3 resultados para Juste retour
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
OBJECTIVES: The purpose of the study was to acoustically compare the performance of children who do and do not stutter on diadochokinesis tasks in terms of syllable duration, syllable periods, and peak intensity. METHODS: In this case-control study, acoustical analyses were performed on 26 children who stutter and 20 aged-matched normally fluent children (both groups stratified into preschoolers and school-aged children) during a diadochokinesis task: the repetition of articulatory segments through a task testing the ability to alternate movements. Speech fluency was assessed using the Fluency Profile and the Stuttering Severity Instrument. RESULTS: The children who stutter and those who do not did not significantly differ in terms of the acoustic patterns they produced in the diadochokinesis tasks. Significant differences were demonstrated between age groups independent of speech fluency. Overall, the preschoolers performed poorer. These results indicate that the observed differences are related to speech-motor age development and not to stuttering itself. CONCLUSIONS: Acoustic studies demonstrate that speech segment durations are most variable, both within and between subjects, during childhood and then gradually decrease to adult levels by the age of eleven to thirteen years. One possible explanation for the results of the present study is that children who stutter presented higher coefficients of variation to exploit the motor equivalence to achieve accurate sound production (i.e., the absence of speech disruptions).
Resumo:
The purpose of this study was to investigate the exchange of disfluencies from function words to content words with age in Brazilian Portuguese speakers who do and do not stutter. Ninety stuttering individuals and 90 controls, native speakers of Brazilian Portuguese, were divided into three age groups (children, adolescents and adults). The study method involved analyzing the occurrence of stuttering on content and function words based on spontaneous speech samples. Results indicated that children tend to be more disfluent on function words. With the increase in age, teenagers and adults who stutter presented a higher number of disfluencies on content words. These findings support the current literature, indicating that with the aging process, there is an exchange of disfluencies from function to content words. This shift in the disfluency pattern may account for a more advanced type of stuttering. The study also demonstrated that disfluencies in Portuguese speakers follow the same pattern of shifting from function to content words with age as for English speakers.
Resumo:
A gagueira é uma desordem da comunicação oral que tem uma característica multidimensional. A predisposição biológica no desenvolvimento da gagueira ainda não é bem compreendida, mas contribuições genéticas para esta predisposição são reforçadas tanto por referências à agregação familial da gagueira, quanto à gagueira familial, que têm aparecido na literatura há mais de 70 anos. Assim, procuramos estabelecer uma revisão quanto aos prováveis fatores genéticos envolvidos com a manifestação da gagueira desenvolvimental persistente familial. A identificação de genes relacionados à gagueira, bem como de alterações em suas estruturas (por exemplo, mutações), contribuem significativamente para sua compreensão. O modelo exato de transmissão da herança genética para a gagueira ainda não está claramente definida e, provavelmente pode ser diferente entre diferentes famílias e populações. As análises genômicas demonstram, concomitantemente, a relevância dos componentes genéticos envolvidos e sua complexidade, sugerindo assim tratar-se de uma doença poligênica, na qual diversos genes de efeitos variados podem estar envolvidos com o aumento da susceptibilidade de ocorrência da gagueira. O clínico deverá estar alerta ao fato de que uma criança com histórico familial positivo para gagueira poderá ter uma forte tendência a desenvolver o distúrbio de forma crônica. É importante que o clínico esteja atento, de modo a fornecer às famílias orientações precisas sobre o distúrbio. As avaliações objetivas e os tratamentos controlados têm um papel muito importante para o domínio da evolução do distúrbio.