7 resultados para Jovens adolescentes

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Adolescentes e jovens constituem importante desafio para a construção da integralidade na Atenção Primária à Saúde (APS). Isso se deve à complexa apreensão e resposta ao conjunto de suas necessidades de saúde, decorrentes do processo de crescimento e desenvolvimento, próprio da fase, mas, sobretudo, dos aspectos socioculturais relacionados. O presente estudo buscou reconhecer alcances e limites em como o princípio da integralidade vem sendo operado em uma Unidade Básica de Saúde. Embora tenha sido possível identificar uma efetiva percepção da especificidade necessária à atenção à saúde desse grupo, também se verificaram importantes limitações relacionadas à construção de projetos de cuidado capazes de integrar as diversas finalidades do trabalho no cotidiano da Unidade, com destaque para a insuficiência de interações profissionais e setoriais, e fragilidades na comunicação de profissionais entre si e de profissionais e usuários.

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OBJETIVO: Identificar a influência de variáveis antropométricas sobre a insatisfação corporal (IC) e o comportamento alimentar inadequado (CAI) em atletas adolescentes competitivos. MÉTODOS: Participaram 580 jovens (464 meninos e 116 meninas) com idades entre 10 e 19 anos, de ambos os sexos. Aplicou-se o Body Shape Questionnaire para mensurar a IC. Utilizou-se o Eating Attitudes Test para avaliar CAI. Foram aferidas dobras cutâneas para estimar o percentual de gordura (%G). Mensuraram-se peso e estatura para calcular o IMC. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que a IC no sexo feminino foi modulada apenas pelo %G, ao contrário do sexo masculino, em que IMC e %G, juntos, explicaram parte de sua variância (p < 0,05). O CAI no sexo masculino foi pouco influenciado pelo %G. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que o %G foi a única variável que influenciou a IC em ambos os sexos. Ademais, os CAI em jovens atletas parecem não ser influenciados pelas características antropométricas mensuradas neste estudo.

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FUNDAMENTO: Estudos têm demonstrado que a desnutrição pré/pós-natal leva a um maior risco de doenças não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e obesidade na idade adulta. OBJETIVO: Determinar se os adolescentes com sobrepeso e desnutrição leve [escores-Z altura/idade (HAZ) na faixa de <-1 a > -2] têm pressão arterial mais elevada do que os indivíduos com sobrepeso e com estatura normal (HAZ > -1). MÉTODOS: Os participantes foram classificados como de baixa estatura leve ou de estatura normal, e estratificados de acordo com os percentis de massa corporal para a idade, como sobrepeso, peso normal ou abaixo do peso. As pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram determinadas de acordo com as diretrizes e a gordura abdominal foi analisada por absorciometria de dupla emissão de raios-X. RESULTADOS: Indivíduos com baixa estatura leve e sobrepeso apresentaram valores mais elevados da PAD (p = 0,001) do que suas contrapartes de baixo peso (69,75 ± 12,03 e 54,46 ± 11,24 mmHg, respectivamente), mas semelhantes àqueles com IMC normal. Não foram encontradas diferenças nos valores de PAD em indivíduos normais, indivíduos com sobrepeso e com baixo peso entre os grupos de estatura normal. Foi encontrado um aumento na PAS (p = 0,01) entre os indivíduos com baixa estatura leve quando comparados os indivíduos com sobrepreso com suas contrapartes de baixo peso e IMC normal (114,70 ± 15,46, 97,38 ± 10,87 e 104,72 ± 12,24 mmHg, respectivamente). Embora não tenham sido observadas diferenças nas médias de PAS entre os grupos de baixa estatura leve e estatura normal, foi encontrado um intercepto significativo (p = 0,01), revelando maior PAS entre os indivíduos com baixa estatura leve. Houve correlação entre PAS e gordura abdominal (r = 0,42, ρ = 0,02) no grupo com baixa estatura leve. CONCLUSÃO: Indivíduos de baixa estatura leve com sobrepeso apresentaram maior PAS do que os de estatura normal e sobrepeso. Esses achados confirmam que a baixa estatura leve aumenta o risco futuro de hipertensão e essas alterações são evidentes em indivíduos jovens.

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Este trabalho verificou as percepções sobre a satisfação com a vida, o corpo e a saúde de adolescentes, cujas práticas se refletem na saúde bucal. Por meio de pesquisa qualitativa, jovens de Barueri/São Paulo foram entrevistados pela técnica do grupo focal. Seus discursos foram analisados pela análise de conteúdo. Os resultados indicam que a alimentação desses jovens é pouco balanceada; o cuidado com o corpo é sinônimo de banho e esportes, e a saúde bucal foi limitada à escovação; recorrem ao convênio pela demora do atendimento no posto de saúde. O conhecimento da percepção dos jovens sobre esses eixos pode contribuir para o aprimoramento das ações e do acesso aos meios de prevenção, tratamento e manutenção da saúde bucal.

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OBJETIVO: Conhecer as experiências e percepções de mães cujas filhas engravidaram durante a adolescência. MÉTODOS: Pesquisa de abordagem qualitativa, realizada em hospital de ensino na cidade de São Paulo, com coleta de dados realizada por meio de roteiro de entrevista semiestruturada e com participação de dez mães de adolescentes. RESULTADOS: Antes da gravidez, as mães orientaram as filhas a respeito da sexualidade, o que originou sentimentos de surpresa quando souberam da gravidez. Apesar disso, as mães fizeram-se presentes em todo o processo gravídicopuerperal. Não foram identificadas mudanças significativas no relacionamento familiar em função da gravidez precoce. CONCLUSÃO: A figura materna surge como representativa, tanto durante como após a gestação da adolescente, fato que propicia o suporte, a fim de que a adolescente tenha gestação mais segura e para que possa retomar seus projetos de vida.

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OBJETIVOS: Identificar as ocupações exercidas por adolescentes participantes de um programa social de atendimento para jovens e avaliar sua inserção na escola, após a entrada no mundo do trabalho. MÉTODOS: Estudo descritivo, quantitativo, realizado junto a um programa de apoio e atendimento aos jovens, por meio do qual 437 jovens trabalhadores foram entrevistados. RESULTADOS: A maioria era do gênero masculino (54%), com média de idade de 16 anos, cursando o ensino médio; trabalhavam como office boys (36,4%), auxiliares administrativos (25,4%), recepcionistas (16,0%) e no estacionamento rotativo (12,6%). Atraso escolar foi constatado em 95,8% dos indivíduos, indicando descompasso entre a série cursada e a idade cronológica; entretanto, o desempenho na escola pareceu não ter sido prejudicado pelo trabalho. CONCLUSÃO: Deve-se ter cautela ao introduzir o adolescente no mercado de trabalho, pois aspectos como cansaço, falta de tempo para estudar, entre outros, podem ter implicações nas atividades escolares.

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As DST/HIV e a gestação não-planejada entre jovens têm exigido o incremento da atenção em saúde sexual e reprodutiva, desafiando a formação profissional tradicional, os processos de trabalho e gestão na atenção primária. Este estudo etnográfico (observação e entrevistas) foi realizado em duas unidades básicas de município turístico do Estado do Rio de Janeiro, focalizando o trabalho das agentes comunitárias de saúde. As agentes abordavam a sexualidade jovem, principalmente das garotas; orientavam o fluxo de ações e influenciavam as estratégias de prevenção e cuidado, enfatizando "gravidez precoce" e "promiscuidade sexual". A saúde de jovens não era considerada integralmente, embora o trabalho das agentes constituísse uma tecnologia de processo com grande potencial na atenção à saúde sexual de jovens. A juventude se beneficia da atuação dessas profissionais, que podem ter seu saber prático mais valorizado. Sugere-se a formação em abordagens baseadas nos direitos humanos e na construção social da sexualidade.