2 resultados para Navegação autónoma
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
OBJETIVO: Foram avaliados e comparados os eixos mecânicos pós-operatórios de 36 artroplastias totais de joelho pelos sistemas de alinhamento navegado e mecânico feitos no mesmo perÃodo pelo mesmo cirurgião e equipe, iniciantes na técnica navegada e com experiência na técnica mecânica. MÉTODOS: Entre 2008 e 2010, 36 próteses totais de joelho foram executadas e comparadas, 25 navegadas e 11 mecânicas. Qualquer desvio de eixo medido no RX panorâmico pós-operatório foi considerado positivo. RESULTADOS: As próteses navegadas obtiveram média de desvio de eixo de 1,32 graus e desvio padrão de 1,57 graus e as mecânicas, respectivamente, 3,18 e 2,99 graus. Houve um melhor alinhamento com tendência à diferença estatÃstica em favor da técnica navegada. CONCLUSÃO: Os casos com desvio de eixo maior que três graus foram significativamente maiores na técnica mecânica. A técnica por navegação foi incorporada por nossa equipe sem complicações adicionais e, mesmo sem experiência em cirurgia navegada, os primeiros casos obtiveram melhor alinhamento em relação à técnica mecânica e número significativamente menor de casos fora da zona de segurança de três graus em relação ao eixo mecânico.
Resumo:
As evidências arqueológicas encontradas ao longo do litoral brasileiro atestam que essa área era ocupada, desde, pelo menos, 8.000 anos AP, por grupos pescadores coletores que exploravam os ambientes aquáticos costeiros. Embora a comunidade cientÃfica acredite que os sambaquieiros fossem exÃmios navegadores, evidências a esse respeito ainda são raras. Neste artigo, a partir de uma abordagem focada na Arqueologia MarÃtima, são apresentados argumentos, hipóteses e evidências que discutem o entendimento de que, além de uma forte relação econômica e simbólica com os ambientes aquáticos, os povos dos sambaquis se apropriaram de ou desenvolveram técnicas de navegação e artefatos náuticos.