3 resultados para Estrangeiros
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
O artigo toma as figuras da legenda e da dublagem como pontos de partida para a exploração das várias formas de estrangeirice no audiovisual. Tais figuras são apenas as marcas mais visíveis e impositivas da maneira como os filmes envolvem questões relacionadas com a diferença, a alteridade e a tradução. Em seguida, o artigo também discute o que pode ser um filme estrangeiro no contexto da globalização e da internacionalização da produção cinematográfica. Enfim, ele invoca o conceito de «cinema com sotaque», ou seja, o cinema criado ao mesmo tempo nos interstícios das formações sociais e das práticas cinematográficas, especialmente nas comunidades exílicas e em situações de diáspora.
Resumo:
A relutância dos autores brasileiros em publicar em revistas brasileiras é histórica e não mais se justifica. Atualmente, vários periódicos brasileiros estão indexados em bases internacionais, cujas versões em inglês permitem a divulgação de nossos estudos a países estrangeiros. Os autores expressam seu ponto de vista quanto à importância da publicação em revistas brasileiras e citam o exemplo do impacto das publicações do Instituto do Coração - InCor- HC-FMUSP nos últimos dois anos.
Resumo:
Durante o período de 2001-2008, a Confederação Brasileira de Ginástica implementou o sistema de seleção permanente concentrada no Centro de Treinamento (CT) de Curitiba. Através de um formato semelhante às escolas-internato esportivas da antiga União Soviética, as ginastas passaram a treinar juntas sob o comando de um renomado técnico estrangeiro. Este artigo visa apresentar e discutir o contexto deste CT e o sistema de seleção permanente da ginástica artística feminina (GAF) brasileira, a partir da opinião dos técnicos que desenvolvem a modalidade no país. Procedemos a um estudo de campo e entrevistamos 34 treinadores de 29 instituições. Dentre os aspectos positivos da seleção permanente, os sujeitos relacionaram principalmente a infraestrutura disponível às ginastas. Sobre os aspectos negativos, foram citados problemas relacionados ao rigor do treinamento, à polarização e a consequente monopolização das atletas, o que revela que, provavelmente, não houve uma adaptação do modelo soviético às características da GAF desenvolvida no Brasil.