2 resultados para PRAVASTATINA SÓDICA
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Layered double hydroxide (LDH) nanocontainers, suitable as carriers for anionic drugs, were intercalated with Pravastatin drug using magnesium-aluminum and zinc-aluminum in a M-II/Al molar ratio equal 2 and different Al3+/Pravastatin molar ratios. Postsynthesis treatments were used in order to increase the materials crystallinity. Hybrid materials were characterized by a set of physical chemical techniques: chemical elemental analysis, X-ray diffraction (XRD), mass coupled thermal analyses, vibrational infrared and Raman spectroscopies, and solid-state C-13 nuclear magnetic resonance (NMR). Results were interpreted in light of computational density functional theory (DFT) calculations performed for Sodium Pravastatin in order to assign the data obtained for the LDH intercalated materials. XRD peaks of LDH-Pravastatin material and the one-dimensional (1D) electron density map pointed out to a bilayer arrangement of Pravastatin in the interlayer region, where its associated carboxylate and vicinal hydroxyl groups are close to the positive LDH. The structural organization observed for the stacked assembly containing the unsymmetrical and bulky monoanion Pravastatin and LDH seems to be promoted by a self-assembling process, in which local interactions are maximized and chloride ion cointercalation is required. It is observed a high similarity among vibrational and C-13 NMR spectra of Na-Pravastatin and LDH-Pravastatin materials. Those features indicate that the intercalation preserves the drug structural integrity. Spectroscopic techniques corroborate the nature of the guest species and their arrangement between the inorganic layers. Changes related to carboxylate, alcohol, and olefinic moieties are observed in both vibrational Raman and C-13 NMR spectra after the drug intercalation. Thus, Pravastatin ions are forced to be arranged as head to tail through intermolecular hydrogen bonding between adjacent organic species. The thermal decomposition profile of the hybrid samples is distinct of that one observed for Na-Pravastatin salt, however, with no visible increase in the thermal behavior when the organic anion is sequestrated within LDH gap.
Resumo:
O hipotireoidismo primário adquirido é uma endocrinopatia frequentemente diagnosticada na espécie canina. A terapia consiste na suplementação oral com levotiroxina sódica (L-tiroxina), no entanto vários protocolos terapêuticos têm sido propostos pela literatura, com doses variando 11 a 44µg/kg uma a duas vezes ao dia, visto à grande variabilidade de absorção e meia-vida plasmática do fármaco. Foram estudados 30 cães com hipotiroidismo primário adquirido (13 machos e 17 fêmeas, idade média de 7,9±1,9 anos e peso médio de 19,1±12,6 kg) atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Guarulhos (UnG) e no Serviço de Endocrinologia de duas clínicas particulares da cidade de São Paulo (2009-2011), com o objetivo de avaliar a posologia e a frequência de administração da L-tiroxina, mais frequentemente utilizada, capaz de garantir um controle terapêutico satisfatório, avaliado através dos sinais clínicos e do teste pós-tiroxina, além de correlacionar a dose de tiroxina empregada com o peso dos animais. A dose média de tiroxina utilizada em nossa casuística foi de 16,9±3,1µg/kg, sendo a frequência de administração a cada 12 horas em 50% dos casos. Para se investigar uma possível correlação entre o peso e a dosagem de tiroxina utilizada, uma vez que cães de pequeno porte apresentam maior taxa metabólica que cães de grande porte, os animais foram agrupados em grupo A, cães com peso <10 Kg (n=12/30; 7,7±2,1 kg) e grupo B, cães com peso >10 kg (n=18/30, 26,8±10,7 kg). A dose média de tiroxina empregada nos grupos A e B não apresentaram diferença estatística e foram, respectivamente, 16±3µg/kg e 17±3µg/kg. A frequência de administração foi 50% a cada 24 horas e 50% a cada 12 horas para ambos os grupos. Dessa forma, a dose de tiroxina não parece se correlacionar com o peso do animal, sendo imprevisível quem deverá receber dose e frequência máxima da medicação. O protocolo deve ser individualizado e o paciente devidamente monitorado.