Assessment of variance components in nonlinear mixed-effects elliptical models

The issue of assessing variance components is essential in deciding on the inclusion of random effects in the context of mixed models. In this work we discuss this problem by supposing nonlinear elliptical models for correlated data by using the score-type test proposed in Silvapulle and Silvapulle (1995). Being asymptotically equivalent to the likelihood ratio test and only requiring the estimation under the null hypothesis, this test provides a fairly easy computable alternative for assessing one-sided hypotheses in the context of the marginal model. Taking into account the possible non-normal distribution, we assume that the joint distribution of the response variable and the random effects lies in the elliptical class, which includes light-tailed and heavy-tailed distributions such as Student-t, power exponential, logistic, generalized Student-t, generalized logistic, contaminated normal, and the normal itself, among others. We compare the sensitivity of the score-type test under normal, Student-t and power exponential models for the kinetics data set discussed in Vonesh and Carter (1992) and fitted using the model presented in Russo et al. (2009). Also, a simulation study is performed to analyze the consequences of the kurtosis misspecification.

Neural differentiation of rat aorta pericyte cells

Pericyte perivascular cells, believed to originate mesenchymal stem cells (MSC), are characterized by their capability to differentiate into various phenotypes and participate in tissue reconstruction of different organs, including the brain. We show that these cells can be induced to differentiation into neural-like phenotypes. For these studies, pericytes were obtained from aorta ex-plants of Sprague-Dawley rats and differentiated into neural cells following induction with trans retinoic acid (RA) in serum-free defined media or differentiation media containing nerve growth and brain-derived neuronal factor, B27, N2, and IBMX. When induced to differentiation with RA, cells express the pluripotency marker protein stage-specific embryonic antigen-1, neural-specific proteins beta 3-tubulin, neurofilament-200, and glial fibrillary acidic protein, suggesting that pericytes undergo differentiation, similar to that of neuroectodermal cells. Differentiated cells respond with intracellular calcium transients to membrane depolarization by KCl indicating the presence of voltage-gated ion channels and express functional N-methyl-D-aspartate receptors, characteristic for functional neurons. The study of neural differentiation of pericytes contributes to the understanding of induction of neuroectodermal differentiation as well as providing a new possible stem-cell source for cell regeneration therapy in the brain. (C) 2011 International Society for Advancement of Cytometry

Histórico, tendências e perspectivas no planejamento espacial de usinas hidrelétricas brasileiras: a antiga e atual fronteira Amazônica

Os empreendimentos hidrelétricos são alternativas favoráveis economicamente em função do grande potencial hidrelétrico disponível no território brasileiro. Apesar de serem notórias em causar significativa degradação ambiental, conformam historicamente uma importante controvérsia do setor energético brasileiro. Orientado por esta problemática, o presente trabalho tem como objetivo principal analisar o histórico e as tendências do planejamento espacial de usinas hidrelétricas no Brasil, interpretando-os a partir da relação entre o potencial hidrelétrico disponível no espaço e o grau de disciplinamento do uso e ocupação do espaço no tempo. Até a década de 1970, a implantação de hidrelétricas ocorreu, relativamente, à luz de menor grau de disciplinamento de uso e ocupação do espaço, como foi o caso das hidrelétricas de Balbina e Tucuruí, as quais também induziram a primeira grande crise ambiental do setor e favoreceram a criação dos instrumentos de política ambiental, em 1981. As décadas de 1980 e 1990 são caracterizadas por um vazio de planejamento de hidrelétricas, o que é retomado a partir de 2000 em função de um ambiente econômico internacional favorável aos investimentos em infraestrutura, resultando no aumento da exploração do potencial hidrelétrico orientada especialmente para a região Amazônica. Porém, esta reorientação depara-se com um maior grau de disciplinamento do uso do espaço que acaba vinculando novas dimensões para o planejamento espacial de hidrelétricas, especialmente em regiões com alta sensibilidade socioambiental, como é o caso da Amazônica. Ainda assim, esta região é aquela que ainda detêm o maior potencial hidrelétrico a ser explorado, o que faz dela a escolhida como a fronteira hidrelétrica da década de 2010.