A new dwarf species of Proceratophrys Miranda-Ribeiro, 1920 (Anura, Cycloramphidae) from the highlands of Chapada Diamantina, Bahia, Brazil

A new species of Proceratophrys is described from the highlands of northeastern Brazil. Molecular and morphological data suggests that Proceratophrys redacta sp. nov. is sister to P. minuta, and related to P. schirchi and P. cristiceps. The new species is diagnosed by its small size, absence of rostral and palpebral appendages, sagittal ridges interrupted, absence of postocular swellings, snout vertical in profile and dorsal coloration lacking distinct ocelli. The new species represents another example of endemism for the genus Proceratophrys in Chapada Diamantina region, and of another appendageless small-sized species associated with highlands. The phylogenetic results indicate that current morphological groupings in Proceratophrys may not represent natural groups.

The Compositional Aesthetic of Rodolfo Coelho de Souza in Paradise Station: an analysis

This article focuses on the compositional aesthetics of Rodolfo Coelho de Souza (1952-), a Brazilian fine art composer and active researcher, whose concerns surpasses the musical composition isolated from the social communication aspect. This is particularly evident in his piece Paradise Station, which, when analyzed, features the structural depth of its compositional process without disregarding the dialog with the listener and the Brazilian character, according to pitch, rhythm, texture, timbre and dynamics. The present analysis reveals a modular structure based on set classes, worked through a transformation network, which follows the David Lewin model.

Avalia����o da mucosa sinusal do coelho �� presen��a de implante biodegrad��vel

Pensando em melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doen��as do humor v��treo, os oftalmologistas come��aram a utilizar recentemente implantes biodegrad��veis com corticoide. Estes mesmos implantes podem ser uma alternativa no tratamento da RSC e, para isso, realizamos um estudo experimental em seios maxilares de coelhos. OBJETIVO: Avaliar histologicamente a mucosa de seio maxilar de coelhos ap��s a coloca����o de implante biodegrad��vel de prednisolona. M��TODO: Dezoito coelhos foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo 1: no seio maxilar esquerdo foi inserido um implante biodegrad��vel com prednisolona; Grupo 2: No seio maxilar esquerdo foi inserido um implante biodegrad��vel sem medica����o. Os seios maxilares do lado direito serviram como controle. Ap��s 7, 14 e 28 dias foram escolhidos aleatoriamente tr��s coelhos de cada grupo e a resposta tecidual inflamat��ria foi avaliada. RESULTADOS: Foi encontrada diferen��a n��o significativa de inflama����o na mucosa, quando comparamos o grupo de coelhos que receberam implantes com e sem medica����o com o grupo controle; ou quando comparamos o grupo que recebeu implante com prednisolona com o grupo que recebeu implante sem medica����o. CONCLUS��O: N��o foram observados sinais de toxicidade ou inflama����o na mucosa do seio maxilar do coelho �� presen��a do implante com ou sem prednisolona.

A sala de aula foi o meu mundo: a carreira do magist��rio em S��o Paulo (1920-1950)

Nas primeiras d��cadas do s��culo XX, d��-se a implanta����o, a expans��o e a estrutura����o do sistema p��blico de ensino paulista republicano. A cria����o de uma rede de escolas impulsiona a organiza����o da carreira docente pela necessidade de forma����o de professores capazes de tornar tal expans��o mais eficiente. Nesse per��odo, foi estabelecido um conjunto de leis que normatizavam o exerc��cio da profiss��o, fazendo dos professores funcion��rios do Estado. Ao lado da organiza����o do sistema educativo, portanto, foi-se organizando tamb��m a profiss��o docente. Objetiva-se, aqui, problematizar a carreira e o trabalho docente em S��o Paulo a partir da experi��ncia e da trajet��ria da professora paulista Botyra Camorim, tomando seu itiner��rio como representativo, pois a identidade de uma classe, de uma profiss��o, n��o pode ser considerada evidente independentemente das trajet��rias dos membros que a comp��em. Nesse movimento, acompanhar os fios de tal itiner��rio particular, inserido em meadas de rela����es, permitiu perceber a multiplicidade das experi��ncias docentes, a pluralidade dos contextos de refer��ncia e as tens��es que configuram limites e possibilidades ao fazer cotidiano. O confronto de fontes prim��rias - autobiografias, romances e contos escritos por Botyra Camorim - com a legisla����o, textos de educadores e pesquisas evidenciou que n��o se deve perseguir apenas a uniformidade e a homogeneiza����o dos professores, pois os significados atribu��dos ao trabalho docente e os modos de vivenci��-lo ou execut��-lo n��o s��o perenes, mas est��o intimamente relacionados com as condi����es espa��o-temporais de exerc��cio da profiss��o.

Entre antropologia e medicina: uma an��lise dos estudos antropol��gicos de ��lvaro Fr��es da Fonseca nas d��cadas de 1920 e 1930

O m��dico e antrop��logo ��lvaro Fr��es da Fonseca percorreu v��rias cidades do Brasil durante sua trajet��ria profissional, na primeira metade do s��culo XX. Atuou no magist��rio na cadeira de Anatomia M��dico-Cir��rgica, nas Faculdades de Medicina de Porto Alegre, da Bahia e do Rio de Janeiro. Como antrop��logo, exerceu atividades no Museu Nacional do Rio de Janeiro e, j�� nos anos 1960, no Instituto de Antropologia Tropical da Faculdade de Medicina do Recife. Pretendo, neste artigo, resgatar a contribui����o do estudioso no campo antropol��gico, analisando algumas de suas pesquisas desenvolvidas no Laborat��rio de Antropologia do Museu Nacional e outras publicadas no peri��dico dessa institui����o entre os anos 1920 e 1930. Neste per��odo, ele congregou cientistas, desenvolveu e orientou v��rios trabalhos no ��mbito da antropologia f��sica e dos 'tipos antropol��gicos', voltando-se para o desenvolvimento de m��todos e ��ndices de classifica����o racial, ou seja, para a produ����o de conceitos e t��cnicas que orientavam a pr��tica antropol��gica. Refutou o racismo cient��fico do per��odo, motivo pelo qual as investiga����es desenvolvidas por Fr��es da Fonseca refletiram sobre o 'problema da ra��a' e a quest��o da mesti��agem em prol do futuro do Brasil.

Pungente vislumbre: a triste infalibilidade da culpa

O crime do professor de Matem��tica, de Clarice Lispector, aborda a necessidade inconsciente de puni����o advinda do sentimento de culpa, que constitui elemento inexor��vel da psique humana. O espelhamento do homem em seu animal o conduz �� aproxima����o de uma poss��vel consci��ncia deste transtorno, fato que culmina no irremiss��vel abandono do c��o. Com base nos ensaios O estranho e O mal-estar na civiliza����o, de Sigmund Freud, almeja-se entender a origem da dolente identifica����o entre estes dois personagens narrada no conto, bem como o corol��rio da cultura, respons��vel pela tristeza humana com a qual o professor irremediavelmente se coaduna.

Humoral autoimmune response heterogeneity in the spectrum of primary biliary cirrhosis

Objective To compare autoantibody features in patients with primary biliary cirrhosis (PBC) and individuals presenting antimitochondria antibodies (AMAs) but no clinical or biochemical evidence of disease. Methods A total of 212 AMA-positive serum samples were classified into four groups: PBC (definite PBC, n = 93); PBC/autoimmune disease (AID; PBC plus other AID, n = 37); biochemically normal (BN) individuals (n = 61); and BN/AID (BN plus other AID, n = 21). Samples were tested by indirect immunofluorescence (IIF) on rat kidney (IIF-AMA) and ELISA [antibodies to pyruvate dehydrogenase E2-complex (PDC-E2), gp-210, Sp-100, and CENP-A/B]. AMA isotype was determined by IIF-AMA. Affinity of anti-PDC-E2 IgG was determined by 8 M urea-modified ELISA. Results High-titer IIF-AMA was more frequent in PBC and PBC/AID (57 and 70 %) than in BN and BN/AID samples (23 and 19 %) (p < 0.001). Triple isotype IIF-AMA (IgA/IgM/IgG) was more frequent in PBC and PBC/AID samples (35 and 43 %) than in BN sample (18 %; p = 0.008; p = 0.013, respectively). Anti-PDC-E2 levels were higher in PBC (mean 3.82; 95 % CI 3.36���4.29) and PBC/AID samples (3.89; 3.15���4.63) than in BN (2.43; 1.92���2.94) and BN/AID samples (2.52; 1.54���3.50) (p < 0.001). Anti-PDC-E2 avidity was higher in PBC (mean 64.5 %; 95 % CI 57.5���71.5 %) and PBC/AID samples (66.1 %; 54.4���77.8 %) than in BN samples (39.2 %; 30.9���37.5 %) (p < 0.001). PBC and PBC/AID recognized more cell domains (mitochondria, nuclear envelope, PML/sp-100 bodies, centromere) than BN (p = 0.008) and BN/AID samples (p = 0.002). Three variables were independently associated with established PBC: high-avidity anti-PDC-E2 (OR 4.121; 95 % CI 2.118���8.019); high-titer IIF-AMA (OR 4.890; 2.319���10.314); antibodies to three or more antigenic cell domains (OR 9.414; 1.924���46.060). Conclusion The autoantibody profile was quantitatively and qualitatively more robust in definite PBC as compared with AMA-positive biochemically normal individuals.