4 resultados para Myeloradiculopathy
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Background Perimedullary arteriovenous fistulas (PMAVFs) are rare spinal lesions and even more uncommon in children. Objective The aim of this study was to document rare occurrences of this type of arteriovenous malformation in six children treated at our institution. Methods The clinical data, radiological findings, and treatment in six cases of PMAVFs were reviewed. Six patients with PMAVFs were managed at our institution over a 5-year period. The patients (four girls and two boys), ranging in age from 6 to 15 years, presented with initially fluctuating, and eventually permanent and progressive, sudden-onset paraparesis, sensory disturbances, and sphincter dysfunction. The duration of symptoms before diagnosis ranged from 1 week to 13 years. Results All the patients underwent magnetic resonance imaging and spinal selective angiography, which demonstrated the characteristic imaging of an arteriovenous fistula. Embolization of the arteriovenous fistula was initially attempted in three patients with successful occlusion of the fistula in two. For the remaining cases, open surgery was performed, with complete occlusion of the fistula. There was no morbidity, regardless of the treatment performed. All the patients experienced neurological improvement after treatment. Conclusions No specific clinical or radiological characteristic of PMAVFs in the pediatric population was observed when our series was compared with a general series. Early diagnosis and timing of the therapeutic intervention seemed to avoid the development of irreversible ischemic myeloradiculopathy and prevented hemorrhage. Treatment for PMAVFs is difficult to standardize because these are extremely rare lesions with different angioarchitecture configurations.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia espondilótica cervical na produção de melhora neurológica pós-operatória, aferida em pontos pela escala da JOA e taxa de recuperação e as complicações do tratamento. MÉTODOS: Análise dos prontuários e os exames de imagem de 200 indivíduos submetidos a tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia cervical no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A avaliação clínica foi quantificada pela escala da JOA, com média de segmento de 06 anos e 08 meses. RESULTADOS: Evidenciou-se melhora neurológica pós-operatória nas vias anterior e posterior, exceto nas laminectomias sem fusão, onde houve piora neurológica tardia. A via anterior mostrou um significante maior índice de complicações, relacionados a déficit de fusão intervertebral, deslocamento de enxerto, síndrome de disco adjacente, disfonia, disfagia, o mau posicionamento de enxerto e placas, lesão de raiz nervosa e significativo maior índice de re-intervenção cirúrgica. Na via posterior maior ocorrência de instabilidade em cifose pós-operatória na laminectomia, não sendo observada na laminoplastia, esta última com índices semelhantes aos encontrados na via anterior. Não houve melhora da dor axial nas laminoplastias e houve piora nas laminectomias, enquanto que nas discectomias e corpectomias houve significativa melhora do sintoma. CONCLUSÃO: As vias anterior e posterior foram eficazes em produzir melhora neurológica, exceto as laminectomias sem fusão. A via anterior produziu mais complicações, mas trata melhor a dor.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar os fatores clínicos dos indivíduos, fatores sociais, ambientais e dos exames de imagem que se correlacionam ao resultado final de melhora neurológica em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da mielopatia espondilótica cervical. MÉTODOS: A avaliação clínica foi quantificada pela escala deficitária da JOA. Analisamos 200 casos de mielorradiculopatia cervical, operados no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A média de segmento foi de 06 anos e 08 meses. A análise radiológica foi baseada nos critérios de instabilidade de White e scala de Kellgren. RESULTADOS: Em 80% houve melhora, 14% estabilização e em 6% piora do quadro neurológico. A piora neurológica não foi associada com nenhum fator clínico, ambiental ou de imagem. A melhora neurológica foi diretamente proporcional a menor idade na cirurgia, ausência de co-morbidade, sinal de Hoffman, atrofia muscular, hipersinal medular na RNM, menor período de evolução pré-operatório, melhor status neurológico pré-operatório e inversamente proporcional ao diâmetro AP do canal medular e multiplicidade de compressões. Identificou-se associação com o tabagismo. Mais de 70 anos, evolução superior a 24 meses, atrofia muscular, pontuação JOA igual ou inferior a sete pontos e diâmetro AP do canal inferior ou igual a seis mm não foram associado à melhora.