2 resultados para Financiamento do desenvolvimento

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O artigo apresenta uma reflexão sobre a gestão do processo de projeto paramétrico, com superfícies complexas, baseado em duas experiências realizadas no Instituto de Arquitetura e Urbanismo, da USP de São Carlos, pelo grupo de pesquisa Nomads.usp. SLICE é o resultado parcial de um pavilhão temporário, com superfícies complexas, desenvolvido por meio de projeto paramétrico e técnicas de fabricação digital. Utilizou-se o procedimento de uma pesquisa-ação2 com alunos de graduação e recém-formados em arquitetura, arquitetos do Nomads.usp e a indústria. Os experimentos apontaram para reflexões sobre algumas mudanças na gestão destes processos, para facilitar a viabilidade técnico-construtiva e gerar conhecimento nas áreas de projeto paramétrico, fabricação digital e gestão. O artigo tem caráter exploratório e o desafio é entender e avaliar a gestão do projeto paramétrico em relação a restrição de material, custo de execução e tempo de produção.

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O mercado globalizado e de competição intensiva, no qual países e empresas estão inseridos, demanda uma busca constante por inovação. Entre os habitats de estímulo à inovação com diversas iniciativas pelo mundo, e também no Brasil, estão os chamados parques tecnológicos. Um dos grandes desafios para a implantação e a operacionalização desses empreendimentos é a obtenção de recursos. Surge, então, a questão: quais os mecanismos de financiamento de que a organização gestora de um parque tecnológico dispõe para realizar as fases de planejamento, implantação e operacionalização dos elementos constitutivos e serviços oferecidos por esse tipo de empreendimento? O objetivo neste trabalho é levantar e comparar os mecanismos de financiamento utilizados nas etapas citadas dos empreendimentos: Tecnopuc, Polo de Informática de São Leopoldo e Sapiens Parque, instalados no Brasil; Biocant Park e Taguspark, instalados em Portugal; Parque Tecnológico de Cartuja 93, Parque Tecnológico de Andalucia, Parque Científico de Barcelona, Parque Tecnológico de Bizkaia e Parque Tecnológico de Álava, instalados na Espanha. O que se pode observar em todos os casos estudados é que, mesmo apresentando organizações gestoras, atores e estruturas diferenciadas, o financiamento das fases de implantação não se deu somente por meio de recursos públicos ou privados, mas também por meio de parcerias. Além disso, verificou-se que as diferenças encontradas nos modelos de financiamento podem ser atribuídas, principalmente, a cinco fatores: participantes da organização gestora; modelo jurídico da organização gestora; elementos constitutivos de propriedade da organização gestora; atração de infraestruturas tecnológicas e empresas âncoras; disponibilidade de fundos públicos de fomento ao desenvolvimento tecnológico e econômico.