3 resultados para Hermeneutics of facticity

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Dilthey claimed that first psychology and then hermeneutics played the foundational role for his philosophy of life, whose main practical goal is to develop a pedagogy or theory of education. Pedagogy needs help from h ethics to establish its ends, and from psychology to indicate it means. This paper intends to show the relationship between Dilthey's hermeneutics of life and his pedagogy. Dilthey's philosophy of life, in so far it adopts the hermeneutical procedure, engages in the understanding of or the search for the meaning of human socio-historical creations, by adopting a special type of relationship between parts and whole. It is exactly within this hermeneutical balance that we propose to extinguish any indication of a rupture, breach, or contradiction between the quest for universal principles of human behavior and :Dilthey's defense of the impossibility of constructing human moral tasks by means of universal principles. Dilthey began his ethics lectures at the University of Berlin in 1890. These lectures, published in 1958 by Herman Nohl in volume X of Dilthey's collected works, indicate the direction of the trajectory by which formative or social ethics are consolidated as a historical solution for reaching universal principles that can guide human purposes. This trajectory is a result of the distinctively human exercise of self-reflection, by means of which we can fulfill our destiny of manifesting and exteriorizing in time the immanent energy of the absolute spirit. We wish to show that it is possible that such a pedagogy can respect its universal task of orienting the historical development of the younger generation without directing this process by means of fixed and rigid aims.

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Dilthey apontou primeiro a psicologia e depois a hermenêutica como tendo papel fundamental para sua filosofia da vida, cujo principal objetivo prático é desenvolver a pedagogia ou teoria geral da educação. A pedagogia necessita da ajuda da ética para estabelecer seus fins e da psicologia para indicar seus meios. Este texto tem por objetivo mostrar a relação entre hermenêutica da vida e pedagogia, para Dilthey. A filosofia da vida do autor, ao adotar procedimento hermenêutico, exercita a compreensão ou busca de significado das criações humanas histórico-sociais por um tipo especial de relação entre as partes e o todo. É justamente dentro desse balanço hermenêutico que propomos apagar qualquer vestígio de ruptura, brecha ou contradição entre a busca de princípios universais da ação humana e a impossibilidade de construção da tarefa humana moral, por meio de princípios universais. Só em 1890 Dilthey deu início às conhecidas conferências sobre ética, na Universidade de Berlim. Tais conferências, publicadas em 1958 por Herman Nohl, no volume X das Obras Completas, apontam as diretrizes do caminho que deverá consolidar a ética formativa ou social, enquanto solução histórica para o alcance de princípios universais de orientação para a conduta humana. Essa trajetória efetiva-se graças ao exercício distintivamente humano da autorreflexão. Por meio dela, é possível cumprir nosso destino de manifestar, exteriorizar no tempo a energia do espírito absoluto que nos é imanente. Diante desse panorama, este texto procura sublinhar como é possível que tal pedagogia possa respeitar sua tarefa universal de orientar historicamente o desenvolvimento das novas gerações, sem dirigir o processo por meio de fins rígida e fixamente estabelecidos.

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Trata-se de uma discussão teórica sobre o estatuto da bioética a partir de suas convergências epistemológicas com a saúde coletiva, campos científicos inter-relacionados, surgidos no contexto da segunda ruptura epistemológica, questionadora da crítica ao senso comum própria da ciência moderna. A reaproximação com o senso comum na segunda ruptura significa considerar na metodologia os determinantes do ambiente e da subjetividade. Assim, em meio a esta segunda ruptura, a saúde coletiva e a bioética incluem os determinantes sociais e subjetivos em suas análises. Caracterizam-se por uma visão ampliada e complexa da saúde e das ações humanas envolvendo o ambiente, a vida e a saúde, com enfoque transdisciplinar em suas abordagens. Qual o significado dessas premissas para o estatuto epistemológico da bioética em sua convergência com a saúde coletiva? Enquanto ética, a bioética precisa ser crítica, mas não como na primeira ruptura da filosofia moral. Necessita ser crítica a partir da facticidade dos determinantes sociais que se manifestam nas iniquidades em saúde. Para integrar crítica e facticidade, o caminho é a hermenêutica que interpreta os significados construídos no real e a partir deles torna-se crítica. Esse seria o estatuto epistemológico apropriado para a bioética na interface com a saúde coletiva.