4 resultados para Narrativa abolicionista
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
O presente estudo aborda as relações existentes entre a memória e a arte, registradas atravésde monumentos arquitetônicos na cidade de São Paulo, especialmente, no âmbito da artecontemporânea. Elege como instrumental de pesquisa a história da arte e seus desdobramentosestéticos, tendo como foco de análise a "poética de memórias" de Maria Bonomi uma das mais importantes artistas do cenário nacional. O painel Epopéia Paulista, construído a partirde ateliê-residência, em abril de 2004, no espaço expositivo do Museu de Arte Contemporâneada Universidade de São Paulo (MAC USP) e que hoje se encontra no corredor de ligaçãoentre o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (na Estação da Luz) servecomo obra-referência na criação e no processo de narrativas de memórias de diversas etniasem São Paulo
Resumo:
Este artigo argumenta que, ao buscar modelos no repertório abolicionista estrangeiro para construir sua propaganda, os abolicionistas brasileiros viram suas possibilidades de escolha restritas pelas oportunidades políticas locais e pela tradição local católica. Contingências que impediram a simples transposição do modelo de ativismo estrangeiro e conduziram a uma atividade criativa de apropriação, em diálogo com o contexto e a tradição brasileiros. Processo que resultou numa reinvenção, uma vez que as artes, sobretudo o teatro, ganharam na propaganda abolicionista brasileira a proeminência que a religião teve na anglo-americana.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar as habilidades de narrativa oral em pré-escolares, antes e após estimulação de linguagem. MÉTODOS: Foram analisadas narrativas de 58 pré-escolares. O estudo foi desenvolvido em três etapas: 1. Etapa pré-estimulação (Momento 1) - os pré-escolares produziram a primeira narrativa autônoma a partir de uma sequência de figuras e a segunda narrativa autônoma após tutela do adulto; 2. Etapa de estimulação - foi realizada a leitura de histórias infantis em grupo, semanalmente, durante dez semanas; 3. Etapa pós-estimulação (Momento 2) - foi repetido o procedimento da primeira etapa. A análise dos resultados considerou: a ocorrência de eventos centrais e secundários; a conduta justificativa/explicativa, classificada segundo causas físicas, regras morais/sociais e estado interno; a expressão e retificação de falsas crenças, analisadas por meio da conduta justificativa/explicativa de estado interno. RESULTADOS: Houve aumento na ocorrência de eventos centrais no Momento 2, e após a tutela, com decréscimo de eventos secundários comparando-se os dois momentos e a presença da tutela. Em relação à conduta justificativa/explicativa, não houve diferenças para as justificativas do tipo físico, regras sociais/morais e estado interno. A conduta justificativa/explicativa do tipo estado interno foi a tipologia predominantemente encontrada em todas as narrativas. CONCLUSÃO: A leitura de histórias infantis e a tutela do adulto contribuem para o aumento da ocorrência de eventos nas narrativas autônomas. Não há variação na tipologia da conduta justificativa/explicativa nas narrativas. A tipologia de conduta justificativa/explicativa de estado interno é predominantemente utilizada pelos pré-escolares.