A model of road effect using line integrals and a test of the performance of two new road indices using the distribution of small mammals in an Atlantic Forest landscape

Effects of roads on wildlife and its habitat have been measured using metrics, such as the nearest road distance, road density, and effective mesh size. In this work we introduce two new indices: (1) Integral Road Effect (IRE), which measured the sum effects of points in a road at a fixed point in the forest; and (2) Average Value of the Infinitesimal Road Effect (AVIRE), which measured the average of the effects of roads at this point. IRE is formally defined as the line integral of a special function (the infinitesimal road effect) along the curves that model the roads, whereas AVIRE is the quotient of IRE by the length of the roads. Combining tools of ArcGIS software with a numerical algorithm, we calculated these and other road and habitat cover indices in a sample of points in a human-modified landscape in the Brazilian Atlantic Forest, where data on the abundance of two groups of small mammals (forest specialists and habitat generalists) were collected in the field. We then compared through the Akaike Information Criterion (AIC) a set of candidate regression models to explain the variation in small mammal abundance, including models with our two new road indices (AVIRE and IRE) or models with other road effect indices (nearest road distance, mesh size, and road density), and reference models (containing only habitat indices, or only the intercept without the effect of any variable). Compared to other road effect indices, AVIRE showed the best performance to explain abundance of forest specialist species, whereas the nearest road distance obtained the best performance to generalist species. AVIRE and habitat together were included in the best model for both small mammal groups, that is, higher abundance of specialist and generalist small mammals occurred where there is lower average road effect (less AVIRE) and more habitat. Moreover, AVIRE was not significantly correlated with habitat cover of specialists and generalists differing from the other road effect indices, except mesh size, which allows for separating the effect of roads from the effect of habitat on small mammal communities. We suggest that the proposed indices and GIS procedures could also be useful to describe other spatial ecological phenomena, such as edge effect in habitat fragments. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.

Heavy metals in vegetables and potential risk for human health

Ingestion of vegetables containing heavy metals is one of the main ways in which these elements enter the human body. Once entered, heavy metals are deposited in bone and fat tissues, overlapping noble minerals. Slowly released into the body, heavy metals can cause an array of diseases. This study aimed to investigate the concentrations of cadmium, nickel, lead, cobalt and chromium in the most frequently consumed foodstuff in the Sao Paulo State, Brazil and to compare the heavy metal contents with the permissible limits established by the Brazilian legislation. A value of intake of heavy metals in human diets was also calculated to estimate the risk to human health. Vegetable samples were collected at the Sao Paulo General Warehousing and Centers Company, and the heavy metal content was determined by atomic absorption spectrophotometry. All sampled vegetables presented average concentrations of Cd and Ni lower than the permissible limits established by the Brazilian legislation. Pb and Cr exceeded the limits in 44 % of the analyzed samples. The Brazilian legislation does not establish a permissible limit for Co contents. Regarding the consumption habit of the population in the Sao Paulo State, the daily ingestion of heavy metals was below the oral dose of reference, therefore, consumption of these vegetables can be considered safe and without risk to human health.

Cuticle of 'Gala' and 'Galaxy' Apples Cultivars under Different Environmental Conditions

This study aimed to analyze the cuticle thickness and pattern of epicuticular wax deposition in 'Gala' and 'Galaxy' apple cultivars (Malus domestica Borkh,) from three Brazilian producing areas: Vacaria (RS), Fraiburgo (SC) and Sao Joaquim (SC) with altitudes of 971, 1,048 and 1,353m, respectively. Harvested fruit were kept under two storage conditions: regular atmosphere (RA) (0 degrees C and 90% RH) and controlled atmosphere (CA) (1.5% O-2, 2.5% CO2, 0 degrees C and 90% RH). Cuticle thickness measurements were made using LM and the deposition pattern of epicuticular wax observed with a SEM. Altitude among the apple producing areas was not a factor in deposition pattern of waxes between the cultivars but at higher altitudes, the cuticle was thicker in both the cultivars. In the freshly-harvested fruits, waxes deposition in the form of platelets and the mechanism of "tear and repair" were observed. Severity of microcracks in the cuticle was more evident on the fruits from CA.

Tráfego veicular e mortalidade por doenças do aparelho circulatório em homens adultos

OBJETIVO: Analisar a associação entre indicadores de exposição à poluição por tráfego veicular e mortalidade por doenças do aparelho circulatório em homens adultos. MÉTODOS: Foram analisadas informações sobre vias e volume de tráfego no ano de 2007 fornecidas pela companhia de engenharia de tráfego local. Mortalidade por doenças do aparelho circulatório no ano de 2005 entre homens ≥ 40 anos foram obtidas do registro de mortalidade do Programa de Aprimoramento de Informações de Mortalidade do Município de São Paulo, SP. Dados socioeconômicos do Censo 2000 e informações sobre a localização dos serviços de saúde também foram coletados. A exposição foi avaliada pela densidade de vias e volume de tráfego para cada distrito administrativo. Foi calculada regressão (α = 5%) entre esses indicadores de exposição e as taxas de mortalidade padronizadas, ajustando os modelos para variáveis socioeconômicas, número de serviços de saúde nos distritos e autocorrelação espacial. RESULTADOS: A correlação entre densidade de vias e volume de tráfego foi modesta (r² = 0,28). Os distritos do centro apresentaram os maiores valores de densidade de vias. O modelo de regressão espacial de densidade de vias indicou associação com mortalidade por doenças do aparelho circulatório (p = 0,017). Não se observou associação no modelo de volume de tráfego. Em ambos os modelos – vias e volume de tráfego (veículos leves/pesados) – a variável socioeconômica foi estatisticamente signifi cante. CONCLUSÕES: A associação entre mortalidade por doenças do aparelho circulatório e densidade de vias converge com a literatura e encoraja a realização de mais estudos epidemiológicos em nível individual e com métodos mais acurados de avaliação da exposição.

Da vigilância para prevenção de acidentes de trabalho: contribuição da ergonomia da atividade

Os acidentes são fenômenos complexos, cuja determinação situa-se na organização do trabalho, dimensão invisível aos agentes de vigilância. O objetivo deste artigo é analisar e comparar o alcance das intervenções realizadas em uma empresa frigorífica, em 1997, baseada na checagem de normas de saúde e segurança, e em 2008, quando se incorpora a ergonomia da atividade. Foi realizado estudo de caso com análise documental referente à intervenção de 1997 e análise ergonômica do trabalho adotada em 2008. Em 1997 as ações de vigilância incidiram principalmente sobre os fatores de risco visíveis. Mesmo cumprindo as exigências, a empresa continuava, em 2008, com proporção de incidência anual de 26% de acidentes, o que motivou a busca da nova abordagem. Verificou-se, em 2008, que a gênese dos acidentes era provocada por um circulo vicioso: trabalho intenso; inadequação de meios técnicos; absenteísmo e rotatividade (84% ao ano) com recrutamento de inexperientes. Esse quadro é agravado por práticas autoritárias. A ergonomia da atividade contribuiu para compreender as causas organizacionais ultrapassando os aspectos normativos da vigilância tradicional, o que indica sua importância para tornar mais efetivas as ações de vigilância para a prevenção.