12 resultados para Efeito de grupo
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Há comprovação de que o fenômeno de resistência ocorre quando a dose não lesiva da amicacina protege as células ciliadas contra a ototoxicidade da própria amicacina. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é verificar se o fenômeno de resistência é temporalmente persistente. MÉTODO: Estudo experimental com 14 cobaias albinas (Cavia porcellus) divididas em três grupos. Avaliação da função auditiva por emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD): na pré-exposição à amicacina, no 15º dia de aplicação da dose não lesiva, no final da aplicação da dose lesiva e antes da decapitação. RESULTADOS: O Grupo A (controle) apresentou função auditiva e padrão histológico normais. No Grupo B (amicacina 20mg/kg/dia intramuscular por 30 dias e dose lesiva (400 mg/kg/dia) por 12 dias) e no Grupo C (mesmo esquema do grupo B, porém mantidos por 60 dias e sacrificados), as OEA-PD confirmaram função auditiva normal no período pré-exposição e manutenção do padrão após dose não lesiva, porém, houve perda importante da função auditiva após término do período de aplicação da dose lesiva. CONCLUSÃO: Não houve manutenção do fenômeno da autodefesa estendida por um período de 30 a 60 dias após a aplicação de doses lesivas de amicacina.
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Objective: To evaluate the effect of different chewing gum brands on the salivary pH of children with primary dentition. Method: Forty children were selected and assigned to four groups: control (no chewing gum); sugarless chewing gum; chewing gum with casein phosphopeptide-amorphous calcium phosphate; and chewing gum with xylitol. The first saliva collection was made after supervised tooth brushing for stabilization of the oral pH. Next, all children were instructed to drink slowly 100 mL of a cola-based soft drink (Coca-Cola®) and a new saliva collection was made 10 min later. Then, each group chewed on the chewing gum for 5 min and discarded it after this time. Saliva was collected again at 5, 10 and 15 min intervals after start using the chewing gum. Measurement of salivary pH was made with colorimetric test papers and a digital pH-meter. Data were analyzed statistically by analysis of variance and Tukey’s test at a 5% significance level. Results: The use of chewing gums accelerated the increase of salivary pH to considerably alkaline levels after consumption of an acidic beverage, especially within the first minutes. The highest levels were obtained in the groups of children that used chewing gums containing xylitol and casein phosphopeptide-amorphous calcium phosphate. Conclusion: Children that used the chewing gums after ingestion of an acidic soft drink presented an increase in salivary pH, with the best results in the groups that used chewing gums containing casein phosphopeptide-amorphous calcium phosphate and xylitol.
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Realizou-se estudo comparativo randomizado para avaliar o controle de hipertensos, com uso da medida residencial da pressão arterial (MRPA) e medida casual, bem como para analisar o efeito do avental branco. Hipertensos atendidos em unidades básicas de saúde foram divididos aleatoriamente em: grupo I, participante das atividades educativas, e grupo II, que seguiu a rotina de atendimento. Os hipertensos do grupo I realizaram MRPA no início e final do estudo. Efeito do avental branco foi avaliado pela diferença entre a medida casual e MRPA. Foram incluídos 290 hipertensos, porém realizaram MRPA 82 hipertensos. Houve aumento no controle da pressão do início ao final do estudo nos hipertensos do grupo I (p < 0,05) avaliado pela MRPA (60% para 68,3%) e pela medida casual (62% para 71%); no grupo II o controle foi maior na MRPA do que na medida casual (63% vs 50%). O efeito do avental branco foi maior no grupo II.
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O fungo Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, agente causal da ramulose do algodoeiro, é transmitido pela semente que se constitui em uma das mais importantes fontes de inóculo inicial e de introdução da doença em áreas indenes. Para que se possa identificar sua presença em lotes de sementes, é importante que se empreguem métodos de detecção rápidos e seguros. O mais empregado é o do papel de filtro, que se baseia na avaliação de sinais do patógeno desenvolvidos sobre as sementes, seguida da sua identificação morfológica. O método apresenta a desvantagem do crescimento das plântulas no período de incubação das sementes que pode favorecer o desenvolvimento de outros fungos e prejudicar a caracterização do patógeno. Para minimizar este problema vem sendo empregada a técnica da restrição hídrica. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de três solutos em dois potenciais osmóticos, comparados ao tratamento padrão de água destilada, ao congelamento e ao 2,4 D, sobre a germinação, comprimento da radícula e detecção do agente causal da ramulose, durante o teste de sanidade. Os solutos Manitol e NaCl foram mais eficientes em inibir a germinação e favorecer a incidência do patógeno no potencial osmótico de -0,8 MPa. O KCl mostrou-se eficiente em inibir a germinação nos dois potenciais osmóticos testados, -0,6 e -0,8 MPa, porém reduziu a incidência do patógeno no potencial de -0,8 MPa. Os solutos Manitol, nos potenciais osmóticos de -0,8 e -0,6 MPa e o NaCl no potencial osmótico de -0,8 foram eficientes em reduzir o comprimento da radícula, sem interferir negativamente nos níveis de detecção de C. gossypii var. cephalosporioides, podendo ser recomendados para uso em análises sanitárias de rotina.
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As projeções de gastos com saúde apontam para um crescimento considerável das despesas em decorrência do envelhecimento populacional. No entanto, estudos mostram que os gastos se concentram no fim da vida e, dessa forma, projeções que não levam em conta variáveis de proximidade à morte tendem a superestimar as projeções. O objetivo deste trabalho é analisar a magnitude dos gastos com internações públicas no Brasil por status de sobrevivência, e identificar se existe uma relação entre despesas com internações para indivíduos próximos à morte e idade à morte. O banco de dados empregado é oriundo do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS - SIH/DATASUS - para o período de 1995 a 2007 no Brasil. Foi analisada a evolução dos gastos totais e a tendência dos gastos por grupo etário para aqueles pacientes que tiveram como motivo de saída do hospital a alta (sobreviventes) ou o óbito (pacientes terminais). A fim de analisar o efeito do status de sobrevivência sobre os gastos com internações no futuro, simulamos projeções de gastos em 2050, desagregados entre gastos de sobreviventes e gastos relacionados à morte. Os resultados mostram que o padrão de gastos por status de sobrevivência no Brasil é crescente por grupo etário para o grupo de sobreviventes, e decrescente para os indivíduos que faleceram. Também se verificou que a razão de gastos mortos/sobreviventes diminui com a idade. A simulação da projeção de gastos com internações para 2050 mostra que quando se considera apenas o perfil etário dos gastos médios em 2007, há um crescimento de mais de 380% nos gastos com internações em 2050 quando comparado a 2007, mas quando os gastos são projetados segundo o status de sobrevivência, o crescimento não passa de 70%. Projeção retrospectiva para 2007 mostra que o efeito do envelhecimento é menor quando o efeito da proximidade à morte é levado em consideração. Os resultados parecem indicar que os gastos hospitalares serão afetados mais por um aumento no número absoluto de idosos do que por um aumento da longevidade.
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Neste trabalho foram feitas simulações numéricas de ondas de gravidade da superfície do mar, utilizando o modelo WAVEWATCH-III versão 1.18 sobre o Atlântico, com a finalidade de avaliar a importância do detalhamento dos ventos para diferentes estados de mar. O domínio escolhido foi delimitado pelos paralelos 18ºS e 45ºS, e pelos meridianos 035ºW e 070ºW, de modo que o centro do domínio ficasse sobre o litoral do RS. Para cada evento, foram inseridos ventos oriundos do modelo de mesoescala RAMS (grade de 0,34º x 0,284º e saída temporal a cada hora) e oriundos do modelo global do NCEP (grade de 2,5º x 2,5º e saída temporal a cada 6 horas), no intuito de verificar a influência das escalas na geração de ondas de superfície do mar. Notou-se que nos eventos extremos, as simulações superestimaram as alturas das ondas. Foi verificado também, que as integrações, alimentadas por dados da Reanálise do NCEP, foram as mais discrepantes dos valores observados in situ, se comparados com os valores resultantes da simulação com os ventos oriundos do modelo RAMS. O comportamento mais preciso dos casos RAMS evidenciou a importância dos fenômenos de mesoescala para a geração dos trens de ondas; ou seja, das ondas que se propagam em grupo. Na ocorrência de calmaria, as ondas foram subestimadas, sendo então levantadas duas linhas de ação: a primeira de ampliar o domínio escolhido, pois esse padrão parece estar associado a ondulações geradas em uma região ainda mais remota e a segunda, iniciar o WW3 com um campo de onda mais realístico.
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OBJETIVO: Investigar os efeitos dos florais Impatiens, Cherry Plum, White Chestnut e Beech em pessoas ansiosas. MÉTODOS: Estudo de natureza quantitativa, ensaio clínico randomizado, duplo cego. Os dados foram coletados entre maio e agosto de 2010 com 34 trabalhadores do Centro de Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde da Fundação Zerbini. A ansiedade foi avaliada por meio do Inventário de Diagnóstico da Ansiedade Traço - Estado em dois momentos diferentes, no início e final da intervenção. RESULTADOS: Como resultado observou-se que o grupo que fez uso das essências florais teve uma diminuição maior e estatisticamente significativa no nível de ansiedade em comparação ao grupo placebo. CONCLUSÃO: Concluiu-se que as essências florais tiveram efeito positivo na diminuição da ansiedade.
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A lesão do núcleo mediano da rafe (NMR) produz sintomas que sugerem validade de face ao episódio maníaco. Esta pesquisa avaliou o efeito do lítio sobre a hiperatividade locomotora induzida por esta lesão. Vinte e um ratos Wistar machos foram submetidos à lesão eletrolítica da região do NMR (LR) e 17 foram submetidos à lesão fictícia (LF). Após recuperação, a atividade locomotora foi avaliada na caixa de atividade (Med Associates/ENV-515). Parte dos animais destes grupos recebeu tratamentos com lítio (47,5 mg/kg/2x dia i.p.) por 10 dias, enquanto o restante foi tratado com salina no mesmo esquema. A reavaliação ao final dos tratamentos demonstrou que o lítio reduziu significantemente a atividade locomotora em relação à avaliação inicial no grupo LR (ANOVA/Bonferroni p < 0,05), tornando-a equivalente aos baixos níveis dos grupos LF. Estes dados sustentam a hipótese de que as manifestações induzidas pela lesão do NMR podem constituir um modelo animal de mania.
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O objetivo neste experimento foi avaliar os efeitos do genótipo sobre a composição química e o perfil de ácidos graxos no músculo longissimus dorsi de borregas. Foram utilizados 36 animais dos grupos genéticos: Santa Inês (SI), Ile de France (IF), Ile de France × Santa Inês (IF × SI), Dorper × Santa Inês (DO × SI), Texel × Santa Inês (TE × SI) e Suffolk × Santa Inês (SU × SI). Os animais foram distribuídos em blocos completos casualizados, definidos de acordo com o peso e a idade inicial. Não houve efeito do genótipo sobre os teores de umidade, cinzas e proteína no músculo. A carne das borregas dos genótipos Santa Inês e Suffolk × Santa Inês apresentou menor teor de gordura em comparação à das borregas Ile de France e Ile de France × Santa Inês. Os ácidos graxos identificados em maiores proporções no músculo foram o ácido oleico (C18:1cis), ácido palmítico (C16:0) e ácido esteárico (C18:0). No grupo genético Ile de France × Santa Inês, a relação entre os ácidos graxos poliinsaturados e saturados foi menor que nas borregas Santa Inês e Suffolk × Santa Inês. O genótipo Santa Inês e o cruzamento Suffolk × Santa Inês tem potencial para produção de carne de melhor valor nutricional, devido ao menor teor de gordura e à melhor relação entre ácidos graxos poliinsaturados e saturados.
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INTRODUÇÃO: O fígado é uma estrutura de elevada complexidade e é fundamental entender como determinadas substâncias podem afetar sua estrutura e suas funções. OBJETIVO: Analisar a influência da tibolona no metabolismo hepático por meio da avaliação de enzimas e metabólitos comumente utilizados em provas de função hepática. MÉTODOS: Foram utilizadas dez ratas Wistar, divididas em dois grupos: controle (n = 4) e tibolona (n = 6), em status de menopausa cirúrgica. A tibolona (1 mg) foi administrada diariamente por gavagem durante 20 semanas, com avaliação periódica do peso corporal. Após sedação, efetuou-se coleta de sangue para avaliação bioquímica de albumina (Alb) sérica, fosfatase alcalina (FA), transaminases (aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase [AST/ALT]), gama-glutamiltranspeptidase (GGT) e glicose, mediante espectrofotometria. O músculo esquelético da coxa foi avaliado por histomorfometria em cortes histológicos corados com hematoxilina e eosina (HE). RESULTADOS: Os animais do grupo tibolona mostraram menor peso corporal, alterações musculares esqueléticas e discretas alterações bioquímicas. Além disso, AST e FA estavam diminuídas e GGT estava mais elevada, porém sem significância estatística. A histomorfometria do músculo revelou uma tendência de menor volume celular nesse grupo. CONCLUSÃO: A tibolona, administrada em alta dose e por tempo prolongado, não interfere de forma significativa nas funções metabólicas e de síntese hepáticas, bem como na permeabilidade da membrana celular, entretanto parece modular a expressão genômica da GGT. A tibolona apresenta influência sistêmica associada a menor peso e diminuição da massa muscular e aumento significativo no peso relativo do fígado, além de alteração da glicogenólise hepática e muscular, da gliconeogênese hepática e dos níveis de glicose circulante.
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Há comprovação de que o fenômeno de resistência ocorre quando a dose não lesiva da amicacina protege as células ciliadas contra a ototoxicidade da própria amicacina. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é verificar se o fenômeno de resistência é temporalmente persistente. MÉTODO: Estudo experimental com 14 cobaias albinas (Cavia porcellus) divididas em três grupos. Avaliação da função auditiva por emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD): na pré-exposição à amicacina, no 15º dia de aplicação da dose não lesiva, no final da aplicação da dose lesiva e antes da decapitação. RESULTADOS: O Grupo A (controle) apresentou função auditiva e padrão histológico normais. No Grupo B (amicacina 20mg/kg/dia intramuscular por 30 dias e dose lesiva (400 mg/kg/dia) por 12 dias) e no Grupo C (mesmo esquema do grupo B, porém mantidos por 60 dias e sacrificados), as OEA-PD confirmaram função auditiva normal no período pré-exposição e manutenção do padrão após dose não lesiva, porém, houve perda importante da função auditiva após término do período de aplicação da dose lesiva. CONCLUSÃO: Não houve manutenção do fenômeno da autodefesa estendida por um período de 30 a 60 dias após a aplicação de doses lesivas de amicacina.
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Este estudo verificou o efeito agudo dos exercícios de flexibilidade estática (EFlex) no desempenho de força máxima (FM) e de resistência de força (RF) em membros inferiores e superiores. Treze voluntários participaram do estudo e foram submetidos a testes de FM e RF (70% 1RM) nos exercícios supino e agachamento precedidos ou não de EFlex. O teste T pareado foi utilizado para comparação das médias nas duas condições. Os EFlex diminuíram a FM no agachamento (141,2±34,2 vs 132±34,9kg; p=0,007) e no supino (77,5±21,7 vs 71,7±17,7kg p=0,04). A RF no agachamento não sofreu efeito dos EFlex (16,2±5,7 vs 16,3±6,8 repetições p=0,48), porém, no supino a RF apresentou diminuição significante (11,7±4,8 vs 9,9±5,1 repetições; p=0,008). Portanto, os EFlex reduziram a FM nos membros inferiores e superiores e a RF somente nos membros superiores. Essa diferença na RF estaria relacionada ao volume de exercícios de flexibilidade pelo tamanho do grupo muscular.