2 resultados para Operações comportamentais
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Avaliaram-se, durante 60 minutos, 10 bovinos após administração intravenosa de 0,1mg.kg-1 de xilazina ou 10μg.kg-1 de detomidina, quanto às frequências cardíaca e respiratória, movimentos ruminais, pressão arterial média, temperatura retal e respostas comportamentais como ataxia ou decúbito, ptose palpebral, estado de alerta ou sedação e redução da altura da cabeça em relação ao solo, além da presença de salivação, micção e concentração sanguínea de glicose. Observou-se que a xilazina, via intravenosa, em bovinos, ao mesmo tempo que promove sedação mais intensa e prolongada que a detomidina, induz a uma maior quantidade de efeitos indesejáveis, como salivação e decúbito, e redução das frequências cardíaca e respiratória, da pressão arterial média, da motilidade ruminal e da temperatura, sendo estas alterações mais prolongadas. Conclui-se que a detomidina pode ser utilizada com segurança em bovinos na dose de 10μg.kg-1, promovendo sedação e permanência do animal em posição quadrupedal.
Resumo:
Em todo o mundo, são realizadas mais de 230 milhões de operações por ano e as complicações cardíacas são as causas mais comuns de morbidade e mortalidade pós-operatórias. Com o aumento da expectativa de vida da população mundial, um número crescente de pacientes com múltiplas comorbidades tem sido submetido a operações não cardíacas. Em consequência, é esperado um aumento de complicações cardiovasculares associadas a tais procedimentos e o infarto agudo do miocárdio (IAM) perioperatório poderá se tornar um problema frequente. No Brasil, o número de operações não cardíacas também está aumentando, sendo realizadas aproximadamente três milhões de cirurgias por ano. Apesar dos avanços nas técnicas cirúrgicas e anestésicas, a mortalidade e o custo relacionados a estes procedimentos também estão aumentando, sendo fundamental o desenvolvimento de estratégias para a redução da mortalidade. A ocorrência de um IAM perioperatório prolonga a necessidade de terapia intensiva, a estadia hospitalar, aumenta o custo da internação e diminui a sobrevida a longo prazo. Esta revisão aborda a fisiopatologia, a incidência, o diagnóstico e o tratamento do IAM perioperatório, baseado nas evidências atuais.