3 resultados para Nipo-brasileiro - Identidade
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Analisa como ocorreu a separação entre o ensino da medicina e o da odontologia no Brasil. Privilegia a institucionalização das políticas de ensino da odontologia no país como vertente produtora de identidade profissional. Políticas de ensino e práticas profissionais são interrelacionadas para mostrar como suas relações e sentidos mudam historicamente. Propõe que a autonomia do ensino da odontologia emergiu da necessidade de conformação do sistema de regulação das práticas de cura no Brasil e seu processo de instituição desenvolveu-se sob inspiração das políticas positivistas acerca do ensino livre. Práticas curriculares foram produzindo a subjetividade do cirurgião-dentista moderno e também da clínica por ele desempenhada.
Resumo:
Partindo do panorama traçado pelo crítico carioca Roberto Pontual em Explode Geração!, livro publicado em 1985, pretende-se analisar em que medida a questão da identidade brasileira na arte realizada no país encontrou respaldo na cena dos anos 1980, momento em que a produção de uma jovem geração de artistas foi alinhada à tradição do barroco brasileiro, tradição esta que, segundo o crítico, perpassaria e alinhavaria alguns dos trabalhos do período, fornecendo-lhes uma espécie de chancela de uma brasilidade insuspeita, a despeito de todo contato que travavam com a arte internacional. Esta "resenha tardia" propõe-se tão somente indicar caminhos possíveis para futuros estudos mais detalhados acerca de tal questão.
Resumo:
Este artigo traz notícia acerca dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociolinguística da USP (GESOL-USP). Com o intuito de tornar a cidade de São Paulo e o paulistano mais presentes no mapa da sociolinguística brasileira, esses trabalhos organizam-se, sobretudo, em torno da construção de uma nova amostra da fala paulistana, que permita responder às seguintes perguntas centrais: "o que significa falar como paulistano?" e "quais são as variáveis e variantes linguísticas que o identificam?". Essa nova amostra (SP2010) será disponibilizada (áudio e transcrições) para acesso público e para fins de pesquisa em página própria na Internet. Além de discutir os critérios que definem a construção de tal amostra, bem como os desafios nela envolvidos, esse artigo também faz um panorama dos trabalhos que se têm desenvolvido a partir dos dados que foram coletados durante a fase de preparação e de treinamento de jovens pesquisadores que nela trabalhariam (Amostra SP-Piloto). Finalmente, também delineia caminhos para trabalhos futuros dentro da agenda de pesquisa do grupo.