6 resultados para Medicamentos - Efeitos colaterais

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Background: Stigmatization is an important issue in the treatment and course of schizophrenia. The maintenance of stigmatizing attitudes may be related to socio-cultural factors. Objectives: To compare stigmatizing attitudes of mental health professionals in the culturally diverse countries Brazil and Switzerland. Methods: We analyzed data of two broad stigmatization surveys from Switzerland and Brazil by focusing on the social distance and attitudes of mental health professionals towards the acceptance of side effects of psychopharmacological treatment. Results: Swiss mental health professionals showed significantly higher levels of social distance than their Brazilian counterparts. There was also a weak effect of age as well as an interaction effect between origin and age. With respect to the acceptance of side effects, the effect of origin was rather weak. With the exception of drug dependence, Swiss professionals' acceptance of long-lasting side effects was significantly higher than for their counterparts in Brazil. Discussion: The strong association between origin and social distance may be related to the socio-cultural background of the mental health professionals. In comparison with Switzerland, Brazil is very heterogeneous in terms of ethnicity and socio-economic structure. The distinct acceptance of side effects may additionally be related to the more sophisticated medicaments (i.e. new generation of antipsychotic drugs) commonly used in Switzerland. Hengartner MP, et al. / Rev Psiq Clin. 2012;39(4):115-21

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Os autores descrevem a aplicação de terapia fotodinâmica com cloridrato de aminolevulinato de metila (Metivix®) em uma paciente com carcinoma basocelular padrão misto (nodular e infiltrativo) em pálpebra inferior de olho direito. Os efeitos colaterais sobre o olho foram avaliados semanalmente. Foi submetida à biòpsia incisional com punch de 2 mm para controle de cura após 12 semanas de tratamento. O anátomopatológico revelou ausência de neoplasia. O tratamento padrão ouro reconhecido mundialmente é a exérese da lesão, porém a terapia fotodinâmica com cloridrato de aminolevulinato de metila (MAL) surge como uma opção terapêutica à cirurgia.

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INTRODUÇÃO: O controle da obesidade mórbida pode ser realizado através da cirurgia bariátrica que leva à restrição e/ou à má-absorção de alimentos. O objetivo dessa revisão foi identificar consequências desse procedimento e suas repercussões na saúde bucal. MÉTODO: Foi realizada busca na Biblioteca Virtual em Saúde, sendo incluídos artigos com relação direta ou indireta entre cirurgia bariátrica e saúde bucal e publicados nos últimos dez anos. RESULTADOS: Verificaram-se algumas complicações decorrentes dessa operação, como regurgitação crônica e deficiências nutricionais, que podem trazer repercussões na cavidade bucal como erosão dentária, perda óssea e cárie dentária. Por outro lado, existem consequências positivas como controle da diabetes, da apnéia e melhora da auto-estima, que tornam os pacientes menos susceptíveis à complicações na cavidade oral, como xerostomia e doença periodontal. CONCLUSÃO: A manutenção da saúde bucal adequada em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica contribui para o sucesso após a operação, resguardando os benefícios e minimizando os efeitos colaterais.

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OBJETIVOS: Relatamos os resultados de um estudo de coorte retrospectivo envolvendo 139 pacientes com dermatomiosite, conduzido de 1991 a 2011. MÉTODOS: Todos os pacientes preenchiam pelo menos quatro dos cinco critérios de Bohan and Peter (1975). RESULTADOS: A média de idade dos pacientes no início da doença foi de 41,7 ± 14,1 anos, e a duração da doença foi de 7,2 ± 5,2 anos. A amostragem constitui-se de 90,2% de indivíduos brancos, 79,9% do gênero feminino. Sintomas constitucionais foram detectados em menos da metade dos casos. Envolvimentos cutâneo e articular ocorreram em 95,7% e 41,7% dos pacientes, respectivamente. Em 48,2% dos pacientes foram apresentadas pneumopatia incipiente, opacidades em "vidro fosco" e/ou fibrose pulmonar. Todos os pacientes receberam prednisona (1 mg/kg/dia) e 51,1% receberam também metilprednisolona intravenosa (1 g/dia por três dias). Vários imunossupressores foram usados como poupadores de corticosteroide de acordo com tolerância, efeitos colaterais e/ou refratariedade. Houve recidiva de doença (clínica e/ou laboratorial) em 53,2% dos casos; 76,3% permaneceram em remissão no momento do estudo. A taxa de infecção grave foi de 35,3%, com o predomínio de herpes zoster. Houve 15 (10,8%) casos de câncer, dos quais 12 foram confirmados em um período de um ano após o diagnóstico da doença. Houve ainda 16 óbitos (11,5%) cujas causas principais foram sepse/choque séptico (27,5%), pneumopatia atribuída à doença (31,3%), neoplasias (31,3%) e eventos cardiovasculares (12,5%). CONCLUSÕES: No presente trabalho, os dados clínico-laboratoriais foram semelhantes aos de outros grupos populacionais descritos na literatura, com diferenças mínimas quanto à frequência e às características das manifestações extramusculares.

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Devido às suas ações anabólicas, os esteroides anabolizantes (EAs) são usados por atletas para melhorar o desempenho físico, mas seu uso vem sendo crescente também entre indivíduos que praticam atividade física como forma de lazer, com o simples objetivo de melhorar a aparência física. Os usuários de EAs fazem uso de doses suprafisiológicas, que podem levar ao aparecimento de sérios efeitos colaterais, como os prejuízos cardiovasculares, o que faz do uso indiscriminado e abusivo um importante problema de saúde publica. Com isso, a presente revisão tem como objetivo despertar o interesse dos leitores e professores de Educação Física pelo EA e os perigos, muitas vezes ocultos, associados ao uso indiscriminado dessas drogas, principalmente sobre o sistema cardiovascular.

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Como breve análise do livro "Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos", esta resenha contextualiza a importância da publicação na crítica contemporânea à invenção de (psico)patologias e tratamentos a elas destinados. O livro logra, de forma extremamente rigorosa, desconstruir as "bases científicas" que sustentam o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), mostrando como a indústria farmacêutica vem ocultando sistematicamente os profundos efeitos colaterais do princípio ativo destinado a tratá-lo (o metilfenidato, presente na Ritalina® e Concerta®). Com textos de profissionais vinculados à saúde e educação, nas mais diferentes áreas do conhecimento, o livro representa uma notável coalizão de esforços em benefício da promoção dos direitos de crianças e adolescentes.