6 resultados para Educação de primeiro grau

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A partir da experiência pessoal da autora - seja como professora universitária de teatro de animação ou como diretora e encenadora - este artigo apresenta um panorama atual da formação profi ssional nessa área. Cinco aspectos foram considerados: vivências iniciais; ofi cinas, palestras e leituras; pesquisas acadêmicas e pesquisas compartilhadas em processo de montagem

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Este estudo documental buscou investigar a constituição em 1875 do primeiro dicionário de língua de sinais do Brasil, a "Iconografia dos Signaes dos Surdos-Mudos", cujo autor, Flausino José da Costa Gama, fora aluno do Imperial Instituto dos Surdos-Mudos no Rio de Janeiro. Essa publicação foi analisada à luz da obra de Pierre Pélissier, surdo francês, que produziu uma obra anterior, a qual Flausino reproduziu na íntegra. A compreensão de como se constituiu a publicação deste dicionário exigiu a contextualização histórica da educação do surdo, e a pesquisa sobre a expansão dos processos de produção litográfica na segunda metade do século XIX. As duas obras foram analisadas quanto a aspectos gerais, forma de indexação lexical, verificação dos sinais que perduraram (38 entre 382), erros de tradução do francês para o português e o que estes verbetes nos dizem sobre os preceitos morais e religiosos subjacentes à educação do surdo à época. A conclusão destaca a importância da iniciativa de propagar da língua brasileira de sinais, com a primeira tentativa de registro há cento e trinta e sete anos atrás.

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Um dos principais desafios nos estudos a respeito da pedagogia escolar anarquista consiste, precisamente, em apreender os conteúdos de ensino. Com essa preocupação, este texto tem triplo objetivo: analisar a proposta educativa da instituição a cargo do professor libertário João Penteado, em São Paulo, nas primeiras décadas do século XX; indicar aspectos considerados relevantes relacionados à concepção de educação integral e à forma como o trabalho está presente na organização do ensino; e, por fim, apresentar alguns apontamentos de pesquisa que possam contribuir para sua continuidade e seu aprofundamento. Optou-se por abarcar período relativo a dois momentos de existência da escola dirigida por João Penteado - a Escola Moderna Nº 1 (1912-1919) e a Escola Nova (1920-1923). Entende-se que a cronologia definida consegue abranger a pluralidade de práticas escolares necessárias aos propósitos da análise. A documentação utilizada limita-se basicamente a jornais e demais fontes produzidas e/ou acumuladas nos diferentes períodos de existência da(s) escola(s), em particular, os jornais Boletim da Escola Moderna, Boletim da Escola Nova, Boletim da Academia Saldanha Marinho, O Início, O Iris. No estudo do primeiro período, que coincide com o da Escola Moderna, são também utilizadas notícias publicadas por alguns jornais da imprensa operária e anarquista, como A Lanterna, A Vida e O Amigo do Povo, entre outros.

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O presente ensaio tem por objetivo analisar os conceitos de abordagem de ensino e tendências pedagógicas no campo da Educação Física Escolar. A partir da exploração da literatura especializada, foi possível indagar sobre o grau de consistência interna das teorias pedagógicas produzidas nos anos 80 e 90 do século passado, como propostas sistematizadas para o ensino da Educação Física e suas implicações para o processo de formação docente. Desta forma, é proposto que a partir de uma aproximação acadêmica e profissional, seja possível promover um avanço na direção da sistematização do conhecimento.

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Em sua dimensão político-societal, competência começa a fazer parte da agenda dos modelos de desenvolvimento de pessoas nas organizações, sobretudo, sob o mote da sustentabilidade. Partindo dessa premissa, este artigo investiga se há conteúdo relevante por trás dessas propostas educativas ou se elas, simplesmente, tornam os pressupostos da sustentabilidade funcionais ao sistema corporativo sem que alguma mudança substancial esteja de fato em curso. Mais especificamente, este estudo se apoia em dois eixos: primeiro, procura discutir o conceito de competência societal; segundo, busca analisar uma experiência de educação executiva de desenvolvimento de gestores em questões relacionadas à sustentabilidade, o Programa de Desenvolvimento dederes para Sustentabilidade (PDLS). O estudo, de natureza qualitativa, foi conduzido em uma instituição financeira que se tornou destaque na mídia e passou a ser reconhecida como ator social destacado, por levar à frente a ideia de inserir a sustentabilidade na prática dos negócios. Os resultados revelam um programa impactante que se, por um lado, permitiu que o discurso dos gestores se tornasse competente, por outro, nem sempre correspondeu a uma ação que atingisse o mesmo patamar de excelência. Os gestores participantes adquiriram conhecimento e visão crítica, mas, ainda, enfrentam dificuldades para harmonizar os objetivos do negócio com princípios de sustentabilidade. Mesmo com formação avançada sobre o tema, os paradoxos da ação permanecem presentes quando se trata de dar vida a esta ideia força chamada sustentabilidade.

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O artigo, produzido no âmbito das comemorações dos 80 anos de publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, interroga-se sobre a atualidade dessa carta. Para tanto, explora as condições históricas de emergência do documento, os significados atribuídos à Escola Nova no Brasil na década de 1930 e as contendas ocorridas na arena educacional no período. Além disso, discorre sobre as especificidades do movimento escolanovista brasileiro, procurando demonstrar que a Escola Nova constituiu-se no país como uma fórmula, com significados múltiplos e distintas apropriações produzidas no entrelaçamento de três vertentes: a pedagógica, a ideológica e a política. No que tange ao primeiro aspecto, a indefinição das fronteiras conceituais permitiu que a expressão Escola Nova aglutinasse diferentes educadores, católicos e liberais, em torno de princípios pedagógicos do ensino ativo. No segundo caso, a fórmula ofereceu-se como meio para a transformação da sociedade, servindo às finalidades divergentes dos grupos em litígio. Já na terceira acepção, tornou-se bandeira política, sendo capturada como signo de renovação do sistema educacional pelo Manifesto e por seus signatários. Assim, o documento emergiu como parte do jogo político pela disputa do controle do Estado e de suas dinâmicas, e, portanto, como elemento de coesão de uma frente de educadores que, a despeito de suas diferenças, articulava-se em torno de alguns objetivos comuns, como laicidade, gratuidade e obrigatoriedade da educação. Ademais, ele também foi representante de um grupo de intelectuais que abraçava um mesmo projeto de nação, ainda que com divergências internas.