3 resultados para MASS MEDIA LAW

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A pesquisa latino-americana de comunicação lembra uma ilha isolada, indiferente aos grandes debates filosófico- comunicacionais do século 20. Martín-Barbero ainda pensa segundo o modelo das totalidades e das hegemonias. Estudar a comunicação, para ele, é intervir, agir socialmente, e o processo comunicacional não está no ato de se assistir a TV, mas nas trocas que o receptor faz, lá fora, com sua comunidade. Néstor Canclini, trabalhando com arte e cultura popular, é mais realista, vê o consumo como feito da cumplicidade entre a sociedade civil e o Estado. Critica os que enaltecem os objetos da arte popular e se esquecem dos homens e de seus processos. Guillermo Orozco segue Martín-Barbero e critica as pesquisas que se ocupam do ato comunicacional específico. É alguém que busca a ressurreição dos agentes que vão esclarecer as pessoas como assistir “corretamente” à TV

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We report the first tungsten isotopic measurements in stardust silicon carbide (SiC) grains recovered from the Murchison carbonaceous chondrite. The isotopes (182,183,184,186)Wand (179,180)Hf were measured on both an aggregate (KJB fraction) and single stardust SiC grains (LS+ LU fraction) believed to have condensed in the outflows of low-mass carbon-rich asymptotic giant branch (AGB) stars with close-to-solar metallicity. The SiC aggregate shows small deviations from terrestrial (= solar) composition in the (182)W/(184)Wand (183)W/(184)Wratios, with deficits in (182)W and (183)W with respect to (184)W. The (186)W/(184)W ratio, however, shows no apparent deviation from the solar value. Tungsten isotopic measurements in single mainstream stardust SiC grains revealed lower than solar (182)W/(184)W, (183)W/(184)W, and (186)W/(184)W ratios. We have compared the SiC data with theoretical predictions of the evolution of W isotopic ratios in the envelopes of AGB stars. These ratios are affected by the slow neutron-capture process and match the SiC data regarding their (182)W/(184)W, (183)W/(184)W, and (179)Hf/(180)Hf isotopic compositions, although a small adjustment in the s-process production of (183)W is needed in order to have a better agreement between the SiC data and model predictions. The models cannot explain the (186)W/(184)W ratios observed in the SiC grains, even when the current (185)W neutron-capture cross section is increased by a factor of two. Further study is required to better assess how model uncertainties (e. g., the formation of the (13)C neutron source, the mass-loss law, the modeling of the third dredge-up, and the efficiency of the (22)Ne neutron source) may affect current s-process predictions.

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CONTEXTO: O estigma que pesa sobre as doenças psiquiátricas é o mais forte impedimento para que o paciente busque tratamento, mais até que a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. A esquizofrenia também é a doença mais usada hoje como metáfora na mídia, aparecendo rotineiramente associada a crimes e violência. OBJETIVOS: Avaliação da presença do estigma estrutural na mídia brasileira por meio do levantamento de notícias em imprensa e internet que utilizam o termo "esquizofrenia" e correlatos ("esquizofrênico/a") sob três aspectos: (a) uso médico e científico; (b) atribuição do diagnóstico de esquizofrenia a suspeitos de crimes com pouco ou nenhum rigor médico ou científico; (c) uso metafórico. MÉTODOS: O estudo foi realizado em três etapas: levantamento de notícias, classificação dos itens encontrados e análise do contexto em que foram publicados. O levantamento foi realizado em dois períodos - 2008 e 2011 -, sendo o primeiro restrito ao jornal Folha de S. Paulo e o segundo ampliado para os portais dos principais veículos impressos brasileiros. RESULTADOS: Foram encontrados 229 textos, distribuídos da seguinte forma: 89 (39%) registros em ciência e saúde, com tendência à impessoalidade; 62 (27%) registros em crime e violência, em que o "diagnóstico" de esquizofrenia é feito por leigos e "corroborado" por uma arqueologia da vida do suspeito que arrola toda sorte de comportamentos fora de padrão; 78 (34%) de uso metafórico, sempre de caráter depreciativo. CONCLUSÕES: A maioria dos textos encontrados (a) não dá voz ao portador de esquizofrenia e a seu sofrimento, (b) banaliza a doença psiquiátrica ao empregá-la fora de contexto para caracterizar decisões políticas e econômicas contraditórias ou de caráter duvidoso e (c) reforça o estigma que pesa sobre o portador de esquizofrenia ao personalizá-lo apenas nos raros casos de violência em que se supõe seu diagnóstico.