7 resultados para Equipe saúde da família

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo de abordagem qualitativa teve como objetivo compreender as relações sociais entre o Agente Comunitário de Saúde (ACS) e a equipe de Saúde da Família (SF), nesse sentido, destaca-se a articulação das ações e a interação entre trabalhadores. Foram realizadas 23 observações participantes e 11 entrevistas semiestruturadas com uma equipe de SF em um município do interior de São Paulo, Brasil. Identificou-se que o ACS, como elo, desenvolve ações operacionais para agilizar o trabalho da equipe. Como laços de ligação, desempenham ações articuladas ao trabalho da equipe, interagindo com os trabalhadores, construindo planos assistenciais em comum, aproximando equipe e comunidade, adequando ações de cuidado às necessidades das pessoas. Na prática comunicativa, ao falarem de si, falam da própria comunidade, pois é seu representante e porta-voz na equipe. Concluiu-se que o Agente Comunitário de Saúde pode ser um trabalhador estratégico se suas ações compreenderem uma dimensão mais política e social do trabalho em saúde.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Analisar percepções de enfermeiras sobre o controle da tuberculose, segundo o eixo teórico da integralidade em saúde e os conceitos de vínculo e trabalho em equipe. Pesquisa qualitativa que envolveu 13 enfermeiras da Estratégia Saúde da Família de município prioritário da região Metropolitana de João Pessoa, Paraíba, Brasil. As informações foram coletadas mediante grupo focal e analisadas conforme a técnica de análise de conteúdo e modalidade temática. Elementos potencializadores do controle da tuberculose: tratamento supervisionado, medicação gratuita e oferta de insumos. Elementos fragilizadores: rotatividade dos profissionais, retaguarda laboratorial, falta de incentivos para os doentes e ações educativas incipientes. Os elementos que fragilizam o cuidado ao doente de tuberculose, identificados pelos enfermeiros, devem ser refletidos por gestores, profissionais, usuários e formadores, de modo que na prática seja possível redefinir ações de cuidado que fortaleçam o vínculo, a integralidade e o trabalho em equipe.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos profissionais relacionados à Qualidade de Vida dos enfermeiros das equipes saúde da família da Macrorregião de Saúde do Triângulo Sul. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. Os 90 enfermeiros sujeitos da pesquisa responderam a um questionário contendo as variáveis profissionais e o instrumento para avaliação da Qualidade de Vida WHOQOL-100. Os resultados mostram o impacto negativo do número de vínculos, do vínculo empregatício inseguro, da excessiva carga horária de trabalho e da insatisfação com o trabalho nos domínios da Qualidade de Vida dos enfermeiros. Considera-se necessária a (re)definição de políticas públicas voltadas para as condições de trabalho desses profissionais. Ações que contribuam no desenvolvimento da Qualidade de Vida dos enfermeiros são importantes considerando sua forte influência na qualidade da assistência prestada.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Essa pesquisa-intervenção teve como objetivo cartografar os movimentos instituídos e instituintes presentes no trabalho da Estratégia Saúde da Família, no que tange a composição de suas práticas cuidativas. O referencial teórico metodológico fundamentou-se na análise institucional, linha esquizoanalítica. Foram realizados encontros grupais com uma equipe para discutir o modo como realizavam os cuidados coletivos em ação de educação permanente em saúde. Os sujeitos da pesquisa foram trabalhadores da equipe e estudantes em atividade acadêmica no serviço. A média de participação foi de doze pessoas por encontro, sendo que se desenvolveram oito encontros no período de março a julho de 2010. Os dados foram agrupados em dois estratos imanentes: as relações da equipe e a relação com os usuários. Os estratos apontaram para o atravessamento das instituições de educação, justiça e da divisão técnica e social do trabalho. A reflexão coletiva em grupo mostrou-se potente, para desnaturalizar processos instituídos e interrogar lugares, saberes e práticas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever como são identificadas e acolhidas as necessidades de saúde mental (SM) por equipes de saúde da família, conforme a concepção de enfermeiros. MÉTODOS: Estudo exploratório, descritivo de caráter qualitativo. Utilizaram-se entrevistas semiestruturadas junto a cinco enfermeiros e a interpretação foi norteada pelas preconizações do Ministério da Saúde Brasileiro sobre a inclusão das ações de SM na atenção básica. RESULTADOS: Identificou-se que a falta de indicadores no Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) afeta o planejamento das ações de SM e que outras doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, são prioritárias para as equipes. As ações de SM vêm sendo incorporadas gradativamente no processo de trabalho das equipes de saúde da família, e a consultoria de psiquiatria exerce importante papel nisso. CONCLUSÃO: Reconhece-se a necessidade de educação permanente, revisão do SIAB e, sobretudo, criação de projetos terapêuticos sistematizados e à disposição para novos modos de cuidar.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar as ações desenvolvidas por profissionais das equipes da Estratégia Saúde da Família no controle da tuberculose, no Município de Teresina-PI. MÉTODOS: Pesquisa avaliativa, de abordagem quantitativa na qual foram entrevistados 286 profissionais de saúde (64 médicos, 76 enfermeiros, 68 auxiliares de enfermagem e 78 agentes comunitários de saúde) da Estratégia Saúde da Família. RESULTADOS: Dos 286 participantes da pesquisa, 86% relataram ter sido capacitados no Programa de Controle da Tuberculose e 69,5% citaram que a capacitação foi suficiente para realizar as ações preconizadas no Programa. Na verificação de associação das ações preconizadas no diagnóstico e no acompanhamento do doente de tuberculose e sua realização pelos profissionais, constatou-se associação estatística significativa em todas as variáveis estudadas, com p<0,05. CONCLUSÃO: O desenvolvimento de ações do programa está associado à categoria profissional de quem as realizam, portanto, é importante que cada componente da equipe conheça suas reais atribuições.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) atuam em comunidades onde a complexidade de problemáticas médico-sociais pode levá-los a sofrer psicologicamente, com prejuízos ao atendimento aos usuários e à consolidação da ESF como modelo de reorganização da atenção básica no Brasil. Esse estudo investigou as dificuldades e as formas de enfrentamento referidas por profissionais de equipes da ESF frente às demandas médico-sociais apresentadas pelos usuários em seu cotidiano de trabalho. Grupos focais e entrevistas semiestruturadas foram realizados com 68 profissionais de três Unidades de Saúde da Família da cidade de São Paulo. Tráfico e uso de drogas ilícitas, alcoolismo, depressão e violência doméstica são as demandas mais significativas para o grupo estudado. Frente a elas, os profissionais referem formação profissional e capacitação técnica insuficientes, sobrecarga e condições desfavoráveis de trabalho, com sentimentos de impotência e frustração. No enfrentamento das dificuldades, destacam-se as estratégias coletivas, especialmente as reuniões de equipe e apoio matricial, nas quais há troca de experiências, conhecimentos e apoio compartilhado. Os resultados indicam que as dificuldades referidas podem deixar os profissionais da ESF em situação de vulnerabilidade, tal como os usuários por eles atendidos. O investimento no desenvolvimento de competências, o fortalecimento de estratégias de enfrentamento coletivas, assim como maior articulação com as redes de serviços e as lideranças locais, mostram-se necessários para que os profissionais de saúde atuem com menor estresse frente às complexas demandas médico-sociais presentes em seu cotidiano de trabalho, e assim contribuam na consolidação da ESF.