3 resultados para Morin, Edgar, 1921-
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
O objetivo deste texto é evidenciar a importância da ideia de corpo para a reflexão sobre o ambiente da improvisação musical. Este tipo de prática em tempo real que parte de uma relação direta dos músicos com os seus instrumentos sem a mediação de uma partitura tem como ponto de partida inevitável o corpo dos improvisadores envolvidos. O corpo funciona tanto como um fator de reprodução de possíveis – refletindo os limites do próprio corpo (repetição) - quanto como um potencializador de produção de virtualidades – fundamentados numa expansão destes limites (diferença). Trata-se então de examinar, no agenciamento da improvisação, como o corpo pode ser entendido como detentor deste duplo dinamismo e, neste contexto, que tipo de relacionamento pode estabelecer com a matéria sonora. Procuraremos também estabelecer o papel das ideias de desejo e prazer na configuração deste dinamismo e relacionar esta reflexão com as propostas de improvisação livre e idiomática. Para esta discussão serão utilizados alguns conceitos formulados por Gilles Deleuze como território e linha de fuga, as reflexões de Paul Zumthor sobre corpo, oralidade e performance e as discussões epistemológicas de Edgar Morin sobre o conhecimento e a cultura
Resumo:
This study aims to understand the experience of adolescents with cancer, family and the health team regarding death in the healthcare context, in the light of Edgar Morin's proposed theoretical framework of complexity. Participants were 12 adolescents, 14 relatives and 25 health professionals. The interview was used for data collection. The discussion of data was guided by the dialogic life-death in the context of care to adolescents with cancer. It was observed that the singularity in the way the adolescent experiences time and faces death and the possibility that the family will lose a loved one may not be in accordance with the care the health team offers, considering structural, organizational and affective aspects. It is not enough for the team just to rationally make choices on the use of diagnostic-therapeutic devices, in line with predefined moments in the disease. Instead, a contextualized and sensitive understanding of each situation is needed.