6 resultados para Motori due tempi supercharger alta quota simulazione GT-POWER

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.

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Background: The role of an impaired estimated glomerular filtration rate (eGFR) at hospital admission in the outcome of acute kidney injury (AKI) after acute myocardial infarction (AMI) has been underreported. The aim of this study was to assess the influence of an admission eGFR<60 mL/min/1.73 m(2) on the incidence and early and late mortality of AMI-associated AKI. Methods: A prospective study of 828 AMI patients was performed. AKI was defined as a serum creatinine increase of >= 50% from the time of admission (RIFLE criteria) in the first 7 days of hospitalization. Patients were divided into subgroups according to their eGFR upon hospital admission (MDRD formula, mL/min/1.73 m(2)) and the development of AKI: eGFR >= 60 without AKI, eGFR<60 without AKI, eGFR >= 60 with AKI and eGFR<60 with AKI. Results: Overall, 14.6% of the patients in this study developed AKI. The admission eGFR had no impact on the incidence of AKI. However, the admission eGFR was associated with the outcome of AMI-associated AKI. The adjusted hazard ratios (AHR, Cox multivariate analysis) for 30-day mortality were 2.00 (95% CI 1.11-3.61) for eGFR, 60 without AKI, 4.76 (95% CI 2.45-9.26) for eGFR >= 60 with AKI and 6.27 (95% CI 3.20-12.29) for eGFR, 60 with AKI. Only an admission eGFR of <60 with AKI was significantly associated with a 30-day to 1-year mortality hazard (AHR 3.05, 95% CI 1.50-6.19). Conclusions: AKI development was associated with an increased early mortality hazard in AMI patients with either preserved or impaired admission eGFR. Only the association of impaired admission eGFR and AKI was associated with an increased hazard for late mortality among these patients.

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Osteogenesis imperfecta (OI) is a Mendelian disease with genetic heterogeneity characterized by bone fragility, recurrent fractures, blue sclerae, and short stature, caused mostly by mutations in COL1A1 or COL1A2 genes, which encode the pro-alpha 1(I) and pro-alpha 2(I) chains of type I collagen, respectively. A Brazilian family that showed variable expression of autosomal dominant OI was identified and characterized. Scanning for mutations was carried out using SSCP and DNA sequence analysis. The missense mutation c.3235G>A was identified within exon 45 of the COL1A1 gene in a 16-year-old girl diagnosed as having OI type I; it resulted in substitution of a glycine residue (G) by a serine (S) at codon 1079 (p.G1079S). The proband's mother had the disease signs, but without bone fractures, as did five of nine uncles and aunts of the patient. All of them carried the mutation, which was excluded in four healthy brothers of the patient's mother. This is the first description in a Brazilian family with OI showing variable expression; only one among seven carriers for the c.3235G>A mutation developed bone fractures, the most striking clinical feature of this disease. This finding has a significant implication for prenatal diagnosis in OI disease.

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The hyperinsulinism/hyperammonemia (HI/HA) syndrome is a rare autosomal dominant disease manifested by hypoglycemic symptoms triggered by fasting or high-protein meals, and by elevated serum ammonia. HI/HA is the second most common cause of hyperinsulinemic hypoglycemia of infancy, and it is caused by activating mutations in GLUD1, the gene that encodes mitochondrial enzyme glutamate dehydrogenase (GDH). Biochemical evaluation, as well as direct sequencing of exons and exon-intron boundary regions of the GLUD1 gene, were performed in a 6-year old female patient presenting fasting hypoglycemia and hyperammonemia. The patient was found to be heterozygous for one de novo missense mutation (c.1491A>G; p.Il497Met) previously reported in a Japanese patient. Treatment with diazoxide 100 mg/day promoted complete resolution of the hypoglycemic episodes. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(8):485-9

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Defects of mitochondrial protein synthesis are clinically and genetically heterogeneous. We previously described a male infant who was born to consanguineous parents and who presented with severe congenital encephalopathy, peripheral neuropathy, myopathy, and lactic acidosis associated with deficiencies of multiple mitochondrial respiratory-chain enzymes and defective mitochondrial translation. In this work, we have characterized four additional affected family members, performed homozygosity mapping, and identified a homozygous splicing mutation in the splice donor site of exon 2 (c.504+1G>A) of RMND1 (required for meiotic nuclear division-1) in the affected individuals. Fibroblasts from affected individuals expressed two aberrant transcripts and had decreased wild-type mRNA and deficiencies of mitochondrial respiratory-chain enzymes. The RMND1 mutation caused haploinsufficiency that was rescued by overexpression of the wild-type transcript in mutant fibroblasts; this overexpression increased the levels and activities of mitochondrial respiratory-chain proteins. Knockdown of RMND1 via shRNA recapitulated the biochemical defect of the mutant fibroblasts, further supporting a loss-of-function pathomechanism in this disease. RMND1 belongs to the sif2 family, an evolutionary conserved group of proteins that share the DUF155 domain, have unknown function, and have never been associated with human disease. We documented that the protein localizes to mitochondria in mammalian and yeast cells. Further studies are necessary for understanding the function of this protein in mitochondrial protein translation.

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OBJECTIVE: To analyze the costs of human immunodeficiency virus (HIV) outpatient treatment for individuals with different CD4 cell counts in the Brazilian public health system, and to compare to costs in other national health systems. METHODS: A retrospective survey was conducted in five public outpatient clinics of the Brazilian national HIV program in the city of São Paulo. Data on healthcare services provided for a period of one year of HIV outpatient treatment were gathered from randomly selected medical records. Prices of inputs used were obtained through market research and public sector databases. Information on costs of HIV outpatient treatment in other national health systems were gathered from the literature. Annual costs of HIV outpatient treatment from each country were converted into 2010 U.S. dollars. RESULTS: Annual cost of HIV outpatient treatment for the Brazilian national public program was US$ 2,572.92 in 2006 in São Paulo, ranging from US$ 1,726.19 for patients with CD4 cell count > 500 to US$ 3,693.28 for patients with 51 < CD4 cell count < 200. Antiretrovirals (ARVs) represented approximately 62.0% of annual HIV outpatient costs. Comparing among different health systems during the same period, HIV outpatient treatment presented higher costs in countries where HIV treatment is provided by the private sector. CONCLUSION: The main cost drivers of HIV outpatient treatment in different health systems were: ARVs, other medications, health professional services, and diagnostic exams. Nevertheless, the magnitude of cost drivers varied among HIV outpatient treatment programs due to health system efficiency. The data presented may be a valuable tool for public policy evaluation of HIV treatment programs worldwide.