7 resultados para Exposição ao ar
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
A poluição atmosférica encontra-se presente nos mais diferentes cenários ao longo dos últimos 250 anos, desde que a Revolução Industrial acelerou o processo de emissão de poluentes que, até então, estava limitado ao uso doméstico de combustíveis vegetais e minerais e às emissões vulcânicas intermitentes. Hoje, aproximadamente 50% da população do planeta vivem em cidades e aglomerados urbanos e estão expostas a níveis progressivamente maiores de poluentes do ar. Este estudo é uma revisão não sistemática sobre os diferentes tipos e fontes de poluentes do ar e os efeitos respiratórios atribuídos à exposição a esses contaminantes. Podem ser creditados aos poluentes particulados e gasosos, emitidos por diferentes fontes, aumentos nos sintomas de doenças, na procura por atendimentos em serviços de emergência e no número de internações e de óbitos. Mais do que descompensar doenças pré-existentes, exposições crônicas têm ajudado a aumentar o número de casos novos de asma, de DPOC e de câncer de pulmão, tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais, fazendo com que os poluentes atmosféricos rivalizem com a fumaça do tabaco pelo papel de principal fator de risco para estas doenças. Na rotina de clínicos e pneumologistas, esperamos contribuir para consolidar a importância da investigação sobre a exposição aos poluentes do ar e o reconhecimento de que esse fator de risco merece ser levado em conta na adoção da melhor terapêutica para o controle das descompensações agudas das doenças respiratórias e para a sua manutenção entre as crises.
Resumo:
beta(2)-adrenergic receptor (beta(2)-AR) agonists have been used as ergogenics by athletes involved in training for strength and power in order to increase the muscle mass. Even though anabolic effects of beta(2)-AR activation are highly recognized, less is known about the impact of beta(2)-AR in endurance capacity. We presently used mice lacking beta(2)-AR [beta(2)-knockout (beta(2) KO)] to investigate the role of beta(2)-AR on exercise capacity and skeletal muscle metabolism and phenotype. beta(2) KO mice and their wild-type controls (WT) were studied. Exercise tolerance, skeletal muscle fiber typing, capillary-to-fiber ratio, citrate synthase activity and glycogen content were evaluated. When compared with WT, beta 2KO mice displayed increased exercise capacity (61%) associated with higher percentage of oxidative fibers (21% and 129% of increase in soleus and plantaris muscles, respectively) and capillarity (31% and 20% of increase in soleus and plantaris muscles, respectively). In addition, beta 2KO mice presented increased skeletal muscle citrate synthase activity (10%) and succinate dehydrogenase staining. Likewise, glycogen content (53%) and periodic acid-Schiff staining (glycogen staining) were also increased in beta 2KO skeletal muscle. Altogether, these data provide evidence that disruption of beta(2)AR improves oxidative metabolism in skeletal muscle of beta 2KO mice and this is associated with increased exercise capacity.
Resumo:
Impact cratering has been a fundamental geological process in Earth history with major ramifications for the biosphere. The complexity of shocked and melted rocks within impact structures presents difficulties for accurate and precise radiogenic isotope age determination, hampering the assessment of the effects of an individual event in the geological record. We demonstrate the utility of a multi-chronometer approach in our study of samples from the 40 km diameter Araguainha impact structure of central Brazil. Samples of uplifted basement granite display abundant evidence of shock deformation, but U/Pb ages of shocked zircons and the Ar-40/Ar-39 ages of feldspar from the granite largely preserve the igneous crystallization and cooling history. Mixed results are obtained from in situ Ar-40/Ar-39 spot analyses of shocked igneous biotites in the granite, with deformation along kink-bands resulting in highly localized, partial resetting in these grains. Likewise, spot analyses of perlitic glass from pseudotachylitic breccia samples reflect a combination of argon inheritance from wall rock material, the age of the glass itself, and post-impact devitrification. The timing of crater formation is better assessed using samples of impact-generated melt rock where isotopic resetting is associated with textural evidence of melting and in situ crystallization. Granular aggregates of neocrystallized zircon form a cluster of ten U-Pb ages that yield a "Concordia" age of 247.8 +/- 3.8 Ma. The possibility of Pb loss from this population suggests that this is a minimum age for the impact event. The best evidence for the age of the impact comes from the U-Th-Pb dating of neocrystallized monazite and Ar-40/Ar-39 step heating of three separate populations of post-impact, inclusion-rich quartz grains that are derived from the infill of miarolitic cavities. The Pb-206/U-238 age of 254.5 +/- 3.2 Ma (2 sigma error) and Pb-208/Th-232 age of 255.2 +/- 4.8 Ma (2 sigma error) of monazite, together with the inverse, 18 point isochron age of 254 +/- 10 Ma (MSWD = 0.52) for the inclusion-rich quartz grains yield a weighted mean age of 254.7 +/- 2.5 Ma (0.99%, 2 sigma error) for the impact event. The age of the Araguainha crater overlaps with the timing of the Permo-Triassic boundary, within error, but the calculated energy released by the Araguainha impact is insufficient to be a direct cause of the global mass extinction. However, the regional effects of the Araguainha impact event in the Parana-Karoo Basin may have been substantial. (C) 2012 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a associação entre indicadores de exposição à poluição por tráfego veicular e mortalidade por doenças do aparelho circulatório em homens adultos. MÉTODOS: Foram analisadas informações sobre vias e volume de tráfego no ano de 2007 fornecidas pela companhia de engenharia de tráfego local. Mortalidade por doenças do aparelho circulatório no ano de 2005 entre homens ≥ 40 anos foram obtidas do registro de mortalidade do Programa de Aprimoramento de Informações de Mortalidade do Município de São Paulo, SP. Dados socioeconômicos do Censo 2000 e informações sobre a localização dos serviços de saúde também foram coletados. A exposição foi avaliada pela densidade de vias e volume de tráfego para cada distrito administrativo. Foi calculada regressão (α = 5%) entre esses indicadores de exposição e as taxas de mortalidade padronizadas, ajustando os modelos para variáveis socioeconômicas, número de serviços de saúde nos distritos e autocorrelação espacial. RESULTADOS: A correlação entre densidade de vias e volume de tráfego foi modesta (r² = 0,28). Os distritos do centro apresentaram os maiores valores de densidade de vias. O modelo de regressão espacial de densidade de vias indicou associação com mortalidade por doenças do aparelho circulatório (p = 0,017). Não se observou associação no modelo de volume de tráfego. Em ambos os modelos – vias e volume de tráfego (veículos leves/pesados) – a variável socioeconômica foi estatisticamente signifi cante. CONCLUSÕES: A associação entre mortalidade por doenças do aparelho circulatório e densidade de vias converge com a literatura e encoraja a realização de mais estudos epidemiológicos em nível individual e com métodos mais acurados de avaliação da exposição.
Resumo:
O objetivo desse trabalho é apresentar e discutir a determinação dos parâmetros de dispersão de ar em células mecânicas de flotação, em circuitos industriais brasileiros. Foram investigados os circuitos rougher e scavenger das usinas RPM, Taquari-Vassouras, Copebras e Fosfértil-Catalão (atual Vale Fertilizantes). Nas usinas RPM e Taquari-Vassouras, foram determinados a velocidade superficial do ar (Jg), o hold-up do ar (εg), o diâmetro médio de bolhas (d32) e o fluxo de área superficial de bolhas (Sb). Para as outras usinas, foram determinados somente o Jg e εg. Os resultados mostraram que, com exceção da RPM, todos os circuitos investigados apresentaram baixos valores para os parâmetros de dispersão do ar. Taquari-Vassouras apresentou os mais baixos valores médios para Jg e εg, respectivamente, 0,05 cm/s e 5%. Os maiores valores de Jg foram determinados no circuito rougher da Copebras, 1,17 cm/s, ao passo que a RPM apresentou os maiores valores para o hold-up e tamanho de bolha, respectivamente, 31% e 2,61mm. Os valores obtidos, para Sb, situaram-se abaixo daqueles reportados na literatura.
Resumo:
Este trabalho apresenta os resultados iniciais de uma pesquisa, descrevendo o comportamento de usuários de edifícios de escritórios em relação às temperaturas de acionamento de ventiladores e aparelhos condicionadores de ar. Medições foram realizadas em quatro salas administrativas do Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos – IAU/USP, nas quais foram registradas as temperaturas internas do ar e o momento de acionamento dos referidos equipamentos. Os valores registrados foram comparados à temperatura externa e à faixa de temperaturas de conforto descrita pela norma ASHRAE 55/2004. As temperaturas registradas de acionamento dos aparelhos condicionadores de ar e ventiladores são similares e estão dentro da faixa considerada confortável pela referida norma.
Resumo:
O crescente interesse pelo uso de combustíveis renováveis nos últimos anos fez com que culturas oleaginosas, como a mamona, se tornassem importante objeto de estudo. No entanto, para a instalação de campos desta cultura, é imprescindível o uso de sementes de alta qualidade. O objetivo da pesquisa contida neste trabalho foi verificar a eficiência do teste de raios X na avaliação da qualidade de sementes de mamona após a colheita e armazenamento. Três lotes de sementes da cv. 'IAC-2028' (provenientes, respectivamente, dos racemos primário, secundário e terciário) e dois lotes da cv. 'Guarani' (lotes comerciais com sementes de todos os racemos misturados) foram avaliados de acordo com a morfologia interna pelo teste de raios X, na intensidade de 20 kV por 60 segundos de exposição. Posteriormente, as sementes radiografadas foram submetidas ao teste de germinação de modo a relacionar a morfologia interna das sementes com as respectivas plântulas normais, anormais ou sementes mortas. Após seis meses de armazenamento acondicionadas em sacos de papel Kraft, em condições não controladas de temperatura e umidade relativa do ar, amostras dessas sementes foram novamente avaliadas pelo teste de raios X. O teste de raios X é eficiente para avaliar a morfologia interna das sementes e seus reflexos no potencial fisiológico.