9 resultados para Hipertensos obesos e sedentários

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A felipressina foi adicionada ao anestésico local para aumentar a duração do efeito anestésico e reduzir a toxicidade nos procedimentos dentários. No entanto, o efeito sobre a pressão arterial é incerta, e isso pode ser altamente relevante no tratamento dentário de pacientes hipertensos. OBJETIVO: Investigar o efeito da felipressina sobre a pressão arterial em pacientes hipertensos com pressão arterial controlada. MÉTODOS: Foram estudados 71 indivíduos com essas características e com necessidade de tratamento periodontal. Após 10 minutos de repouso, a anestesia local (prilocaína) foi infiltrada com e sem adição de felipressina. Em seguida, uma raspagem subgengival profunda foi realizada. A pressão arterial foi medida por um equipamento oscilométrico automático (DIXTAL DX2010). Dez minutos após a administração do anestésico, o pico de ação anestésica foi gravado. O Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) foi utilizado para avaliar o traço de ansiedade nos pacientes. RESULTADOS: A pressão arterial sistólica aumentou após a anestesia, independentemente da associação com felipressina, durante todo o procedimento dentário (p < 0,05), e essa resposta pode ser explicada, pelo menos em parte, pelos níveis de traço de ansiedade dos indivíduos. No entanto, um aumento adicional na pressão arterial diastólica foi observado quando a prilocaína foi associada a felipressina (p < 0,05), mas essa resposta não se alterou com os níveis de traço de ansiedade. CONCLUSÃO: A felipressina aumentou a pressão arterial diastólica de pacientes hipertensos com pressão arterial controlada. Pacientes com traço de ansiedade elevado apresentaram aumento na pressão arterial sistólica em alguns procedimentos, sugerindo que um aumento da pressão arterial também pode estar relacionado ao medo ou à ansiedade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do estudo foi verificar o efeito da acupuntura na qualidade de sono de trabalhadores obesos em um hospital universitário. Os dados foram coletados no período de julho a outubro de 2009, junto a 37 funcionários, submetidos a oito aplicações semanais de acupuntura. O Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para identificar a qualidade de sono dos sujeitos antes e após a intervenção. Os resultados mostram que antes da intervenção cinco (13,5%) pessoas apresentaram boa qualidade de sono e, ao final da intervenção, 14 (37,8%) relataram este quadro. A diferença obtida na comparação das médias dos escores obtidos antes e após a acupuntura foi significativa (p=0,0001). Concluiu-se que a acupuntura produziu um efeito positivo sobre a qualidade do sono na amostra estudada, apresentando-se como uma técnica adjuvante no tratamento dos distúrbios do sono e consequentemente na melhoria da qualidade de vida desta população.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Realizou-se estudo comparativo randomizado para avaliar o controle de hipertensos, com uso da medida residencial da pressão arterial (MRPA) e medida casual, bem como para analisar o efeito do avental branco. Hipertensos atendidos em unidades básicas de saúde foram divididos aleatoriamente em: grupo I, participante das atividades educativas, e grupo II, que seguiu a rotina de atendimento. Os hipertensos do grupo I realizaram MRPA no início e final do estudo. Efeito do avental branco foi avaliado pela diferença entre a medida casual e MRPA. Foram incluídos 290 hipertensos, porém realizaram MRPA 82 hipertensos. Houve aumento no controle da pressão do início ao final do estudo nos hipertensos do grupo I (p < 0,05) avaliado pela MRPA (60% para 68,3%) e pela medida casual (62% para 71%); no grupo II o controle foi maior na MRPA do que na medida casual (63% vs 50%). O efeito do avental branco foi maior no grupo II.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: Avaliar a possibilidade de aliar o treino cognitivo à intervenção psicoeducativa de oito sessões sobre hipertensão visando melhor manejo desta condição crônica em idosos. MÉTODOS: Participaram 64 idosos que se declararam como hipertensos, divididos em grupo experimental (GE, n=35) e grupo controle (GC, n=29). O grupo controle recebeu treino após o pós teste. O protocolo incluiu dados sócio-demográficos e clínicos, o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (EDG), Teste Comportamental de Memória de Rivermead (RBMT), Fluência Verbal categoria animais (FV) e Short Cognitive Test (SKT). RESULTADOS: Pôde-se observar que o GE apresentou melhor desempenho cognitivo, quando comparado ao GC, após a intervenção. CONCLUSÕES: Podem ocorrer ganhos cognitivos associados a uma intervenção psicoeducativa para idosos hipertensos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: Recentes evidências indicam que a suplementação de creatina (Cr) é capaz de aumentar a densidade mineral óssea (DMO) no fêmur de ratos saudáveis em crescimento. Entretanto, há poucos estudos que testam a efetividade da suplementação desse nutriente em condições de perda óssea. OBJETIVO: Investigar o efeito da suplementação de Cr na DMO e no conteúdo mineral ósseo (CMO) de ratos espontaneamente hipertensos (SHR), um modelo experimental de baixa massa óssea. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezesseis ratos SHR machos com 8 meses de idade foram randomizados em dois grupos experimentais pareados pelo peso corporal, a saber: 1) Pl: SHR tratados com placebo (água destilada; n = 8); e 2) Cr: SHR tratados com Cr (n = 8). Após nove semanas de suplementação os animais foram eutanasiados e o fêmur e a coluna vertebral (L1-L4) foram analisados por densitometria óssea (Dual Energy X-Ray Absorptiometry). RESULTADOS: Não houve diferença significativa na DMO (Pl = 0,249 ± 0,003 g/cm² vs. Cr = 0,249 ± 0,004 g/cm²; P = 0,95) e no CMO (Pl = 0,509 ± 0,150 g vs. Cr = 0,509 ± 0,017 g; P = 0,99) da coluna vertebral e na DMO (Pl = 0,210 ± 0,004 g/cm² vs. Cr = 0,206 ± 0,004 g/cm2;P = 0,49) e no CMO (Pl = 0,407 ± 0,021 g vs. Cr = 0,385 ± 0,021 g; P = 0,46) do fêmur total entre os grupos experimentais. CONCLUSÃO: Neste estudo, usando um modelo experimental de baixa massa óssea, a suplementação de Cr não afetou a massa óssea.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Pacientes obesos mórbidos têm recorrido à cirurgia bariátrica como um recurso eficaz para perder peso. Entretanto, este procedimento pode causar alterações comportamentais significativas. O objetivo deste trabalho foi investigar os níveis de ansiedade e depressão, assim como as mudanças sofridas na percepção da imagem corporal em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica em três momentos: pré-operatório, 6 meses e 12 meses após a cirurgia. Trata-se de um estudo do tipo prospectivo longitudinal, de abordagem quantitativa. No estudo foram aplicados os Inventários de Depressão e Ansiedade de Beck e a Escala Brasileira de Figuras de Silhuetas para Adultos. A cirurgia diminuiu significativamente tanto o índice de massa corporal dos pacientes quanto a insatisfação com a sua imagem corporal. Essa perda de peso e diminuição da insatisfação com a imagem corporal foi acompanhada de redução nos níveis de ansiedade e depressão, o que sugere que estes são fatores importantes no quadro obesidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O treinamento físico (TF) aeróbio tem sido utilizado como um importante tratamento não farmacológico na hipertensão arterial (HA), uma vez que ele reduz a pressão arterial. Estudos mostram que as anormalidades do músculo esquelético na HA estão associados à rarefação capilar, um aumento na porcentagem de fibras de contração rápida (tipo II), com predominância do metabolismo glicolítico e um aumento da fadiga muscular. Entretanto, pouco se conhece sobre os efeitos do TF sobre estes parâmetros na HA. Nós hipotetizamos que o TF corrija a rarefação capilar potencialmente contribuindo para a restauração da proporção dos tipos de fibras musculares. Ratos espontaneamente hipertensos (SHR, n=14) e Wistar Kyoto (WKY, n=14) com 12 semanas de vida e divididos em 4 grupos: SHR, SHR treinado (SHR-T), WKY e WKY treinado (WKY-T) foram estudados. Como esperado, 10 semanas de TF foi efetivo em reduzir a pressão arterial em SHR-T. Além disso, avaliamos os principais marcadores de TF. A bradicardia de repouso, o aumento da tolerância a realização de esforço, do consumo de oxigênio de pico e da atividade da enzima citrato sintase muscular nos grupos de animais treinados (WKY-T e SHR-T) mostram que a condição aeróbia foi alcançada com este TF. O TF também corrigiu a rarefação capilar no músculo sóleo em SHR-T. Em paralelo, foi observada uma redução na porcentagem de fibras do tipo IIA e IIX, ao passo que aumentou a porcentagem de fibras do tipo I induzidas pelo TF na HA. Estes resultados sugerem que o TF previne as alterações na composição dos tipos de fibras no músculo sóleo em SHR, uma vez que a angiogênese e o aumento da atividade da enzima citrato sintase são umas das mais importantes adaptações ao TF aeróbio, atuando na manutenção do metabolismo oxidativo e do perfil de fibras do músculo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O treinamento físico aeróbio (TF) tem sido utilizado como um importante tratamento não farmacológico da hipertensão arterial (HA), uma vez que ele corrige a rarefação microvascular e reduz a pressão arterial. Estudos mostram que as anormalidades microvasculares estão diretamente associadas às alterações do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e do VEGF receptor 2 (VEGFR2), bem como a um desequilíbrio da sinalização apoptótica na HA. Entretanto, pouco se conhece sobre os efeitos do TF sobre estes parâmetros na HA. Nós hipotetizamos que o TF recupere os fatores angiogênicos e promova um equilíbrio entre as proteínas anti e pró-apoptóticas da família Bcl-2 potencialmente, contribuindo para a revascularização e regressão da doença. Ratos espontaneamente hipertensos (SHR, n = 14) e Wistar Kyoto (WKY, n = 14) com 12 semanas de vida e divididos em quatro grupos: SHR, SHR treinado (SHR-T), WKY e WKY treinado (WKY-T) foram estudados. Como esperado, 10 semanas de TF foram efetivas em reduzir a pressão arterial em SHR-T. Além disso, o TF promoveu bradicardia de repouso nos grupos de animais treinados (WKY-T e SHR-T), sendo considerado como um importante marcador de TF aeróbio. O TF também corrigiu a rarefação capilar em SHR-T e esta resposta se deve em grande parte por uma recuperação dos níveis periféricos de VEGF e um aumento na expressão de VEGFR2. Em paralelo, foi observada uma normalização das vias apoptóticas, com aumento da expressão de proteínas antiapoptóticas (Bcl-2 e Bcl-x) e redução das pró-apoptóticas (Bad) acompanhada pela fosforilação de Bad. Estes resultados sugerem que o TF promove revascularização periférica na HA dependente de um fino balanço de reguladores positivos e negativos de angiogênese.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: Os pacientes que apresentam perda poderal maciça evoluem com sobras dermogordurosas em várias áreas corporais, incluindo os membros inferiores. Diante da heterogeneidade de localização, forma e conteúdo das dismorfias coxofemorais, este trabalho oferece um roteiro de planejamento e sistematização para tratamento de cada uma das deformidades. MÉTODO: Foram avaliadas 28 pacientes do sexo feminino que realizaram coxoplastias e que apresentavam basicamente 3 tipos de deformidade, que poderiam envolver apenas o terço superior, os terços superior e médio ou toda a face medial das coxas. Para cada tipo de deformidade foi aplicada técnica específica; além disso, quando necessário, foi associada suspensão da face lateral das coxas e lipoaspiração. A satisfação das pacientes com os resultados cirúrgicos foi avaliada por meio da aplicação de questionários e notas atribuídas a cada resposta. Foram enumerados intercorrências, complicações e tratamento aplicado. RESULTADOS: Os itens mobilidade, higiene, desempenho sexual, vestimentas e cicatrizes foram avaliados como ótimo (80,5%), bom (14,5%) e regular (5%). CONCLUSÕES: Considerando-se a grande heterogeneidade de dismorfias das coxas em pacientes ex-obesos, um roteiro de tratamento relacionando a deformidade ao tratamento deve ser incorporado ao arsenal cirúrgico.