5 resultados para Estética arquitetônica

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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As várias opções para a realização de tratamentos estéticos conservadores permitem ao profissional a escolha de materiais e técnicas apropriados, que melhor se enquadrem nas características individuais de cada paciente e na realidade de seu consultório. No caso clínico apresentado, a técnica de clareamento dental em consultório com peróxido de hidrogênio a 35% (Total Blanc Office, DFL), ativado com luz híbrida LED/LASER e a microabrasão de esmalte com pasta de acido fosfórico a 37% e pedra pomes, foram associados. Os resultados com o clareamento em consultório são imediatos, de forma que o profissional dispõe de total controle sobre aplicação do gel clareador em áreas e dentes específicos. A microabrasão do esmalte é um tratamento simples e custo relativamente baixo, remove as manchas superficiais do esmalte com preservação de estrutura dental. No caso apresentado, a associação das duas técnicas proporcionou a obtenção de excelente resultado estético em apenas uma sessão de atendimento.

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O trabalho analisa a história da produção do edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, projetado por João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) em 1961 e concluído em 1969. Mais especificamente, o artigo se volta aos materiais do edifício, oferecendo insumos para uma discussão sobre o papel do chamado “brutalismo paulista” na década de 1960. O edifício da FAUUSP, como se sabe, é um marco na arquitetura moderna brasileira. Seu caráter paradigmático consiste na síntese das posições programáticas de Artigas, tanto em relação ao ensino de arquitetura como em relação à poética moderna, que ultrapassa o limite autoral e constitui uma escola. São características dessa escola – por vezes chamada de “paulista”, “brutalista” ou “artiguista” – alguns princípios como a continuidade espacial, o elogio das formas estruturais, a verdade dos materiais e o desenvolvimento das forças produtivas através da superação tecnológica. Esses princípios respondiam a algumas das questões mais urgentes da arquitetura moderna brasileira naquele período, deslocando a nova monumentalidade para uma dimensão construtiva. A nova poética, claramente exposta no projeto da FAUUSP, coincide com o surgimento de uma estética que atribuiu um novo valor político e crítico à produção. Passam a ser frequentes, por exemplo, interpretações do concreto armado brasileiro como síntese do subdesenvolvimento, por suas marcas de feitura artesanal e seus recordes tecnológicos. O objetivo deste artigo é contribuir com esse debate caracterizando em detalhe a produção do edifício em seus materiais: o concreto armado, a esquadria, os materiais de acabamento e os componentes industriais. O exame de aspectos históricos da produção do edifício, recolhidos em documentos originais e depoimentos, permite verificarmos de que modo a poética arquitetônica participa das decisões da obra e qual o seu impacto na economia do edifício e em sua forma de produção. Aprendemos, por exemplo, que o concreto armado apresenta manifestações visuais distintas e independentes de seu modo de produção (que foram pelo menos três: moldado in loco, protendido, e com agregados leves, sem função estrutural); que a empena da fachada exigiu uma fundação própria para seu cimbramento; que a modulação dos caixilhos não correspondia à modulação da estrutura; que a resina epóxi foi usada de modo pioneiro e experimental; que as fôrmas foram produzidas por um hábil carpinteiro português, mas as relações de trabalho eram precárias; que a contratação do projeto básico previa o detalhamento durante a obra pelo Escritório Técnico do Fundo para a Construção da Cidade Universitária. Essa noção ampla de material, entendida como a matéria mais o trabalho social que a define historicamente, nos permite tratar, simultaneamente, de aspectos técnicos, econômicos e artísticos da obra e assim compreender com maior exatidão dos termos do debate acerca da produção na arquitetura “brutalista” e seu papel político.

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O tricoadenoma é um tumor cutâneo benigno, assintomático, raro e de crescimento lento. Existem poucos casos relatados na literatura e identificamos apenas um descrito na região palpebral. Apresentamos o caso de uma paciente portadora de tricoadenoma no canto externo da pálpebra inferior direita, tratada com excisão cirúrgica associada a blefaroplastia.