experimental com base em situações correlatas permitem afirmar que 30 dias correspondem a um período mais do que razoável para o reparo periapical estar em fase avançada de maturação e síntese. As forças ortodônticas são muito leves e dissipantes - muito mais do que o traumatismo dentário, o trauma oclusal e as forças mastigatórias normais -, e não devem interferir na patogenicidade e virulência das microbiotas envolvidas nas necroses e lesões periapicais crônicas, assim como não devem interferir nos fenômenos celulares e teciduais durante a reorganização dos tecidos apicais e periapicais.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliamos a influência do diâmetro e do modo de preparação do orifício piloto na resistência ao arrancamento e no torque de inserção dos parafusos pediculares com diâmetro interno cônico. MÉTODOS: Ensaios mecânicos foram realizados com parafusos pediculares com alma cônica e diâmetro de 4,2mm e 5,2mm inseridos nos pedículos vertebrais lombares de suínos. O orifício piloto foi confeccionado com de broca e sondas (pontiaguda e cortante) com diferentes diâmetros. RESULTADOS: Testando o parafuso de 4,2mm a perfuração com orifício igual ou inferior ao menor diâmetro interno do parafuso, aumentou o torque e a resistência ao arrancamento. Perfurações com diferentes instrumentos apresentaram comportamento semelhante. Perfurações com sondas permitiram que orifícios confeccionados com dimensões superiores ao menor diâmetro interno do parafuso apresentassem resistência semelhante a das perfurações com dimensões iguais ao menor diâmetro interno do implante, realizadas com sondas e brocas. CONCLUSÕES: Nos de 4,2 mm o diâmetro e o modo de preparação do orifício influenciam o torque e a resistência, nos de 5,2 mm apenas o torque de inserção. Não há correlação entre força de arrancamento e torque de inserção. Nível de evidência II, Estudos terapêuticos - Investigação dos Resultados do Tratamento.
Resumo:
Esse trabalho emprega o método para avaliar a abrasividade proposto por Golovanevskiy e Bearman (2008). Esse método, ensaio de abrasão por impacto deslizante (Gouging Abrasion Test), é realizado em condições de alta tensão/alto impacto de desgaste. O método consiste de uma ponteira cilíndrica com uma ponta cônica de 90º, que, em trajetória pendular, atinge uma amostra de rocha com energia de impacto de 300 J e velocidade da ordem de 5,2 m/s. O Gouging Abrasion Index (Gi) é calculado como sendo a média do diâmetro da ponta cônica, após desgaste, em milímetros e o resultado é multiplicado por 10. Esse trabalho verificou a adequabilidade do Gouging Abrasion Test, para um pequeno número de amostras de rocha, que representam, qualitativamente, os principais tipos de rocha encontrados em trabalhos de corte, perfuração e britagem no Brasil, e a sua correlação com outros ensaios consagrados como a resistência à compressão, o desgaste Amsler e a dureza Knoop. Essa análise mostrou alta correlação entre Gi e a dureza Knoop (R² = 0,94), baixa correlação com o desgaste