3 resultados para Fatores determinantes

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A qualidade física do solo é um dos fatores determinantes da sustentabilidade agronômica, econômica e ambiental no sistema plantio direto (SPD). A compactação do solo tem sido apontada como um dos fatores de redução da qualidade física em solos sob SPD. Contudo, com a utilização do SPD, pode haver o incremento de matéria orgânica do solo e o desenvolvimento de um sistema poroso contínuo e estável, que atenuam os impactos negativos da compactação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade física de um Latossolo Vermelho distroférrico sob SPD durante 30 anos, utilizando o intervalo hídrico ótimo (IHO) e o grau de compactação do solo (GC). Em uma área comercial com histórico de altas produtividades sob SPD, foram coletadas amostras de solo com estrutura preservada e deformada, para determinação da densidade do solo (Ds), do IHO e do GC. As amostras com estrutura preservada foram obtidas em três posições, relativas às linhas (L), entrelinhas (E) e posição intermediária entre as linhas e entrelinhas (PI) da cultura do milho. Foram determinadas as curvas de retenção de água e resistência do solo à penetração, bem como a Ds. A amostra de solo com estrutura deformada foi usada para obter a curva de compactação, utilizando o teste de Proctor. A Dmax foi obtida a partir da curva de compactação, e o GC foi determinado pela razão entre a Ds e a Dmax. Independentemente dos limites críticos de resistência à penetração (RP), verifica-se redução do IHO com o aumento da Ds. Os maiores valores do IHO foram verificados na posição de amostragem L, e a utilização de RP crítica maior que 2,0 MPa resultou em IHO condizente com a qualidade física desse solo sob SPD de longo tempo. A Dmax foi de 1,52 kg dm-3, e o GC variou de 64 a 87 %, sendo os maiores valores obtidos nas posições E e PI. Os valores de IHO e GC obtidos neste estudo indicam que a qualidade física desse solo não é limitante à produção das culturas após 30 anos de utilização do SPD.

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O presente trabalho trata-se de revisão sistemática, referente ao período de 2004 a 2009, sobre o tema mortalidade pós-neonatal. Teve o objetivo de identificar como se colocam na literatura, as causas da morte e a relação com as condições socioeconômicas. Foram selecionados 27 artigos, 74,4% publicados em periódicos da área da Saúde Pública e 66,7%, de desenho do tipo ecológico. Quase a totalidade versava sobre grupos de causas e seus componentes (66,7%), seguidos pelo terço restante, sobre a identificação dos fatores determinantes dos óbitos. A região Sudeste produziu mais de 37% dos estudos. Na maioria dos municípios e estados brasileiros, a redução superou 50% no final da década de 1990. Dentre os grupos de causas de óbitos, predominou o grupamento diarreia-pneumonia, seguido pelas malformações congênitas. As condições de vida segundo indicadores socioeconômicos - moradia, saneamento básico, educação e acesso à saúde - foram determinantes para os maiores índices de mortalidade pós-neonatal por causas passíveis de redução.

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O objetivo principal deste trabalho é analisar se a presença de importantes fatores institucionais brasileiros, como o acesso a fontes e linhas diferenciadas de financiamento, afeta a significância estatística e econômica da assimetria informacional, principal pressuposto da teoria de pecking order, na determinação da estrutura de capital de empresas brasileiras. Para tanto, foram utilizadas variáveis de controle, variáveis representativas de fatores institucionais e de assimetria informacional num painel de dados referente a empresas brasileiras de setores industriais, cujas ações foram negociadas na Bovespa, no período 1997-2007. Como principais resultados encontra-se que as variáveis tamanho, tangibilidade, rentabilidade e risco são importantes determinantes da estrutura de capital das empresas analisadas, sendo também significativa a participação de linhas diferenciadas no endividamento dessas empresas. Em resposta ao objetivo da pesquisa, verifica-se que a assimetria informacional não perde significância estatística e econômica no modelo proposto, após a inclusão de variáveis representativas de fatores institucionais, o que evidencia a importância da assimetria informacional na determinação da estrutura de capital de empresas brasileiras. O sinal negativo encontrado apoia a teoria de pecking order, na qual essas empresas seriam menos endividadas devido à possibilidade de captarem recursos por meio da emissão de ações. Ressalta-se que as proxies utilizadas para representar o atributo assimetria informacional constituem uma limitação da pesquisa. Em razão disso, sugere-se, para trabalhos futuros, a utilização de outras variáveis, com o propósito de verificar a consistência dos resultados aqui encontrados, bem como a análise da influência da assimetria informacional sobre o custo de capital de empresas brasileiras, com o intuito de verificar se empresas consideradas com menor assimetria informacional conseguem captar recursos a taxas de juros mais atrativas.