3 resultados para Modelo de crescimento e produção
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Segundo Canem e Williamson (1998), o planejamento do layout é importante, pois normalmente representa os maiores e mais caros recursos da organização. Além disso, a localização e disposição física dos equipamentos no chão de fábrica têm impacto em diversos fatores como nível de estoque em processo, tamanho dos lotes de transferência, dificuldade no gerenciamento das atividades, movimentação de pessoas e produtos, entre outros. Portanto, o estudo de conceitos de arranjo físico e o desenvolvimento de modelos de projeto do layout, que visem a otimização dos recursos de produção, são de vital importância na busca pela melhoria dos sistemas produtivos. Neste contexto, este artigo apresenta um novo modelo de projeto de layout, para ambientes job shop com ampla variedade de peças. O modelo foi desenvolvido durante uma pesquisa de doutorado e foi aplicado em algumas empresas do setor metal mecânico. Os resultados obtidos comprovaram a eficiência do modelo projetado. O objetivo do modelo consiste em conduzir a equipe de projeto de layout a desenvolver alternativas de arranjo físico que estejam em consonância com conceitos e princípios da filosofia de produção enxuta. Vale ressaltar novamente que o modelo foi desenvolvido para ambientes com alta variedade de peças, ambientes esses em que, devido à dificuldade em se projetar o arranjo físico, as empresas terminam por adotar o layout funcional, conceito esse de arranjo físico que apresenta sérios problemas como excesso de transporte, altos níveis de estoques em processo, etc.
Resumo:
A produção de mudas é um dos pontos cruciais nos empreendimentos florestais e diversos trabalhos procuraram identificar o método mais adequado de produção. Neste estudo, avaliou-se o uso da espuma fenólica na substituição de recipientes e de substrato na produção de mudas clonais de eucalipto. Foram implantados quatro experimentos, sendo dois de viveiro (experimentos 1 e 2) e dois de campo (experimentos 3 e 4) em locais e períodos distintos. Todos os experimentos foram compostos por quatro tratamentos: 1 - tubete de 55 cm³ + substrato comercial; 2 - espuma pequena (60 cm³); 3 - espuma média (75 cm³); e 4 - espuma grande (90 cm³). Nos experimentos, avaliouse a mortalidade das mudas e a biomassa do sistema radicular e da parte aérea. No experimento 1, as mudas produzidas nas espumas pequenas obtiveram menor índice de mortalidade (1%), enquanto no sistema convencional foi de 15% e observou-se superioridade na produção de biomassa aérea das mudas produzidas na espuma grande. No experimento 2, as mudas produzidas na espuma apresentaram maior sensibilidade ao excesso de água durante a fase de enraizamento, sendo a mortalidade de 40 % para os tratamentos com a utilização da espuma que foi superior ao tratamento convencional (16%). No experimento 3, conduzido no campo, não foi observada mortalidade das mudas ou diferenças na produção de biomassa entre os tratamentos. No experimento 4, observou-se maior resistência ao déficit hídrico nos tratamentos com as espumas média e grande e maior produção de biomassa aérea no tratamento com a espuma grande.
Resumo:
Objetivo: Estabelecer um padrão de crescimento tumoral (volume) em ratos Wistar submetidos ao modelo C6 de glioblastoma multiforme por meio de imagens de ressonância magnética para posterior verificação de redução de volume tumoral com a terapia de magnetohipertermia. Métodos: Para o modelo C6, utilizamos ratos Wistar, machos, jovens, pesando entre 250 e 300 g. Após anestesiados (cetamina 55 mg/kg e xilazina 11 mg/kg) foram injetadas estereotaxicamente células tumorigênicas linhagem C6 suspensas em meio de cultura (105 células em 10 µL) no córtex frontal direito (coordenadas a partir do bregma: anteroposterior = 2,0 mm; látero-lateral = 3,0 mm; profundidade = 2,5 mm) com uma seringa Hamilton. No Grupo Controle, houve a injeção do meio de cultura sem as células. Posteriormente, foram feitas imagens mediante a técnica de imagem por ressonância magnética em 14, 21 e 28 dias após a injeção em um escâner de imagem por ressonância magnética 2.0 T (Bruker BioSpec, Germany). Para o exame, os animais foram anestesiados com cetamina 55 mg/kg e xilazina 11 mg/kg. Multifatias coronais foram adquiridas utilizando uma sequência spin-echo padrão com os seguintes parâmetros: TR/TE = 4,000 ms/67,1 ms, FOV = 3,50, Matrix 192, slice thickness = 0,4 mm e slice separation = 0 mm. Resultados: A análise das imagens de ressonância magnética do tumor possibilitou a clara visualização da massa tumoral, sendo possível ainda estabelecer parâmetros de volume tumoral nos diferentes dias analisados. O volume de 14 dias após a indução do foi de 13,7 ± 2,5 mm3 . Aos 21 dias, o volume alcançado foi de 31,7 ± 6,5 mm3 e, aos 28 dias, a massa tumoral atingiu 122,1 ± 11,8 mm3 . Conclusão: Estes resultados mostraram a possiblidade de avaliação do volume tumoral no modelo C6 em ratos, o que possibilitará, no futuro, a aplicação da terapia de magnetohipertermia bem como verificação de seus resultados.