5 resultados para Mata-Hari, 1876-1917
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
As part of an ongoing revision of the family Gonyleptidac, we have identified many species that are synonyms of previously described species or misplaced in this family. This article summarizes these findings, adding previously unavailable information or correcting imprecise observations to justify the presented taxonomic changes. The following new familial or subfamilial assignments are proposed: Nemastygnus Roewer, 1929 and Taulisa Roewer, 1956 are transferred to Agoristenidae, Agoristeninae; Napostygnus Roewer, 1929 to Cranaidae; Ceropachylinus peruvianus Roewer, 1956 and Pirunipygus Roewer, 1936 are transferred to Gonyleptidae, Ampycinae; Gyndesops Roewer, 1943, Haversia Roewer, 1913 and Oxapampeus Roewer, 1963 are transferred to Gonyleptidae, Pachylinae. The following generic synonymies are proposed for the family Gonyleptidae: Acanthogonyleptes Mello-Leitao, 1922 = Centroleptes Roewer, 1943; Acrographinotus Roewer, 1929 = Unduavius Roewer, 1929; Gonyleptes Kirby, 1819 = Collonychium Bertkau, 1880; Mischonyx Bertkau, 1880 = Eugonyleptes Roewer, 1913 and Gonazula Roewer, 1930; Parampheres Roewer, 1913 = Metapachyloides Roewer, 1917; Pseudopucrolia Roewer, 19 12 = Meteusarcus Roewer, 1913; Haversia Roewer, 19 13 = Hoggellula Roewer, 1930. The following specific synonymies are proposed for the family Gonyleptidae: Acanthogonyleptes singularis (Mello-Leitao, 1935) = Centroleptes flavus Roewer, 1943, syn. n.; Geraeocormobius sylvarum Holmberg, 1887 = Discocyrtus serrifemur Roewer, 1943, syn. n.; Gonyleptellus bimaculatus (Sorensen, 1884) = Gonyleptes cancellatus Roewer, 1917, syn. n.; Gonyleptes atrus Mello-Leitao, 1923 = Weyhia brieni Giltay, 1928, syn. n.; Gonyleptes fragilis Mello-Leitao, 1923 = Gonyleptes banana Kury, 2003, syn. n.; Gonyleptes horridus Kirby, 1819 = Collonychium bicuspidatum Bertkau, 1880, syn. n., Gonyleptes borgmeyeri Mello-Leitao, 1932, syn. n., Gonyleptes curvicornis Mello-Leitao, 1932, syn. n., Metagonyleptes hamatus Roewer, 1913, syn. n. and Paragonyleptes simoni Roewer, 1930, syn. n.; Gonyleptes pustulatus Sorensen, 1884 = Gonyleptes guttatus Roewer, 1917, syn. n.; Haversia defensa (Butler, 1876) = Sadocus vallentini Hogg, 1913, syn. n.; Liogonyleptoides minensis (Piza, 1946) = Currala bahiensis Soares, 1972, syn. n.; Megapachylus grandis Roewer, 1913 = Metapachyloides almeidai Soares & Soares, 1946, syn. n.; Mischonyx cuspidatus (Roewer, 1913) = Gonazula gibbosa Roewer, 1930 syn. n.; Mischonyx scaber (Kirby, 1819) = Xundarava holacantha Mello-Leitao, 1927, syn. n.; Parampheres tibialis Roewer, 1917 = Metapachyloides rugosus Roewer, 1917, syn. n.; Parapachyloides uncinatus (Sorensen, 1879) = Goyazella armata Mello-Leitao, 1931, syn. n.; Pseudopucrolia mutica (Perry, 1833) = Meteusarcus armatus Roewer, 1913, syn. n. The following new combinations are proposed: Acrographinotus ornatus (Roewer, 1929), comb. n. (ex Unduavius); Gonyleptellus bimaculatus (Sorensen, 1884), comb. n. (ex Gonyleptes); Gonyleptes perlatus (Mello-Leitao, 1935), comb. n. (ex Moojenia); Mischonyx scaber (Kirby, 1819), comb. n. (ex Gonyleptes); and Neopachyloides peruvianus (Roewer, 1956), comb. n. (ex Ceropachylus). The following species of Gonyleptidae, Gonyleptinae are revalidated: Gonyleptes atrus Mello-Leitao, 1923 and Gonyleptes curvicornis (Roewer, 1913).
Resumo:
Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.
Resumo:
Behavioral data on Neotropical coenagrionids is still scanty, with very few studies on their reproductive behavior. Here we present the first description of the reproductive behavior of A. truncatum in a high density population in the Brazilian Neotropical savanna. The observations were made at a pond in an ecological reserve. Males remain at the water searching for females. Females remain in the surrounding vegetation and only approach the water to mate and oviposit. The mean duration of copulation was 25.6 +/- 3.26 minutes. Copulations are concentrated between 12:00 and 14:00 h (71%). Females oviposit in tandem with males, sometimes submerging to oviposit. Oviposition took 43.08 +/- 22.17 minutes. Female underwater oviposition seems to disrupt male guarding and females emerge from the water by themselves. Malemale interactions usually consist of chases and facing off. This damselfly species is apparently non-territorial, since males did not defend resources and searched for females in the area.
Resumo:
A full checklist of the species of Telebasis Selys, 1865, housed in the Brazilian collections Colecao Entomologica Prof. Jose Alfredo Pinheiro Dutra, Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio do Janeiro (DZRJ), and Museu de Zoologia, Universidade de Sao Paulo (MZSP) is presented. A total of 325 specimens representing 19 species were studied. Ten new records for Brazilian States were found for T. carmesina Calvert, 1909 (Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul), T. corallina (Selys, 1876) (Pernambuco), T. demarara (Williamson, 1917) (Maranhao), T. filiola (Perty, 1834) (Paraiba and Santa Catarina), T. gigantea Daigle, 2002 (Sao Paulo), T. inalata (Calvert, 1961) (Mato Grosso do Sul), T. pallida Machado, 2010 (Goias) and T. obsoleta (Selys, 1876) (Mato Grosso do Sul), as well as a new record of T. carminita Calvert, 1909 for Suriname. Telebasis pallida Machado, 2010 is redescribed and diagnosed based on 14 males collected near the type locality, and its genital ligula is described and illustrated for the first time. Furthermore, the status of the three species of the Telebasis racenisi Bick & Bick, 1995 complex is evaluated. Of these, Telebasis pareci Machado, 2010 syn. n. is proposed as junior subjective synonym of Telebasis lenkoi Machado, 2010, and a possible synonymy among the three species is discussed under T. racenisi. ((c) 2012 WILEY-VCH Verlag GmbH & Co. KGaA, Weinheim)
Resumo:
No Brasil, as Unidades de Conservação (UCs) são consideradas o pilar central para o desenvolvimento de estratégias nacionais de conservação da biodiversidade. Dentro dessa perspectiva, foram estudadas trinta unidades de conservação pertencentes ao Corredor Central da Mata Atlântica no Estado da Bahia, com o objetivo de identificar e analisar seu atual nível de implementação. Foi utilizada, com as devidas adaptações, a metodologia de Lemos de Sá e Ferreira (2000), a qual consiste na aplicação de uma escala de padrão, onde a variação de análise do nível de implementação obedece a um intervalo entre 0 a 5 pontos. Após obter os dados do nível de implementação foi utilizado o método de agregação de Ward para auxiliar a visualização das unidades de conservação estudadas quanto à dissimilaridade entre elas. Utilizou-se a classificação internacional proposta pela IUCN (International Union for Conservation of Nature) para que as UCs sejam comparáveis com trabalhos realizados em outros países. As UCs avaliadas estão nos grupos Ia, II, V e VI da IUCN. Conforme os resultados, 50% das unidades de conservação analisadas encontram-se razoavelmente implementadas, 40% insuficientemente implementadas, 6,7% apresentam-se como "parques de papel" e apenas 3,3% podem ser classificadas como satisfatoriamente implementadas. Essas áreas enfrentam problemas em sua regularização fundiária; apresentam deficiência em infraestrutura, recursos humanos e financeiros. Diante dos resultados, fica evidente a recorrência do fato de que as unidades de conservação em estudo necessitam ser efetivamente implementadas. Para que isso ocorra, as políticas ambientais devem ser voltadas para ações com objetivos de consolidar essa estratégia de conservação.