6 resultados para INIQUIDADE SOCIAL
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
This study evaluates social inequalities in health according to level of schooling in the male population. This was a cross-sectional, population-based study with a sample of 449 men ranging from 20 to 59 years of age and living in Campinas, Sao Paulo State, Brazil. The chi-square test was used to verify associations, and a Poisson regression model was used to estimate crude and adjusted prevalence ratios. Men with less schooling showed higher rates of alcohol consumption and dependence, smoking, sedentary lifestyle during leisure time, and less healthy eating habits, in addition to higher prevalence of bad or very bad self-rated health, at least one chronic disease, hypertension, and other health problems. No differences were detected between the two schooling strata in terms of use of health services, except for dental services. The findings point to social inequality in health-related behaviors and in some health status indicators. However, possible equity was observed in the use of nearly all types of health services.
Resumo:
A ocupação do espaço geográfico é determinada historicamente pelo modelo socioeconômico e pelo dinamismo de suas relações sociais, políticas e ideológicas. O objetivo deste trabalho é avaliar a distribuição espacial e o efeito de indicadores socioeconômicos no adoecimento e morte por câncer de boca e orofaríngeo no Município de São Paulo, Brasil, no período de 1997 a 2008. Os dados foram coletados no Registro de Câncer de Base Populacional e no Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade - PRO-AIM e georreferenciados pelos softwares Terraview e GeoDa. O referencial teórico para avaliação dos resultados foi baseado na teoria de Milton Santos. As taxas de incidência apresentaram um índice de autocorrelação Global de Moran de 0,226 e as taxas de mortalidade de 0,337. A Incidência de câncer de boca e orofaríngeo não apresenta um padrão espacial bem definido no Município de São Paulo, mas é bastante desigual no que se refere à Mortalidade, concentrando as suas menores taxas na área central, mais rica e economicamente menos desigual.
Resumo:
A ocupação do espaço geográfico é determinada historicamente pelo modelo socioeconômico e pelo dinamismo de suas relações sociais, políticas e ideológicas. O objetivo deste trabalho é avaliar a distribuição espacial e o efeito de indicadores socioeconômicos no adoecimento e morte por câncer de boca e orofaríngeo no Município de São Paulo, Brasil, no período de 1997 a 2008. Os dados foram coletados no Registro de Câncer de Base Populacional e no Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade - PRO-AIM e georreferenciados pelos softwares Terraview e GeoDa. O referencial teórico para avaliação dos resultados foi baseado na teoria de Milton Santos. As taxas de incidência apresentaram um índice de autocorrelação Global de Moran de 0,226 e as taxas de mortalidade de 0,337. A Incidência de câncer de boca e orofaríngeo não apresenta um padrão espacial bem definido no Município de São Paulo, mas é bastante desigual no que se refere à Mortalidade, concentrando as suas menores taxas na área central, mais rica e economicamente menos desigual.
Resumo:
OBJECTIVE: To analyze cause-specifi c mortality rates according to the relative income hypothesis. METHODS: All 96 administrative areas of the city of Sao Paulo, southeastern Brazil, were divided into two groups based on the Gini coefficient of income inequality: high (>= 0.25) and low (<0.25). The propensity score matching method was applied to control for confounders associated with socioeconomic differences among areas. RESULTS: The difference between high and low income inequality areas was statistically significant for homicide (8.57 per 10,000; 95% CI: 2.60; 14.53); ischemic heart disease (5.47 per 10,000 [95% CI 0.76; 10.17]); HIV/AIDS (3.58 per 10,000 [95% CI 0.58; 6.57]); and respiratory diseases (3.56 per 10,000 [95% CI 0.18; 6.94]). The ten most common causes of death accounted for 72.30% of the mortality difference. Infant mortality also had signifi cantly higher age-adjusted rates in high inequality areas (2.80 per 10,000 [95% CI 0.86; 4.74]), as well as among males (27.37 per 10,000 [95% CI 6.19; 48.55]) and females (15.07 per 10,000 [95% CI 3.65; 26.48]). CONCLUSIONS: The study results support the relative income hypothesis. After propensity score matching cause-specifi c mortality rates was higher in more unequal areas. Studies on income inequality in smaller areas should take proper accounting of heterogeneity of social and demographic characteristics.
Resumo:
OBJECTIVE: To analyze cause-specific mortality rates according to the relative income hypothesis. METHODS: All 96 administrative areas of the city of São Paulo, southeastern Brazil, were divided into two groups based on the Gini coefficient of income inequality: high (>0.25) and low (<0.25). The propensity score matching method was applied to control for confounders associated with socioeconomic differences among areas. RESULTS: The difference between high and low income inequality areas was statistically significant for homicide (8.57 per 10,000; 95%CI: 2.60;14.53); ischemic heart disease (5.47 per 10,000 [95%CI 0.76;10.17]); HIV/AIDS (3.58 per 10,000 [95%CI 0.58;6.57]); and respiratory diseases (3.56 per 10,000 [95%CI 0.18;6.94]). The ten most common causes of death accounted for 72.30% of the mortality difference. Infant mortality also had significantly higher age-adjusted rates in high inequality areas (2.80 per 10,000 [95%CI 0.86;4.74]), as well as among males (27.37 per 10,000 [95%CI 6.19;48.55]) and females (15.07 per 10,000 [95%CI 3.65;26.48]). CONCLUSIONS: The study results support the relative income hypothesis. After propensity score matching cause-specific mortality rates was higher in more unequal areas. Studies on income inequality in smaller areas should take proper accounting of heterogeneity of social and demographic characteristics.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar os diferentes posicionamentos de jovens estudantes em relação às expressões sobre valores sociais contemporâneos. MÉTODOS: Estudo descritivo de abordagem quantitativa, utilizou-se uma planilha para assinalar os posicionamentos de 229 estudantes de 15 a 19 anos, participantes de 29 grupos focais realizados em dez escolas de quatro regiões desiguais do município de Santo André, (SP). Os jovens posicionaram-se quanto à concordância - dúvida ou desacordo - sobre um conjunto de expressões valorativas sorteadas e discutidas nos grupos. Estas posições foram analisadas de acordo com suas frequências. RESULTADOS: Por um lado, indicam certo grau de uniformidade de pontos de vista, como consequência da experiência geracional de assimilação dos valores disseminados na sociedade; evidenciam, por outro lado, heterogeneidades que expõem contradições inerentes aos diferentes contextos sociais que cercam esses jovens. CONCLUSÃO: Identificou-se valores que diferem entre jovens pertencentes a distintos grupos sociais enquanto que outros não. Houve mais heterogeneidade do que homogeneidade nas opiniões sobre expressões valorativas utilizadas.