3 resultados para Oleo de mamona

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Grande parte da produção brasileira de mamona encontra-se no Nordeste, como opção de cultura para a região semiárida no bioma Caatinga. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações nos estoques de C e N devido à mudança de uso do solo de vegetação natural para o cultivo de mamona no bioma Caatinga. Este trabalho foi realizado na Fazenda Floresta, no município de Irecê, no centro-norte baiano. O clima da região é do tipo BSwh (Köppen) - clima semiárido de altitude. O solo foi classificado em Latossolo Vermelho de textura argilosa. As situações avaliadas foram: três áreas cultivadas com mamona com diferentes tempos de implantação: (i) com 10 anos, (ii) com 20 anos e (iii) com 50 anos; e uma área de referência (vegetação nativa de Caatinga) contígua às situações avaliadas. Os estoques de C e N foram determinados em amostras de solo coletadas em cinco minitrincheiras, nas camadas de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30 cm. Os resultados mostraram que o constante aporte de resíduos vegetais na Caatinga promoveu a manutenção dos estoques de C (90 Mg ha-1) e N (10 Mg ha-1) para a camada de 0-30 cm. A mudança de uso da terra para o cultivo da mamona ocasiona redução em aproximadamente 50 % nos estoques de C e N do solo em relação à vegetação nativa nos primeiros 10 anos de implantação da cultura. A meia-vida da matéria orgânica do solo (MOS) calculada para essa situação na região do semiárido foi de 4,7 anos. O fator de emissão de C do solo, devido à mudança de uso da terra após 20 anos, conforme proposto pelo método do IPCC (2006), foi de 2,47 Mg C ano-1. Por meio do conjunto dos resultados, observa-se a fragilidade do solo do bioma Caatinga no que se refere à perda de MOS devido à mudança de uso da terra.

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O crescente interesse pelo uso de combustíveis renováveis nos últimos anos fez com que culturas oleaginosas, como a mamona, se tornassem importante objeto de estudo. No entanto, para a instalação de campos desta cultura, é imprescindível o uso de sementes de alta qualidade. O objetivo da pesquisa contida neste trabalho foi verificar a eficiência do teste de raios X na avaliação da qualidade de sementes de mamona após a colheita e armazenamento. Três lotes de sementes da cv. 'IAC-2028' (provenientes, respectivamente, dos racemos primário, secundário e terciário) e dois lotes da cv. 'Guarani' (lotes comerciais com sementes de todos os racemos misturados) foram avaliados de acordo com a morfologia interna pelo teste de raios X, na intensidade de 20 kV por 60 segundos de exposição. Posteriormente, as sementes radiografadas foram submetidas ao teste de germinação de modo a relacionar a morfologia interna das sementes com as respectivas plântulas normais, anormais ou sementes mortas. Após seis meses de armazenamento acondicionadas em sacos de papel Kraft, em condições não controladas de temperatura e umidade relativa do ar, amostras dessas sementes foram novamente avaliadas pelo teste de raios X. O teste de raios X é eficiente para avaliar a morfologia interna das sementes e seus reflexos no potencial fisiológico.

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Copaifera langsdorffii Desf. commonly known as "copaiba", produce a commercially valuable oil-resin that is extensively used in folk medicine for anti-inflammatory, antimicrobial and antiseptic purposes. We have found the hydroalcoholic extract of this plant leaf has the potential to treat urolithiasis, a problem affecting similar to 7% of the population. To isolate the functional compounds C. langsdorffii leaves were dried, ground, and macerated in a hydroalcoholic solution 7:3 to produce a 16.8% crude extract after solvent elimination. Urolithiasis was induced by introduction of a calcium oxalate pellet (CaOx) into the bladders of adult male Wistar rats. The treated groups received the crude extract by oral gavage at 20 mg/kg body weight daily for 18 days. Extract treatment started 30 days after CaOx seed implantation. To monitor renal function sodium, potassium and creatinine concentrations were analyzed in urine and plasma, and were found to be in the normal range. Analyses of pH, magnesium, phosphate, calcium, uric acid, oxalate and citrate levels were evaluated to determine whether the C. langsdorffii extract may function as a stone formation prevention agent. The HPLC analysis of the extract identified flavonoids quercitrin and afzelin as the major components. Animals treated with C. langsdorffii have increased levels of magnesium and decreased levels of uric acid in urinary excretions. Treated animals have a significant decrease in the mean number of calculi and a reduction in calculi mass. Calculi taken from extract treated animals were more brittle and fragile than calculi from untreated animals. Moreover, breaking calculi from untreated animals required twice the amount of pressure as calculi from treated animals (6.90 +/- A 3.45 vs. 3.00 +/- A 1.51). The extract is rich in flavonoid heterosides and other phenolic compounds. Therefore, we hypothesize this class of compounds might contribute significantly to the observed activity.