3 resultados para Filosofia árabe.
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Nos últimos anos a improvisação passou a figurar como um tema cada vez mais presente nos ambientes acadêmicos e hoje é considerada uma importante linha de pesquisa. A nossa reflexão sobre a livre improvisação, além de se apoiar em nossas experiências práticas, tem como uma das suas principais referências a obra do filósofo francês Gilles Deleuze de quem são emprestados conceitos fundamentais tais como, estratificação, território, plano de consistência, molaridade e molecularidade, corpo sem órgãos, ritmo, meios e ritornelo. Neste artigo, originalmente publicado no número 49, vol. 1 da revista Perspectives of New Music, trataremos de mostrar de que forma estes conceitos nos auxiliam a pensar e fundamentar a livre improvisação musical conforme a concebemos em nossos trabalhos práticos e teóricos.
Resumo:
Este artigo trata da interelação entre justiça, razão comunicativa e emancipação social. Ao referir-se à justiça e à injustiça, retorna a um tema de fundamental importância para a história da Filosofia do Direito, sem com isto assumir os riscos das teorias metafísicas da justiça. É a partir da teoria do discurso, de Jürgen Habermas, que as condições e os pressupostos para o desenvolvimento de uma noção de justiça pós-metafísica se torna possível. Investigar a tarefa da Filosofia do Direito, e o desafio do conceito de justiça, são tarefas desdobradas nos estudos e debates envolvidos neste texto.
Resumo:
Na tradição ocidental, a virtude tem sido sempre considerada a plenitude do ser humano, como resume Tomás de Aquino: ultimum potentiae, ou, em linguagem de hoje, o máximo do que se pode ser. Curiosamente essa mesma concepção ocorre em outras culturas, como a Tupi. Milton Nascimento compôs uma canção que expressa o próprio cerne dessa tradição. A língua árabe dá um passo além: a virtude excede!