2 resultados para Hormonal profile
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
No ciclo estral de cadelas a fase luteínica, denominada diestro, compreende um período que varia de 60 a 100 dias em animais não-prenhes, caracterizado pela elevação plasmática de progesterona nos primeiros 20 dias pós ovulação (p.o). A adiponectina é a mais abundante proteína secretada pelo tecido adiposo, porém sua concentração plasmática diminui significativamente em alterações metabólicas como resistência insulínica e Diabetes mellitus tipo2, alterações descritas como relacionadas em algumas cadelas com o período de diestro. O objetivo do estudo foi determinar a expressão e imunolocalização do sistema adiponectina (adiponectina e seus receptores, adipoR1 e adipoR2) no corpo lúteo de cadelas ao longo do diestro, correlacionando-o ao perfil hormonal de 17β-estradiol e progesterona, assim como à expressão de um dos genes alvo do sistema, o PPAR-γ. Para realização do estudo foram coletados corpos lúteos de 28 cadelas durante ovariosalpingohisterectomia de eleição nos dias 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 pós ovulação (o dia zero da ovulação foi considerado aquele no qual a concentração plasmática de progesterona atingiu 5ng/mL). Os corpos lúteos foram avaliados por imunohistoquímica para adiponectina e seus receptores e a expressão do RNAm do PPAR-γ por PCR em tempo real. A análise estatística da avaliação gênica foi realizada com o teste ANOVA, seguido por comparação múltipla Newman-Keuls. O sinal da adiponectina apresentou-se mais intenso até os primeiros 20 dias p.o, momento de regência da progesterona; houve queda gradativa após este período, coincidindo com a ascensão do 17β-estradiol, cujo pico foi notado próximo do dia 40 p.o. A queda marcante da adiponectina ocorreu após 50 dias p.o. O sinal do adipoR1 mostrou-se bem evidente até os 40 dias p.o e o do adipoR2 até os 50 dias p. o, decaindo posteriormente. Foi observada maior expressão do gene PPAR-γ aos 10, 30 e 70 dias p.o. Estes resultados mostram que a expressão protéica da adiponectina e de seus receptores se altera ao longo do diestro e que estas alterações podem estar relacionados às alterações hormonais e expressão do PPAR- γ, participando do mecanismo fisiológico de desenvolvimento, manutenção, atividade e regressão luteínica em cadelas.
Resumo:
Background: Variations in maternal care are associated with neonatal stress, hormonal disturbances and reproductive injuries during adulthood. However, the effects of these variations on sex hormones and steroid receptors during ovary development remain undetermined. This study aimed to investigate whether variations in maternal care are able to influence the hormonal profile, follicular dynamics and expression of AR, ER-alpha and ER-beta in the ovaries of UCh rat offspring. Methods: Twenty-four adult UCh rats, aged 120 days, were randomly divided into two groups (UChA and UChB) and mated. Maternal care was assessed from birth (day 0) to the 10th postnatal day (PND). In adulthood, twenty adult female rats (UChA and UChB offspring; n = 10/group), aged 120 days, were euthanized by decapitation during the morning estrus. Results: UChA females (providing high maternal care) more frequently displayed the behaviors of carrying pups, as well as licking/grooming and arched back nursing cares. Also, mothers providing high care had elevated corticosterone levels. Additionally, offspring receiving low maternal care showed the highest estrous cycle duration, increased corticosterone and 17beta-estradiol levels, overexpression of receptors ER-alpha and ER-beta, increased numbers of primordial, antral and mature follicles and accentuated granulosa cell proliferation. Conclusions: Our study suggests that low maternal care alters corticosterone and 17beta-estradiol levels, disrupting the estrous cycle and folliculogenesis and differentially regulating the expression of ER-alpha and ER-beta in the ovaries of adult rats.