2 resultados para EPIDEMIOLOGIA DESCRIPTIVA

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: caracterizar o perfil sóciodemográfico e epidemiológico de pessoas com co-infecção Tb/HIV, residentes no distrito administrativo Capão Redondo do Município de São Paulo no período de 2000 a 2009. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo. RESULTADOS: De um total de 1.612 casos de tuberculose, 162 casos foram positivos para o HIV. Houve predomínio da faixa etária de 30 a 39 anos (39,5%), sexo masculino (61,1%) e a forma pulmonar (68,5%). Apenas 47,5% dos casos evoluíram para a cura, 13% abandonaram o tratamento e 32,2% foram a óbito. RESULTADOS: Ressalta-se a necessidade do conhecimento da situação da co-infecção Tb/HIV no sentido de oferecer uma assistência adequada a esta clientela, considerando que ambas as enfermidades não podem ser discutidas isoladamente. CONCLUSÃO: Conclui-se que os casos de associação Tb/HIV contribuem para a não adesão ao tratamento e aumento da taxa de mortalidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar casos de espondilolistese traumática do áxis e descrevê-los com relação à epidemiologia, classificação, déficit neurológico, tempo de consolidação e tratamento. MÉTODO: Análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes tratado de 2002 a 2010 no IOT-HCFMUSP. Critério de inclusão: fratura da pars interarticularis de C2. RESULTADOS: 68% dos pacientes do sexo masculino com idade média de 39,1 anos. Utilizamos a classificação de Effendi, modificada por Levine-Edwards. Observamos fratura do tipo I em cinco pacientes (31,2%) e tipo II em oito pacientes (50%). Apenas três pacientes (18%) apresentaram fratura do tipo IIa. Não houve casos do tipo III. Mecanismo: Oito acidentes automobilísticos e quatro quedas. Outros mecanismos: atropelamento e mergulho. Tratamento: tração com halo craniano em onze pacientes. Foram usados gesso minerva e halo-gesso. Tempo de consolidação: 3,6 meses. Tempo de seguimento: 9,6 meses. DISCUSSÃO: Nossos resultados confirmam que fratura do enforcado apresenta bom prognóstico. Não houve necessidade de cirurgia em nenhum caso. A incidência de déficit neurológico é baixa. Nenhum paciente apresentou fratura instável, tipo III. CONCLUSÃO: Este trabalho sugere que a espondilolistese traumática do áxis continua sendo uma lesão satisfatoriamente tratada de forma conservadora na maioria dos casos. Nível de Evidência IV, Série de casos.