2 resultados para Hiring retirees

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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High-diversity reforestation can help jumpstart tropical forest restoration, but obtaining viable seedlings is a major constraint: if nurseries do not offer them, it is hard to plant all the species one would like. From 2007 to 2009, we investigated five different seed acquisition strategies employed by a well-established tree nursery in southeastern Brazil, namely (1) in-house seed harvesters; (2) hiring a professional harvester; (3) amateur seed harvesters; or (4) a seed production cooperative, as well as (5) participating in a seed exchange program. In addition, we evaluated two strategies not dependent on seeds: harvesting seedlings from native tree species found regenerating under Eucalyptus plantations, and in a native forest remnant. A total of 344 native tree and shrub species were collected as seeds or seedlings, including 2,465 seed lots. Among these, a subset of 120 species was obtained through seed harvesting in each year. Overall, combining several strategies for obtaining planting stocks was an effective way to increase species richness, representation of some functional groups (dispersal syndromes, planting group, and shade tolerance), and genetic diversity of seedlings produced in forest tree nurseries. Such outcomes are greatly desirable to support high-diversity reforestation as part of tropical forest restoration. In addition, community-based seed harvesting strategies fostered greater socioeconomic integration of traditional communities in restoration projects and programs, which is an important bottleneck for the advance of ecological restoration, especially in developing countries. Finally, we discuss some of the limitations of the various strategies for obtaining planting stocks and the way forward for their improvement.

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O trabalho analisa a história da produção do edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, projetado por João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) em 1961 e concluído em 1969. Mais especificamente, o artigo se volta aos materiais do edifício, oferecendo insumos para uma discussão sobre o papel do chamado “brutalismo paulista” na década de 1960. O edifício da FAUUSP, como se sabe, é um marco na arquitetura moderna brasileira. Seu caráter paradigmático consiste na síntese das posições programáticas de Artigas, tanto em relação ao ensino de arquitetura como em relação à poética moderna, que ultrapassa o limite autoral e constitui uma escola. São características dessa escola – por vezes chamada de “paulista”, “brutalista” ou “artiguista” – alguns princípios como a continuidade espacial, o elogio das formas estruturais, a verdade dos materiais e o desenvolvimento das forças produtivas através da superação tecnológica. Esses princípios respondiam a algumas das questões mais urgentes da arquitetura moderna brasileira naquele período, deslocando a nova monumentalidade para uma dimensão construtiva. A nova poética, claramente exposta no projeto da FAUUSP, coincide com o surgimento de uma estética que atribuiu um novo valor político e crítico à produção. Passam a ser frequentes, por exemplo, interpretações do concreto armado brasileiro como síntese do subdesenvolvimento, por suas marcas de feitura artesanal e seus recordes tecnológicos. O objetivo deste artigo é contribuir com esse debate caracterizando em detalhe a produção do edifício em seus materiais: o concreto armado, a esquadria, os materiais de acabamento e os componentes industriais. O exame de aspectos históricos da produção do edifício, recolhidos em documentos originais e depoimentos, permite verificarmos de que modo a poética arquitetônica participa das decisões da obra e qual o seu impacto na economia do edifício e em sua forma de produção. Aprendemos, por exemplo, que o concreto armado apresenta manifestações visuais distintas e independentes de seu modo de produção (que foram pelo menos três: moldado in loco, protendido, e com agregados leves, sem função estrutural); que a empena da fachada exigiu uma fundação própria para seu cimbramento; que a modulação dos caixilhos não correspondia à modulação da estrutura; que a resina epóxi foi usada de modo pioneiro e experimental; que as fôrmas foram produzidas por um hábil carpinteiro português, mas as relações de trabalho eram precárias; que a contratação do projeto básico previa o detalhamento durante a obra pelo Escritório Técnico do Fundo para a Construção da Cidade Universitária. Essa noção ampla de material, entendida como a matéria mais o trabalho social que a define historicamente, nos permite tratar, simultaneamente, de aspectos técnicos, econômicos e artísticos da obra e assim compreender com maior exatidão dos termos do debate acerca da produção na arquitetura “brutalista” e seu papel político.