4 resultados para Dolor lumbar

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A incapacidade relacionada à dor lombar crônica (DLC) é um fenômeno complexo e multifatorial. O objetivo desse estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados à incapacidade em pacientes com dor lombar crônica. Estudo transversal com amostra composta por 177 pacientes com DLC, de três serviços de saúde; que responderam ao formulário com dados demográficos, ao Inventário de Depressão de Beck, às Escalas Oswestry Disability Index, de autoeficácia para dor crônica, Tampa de Cinesiofobia e de Fadiga de Piper. A prevalência de incapacidade foi de 65% (IC95%: 57,5 - 72,0) e era de moderada a grave em 80,7% dos pacientes. O modelo de regressão múltipla identificou três fatores independentemente associados à incapacidade: ausência de trabalho remunerado, autoeficácia baixa e depressão. Os fatores associados à incapacidade identificados são modificáveis. Intervenções como recolocação no trabalho, tratamento para a depressão e reconceitualização da crença de autoeficácia podem ter um impacto importante na prevenção e redução de incapacidade.

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O funcionamento fisiológico normal da coluna depende da movimentação normal de cada unidade motora, que consiste em duas vértebras e o disco intervertebral interposto entre elas. Embora a artrodese da coluna vertebral venha sendo utilizada para o tratamento de diversas doenças da coluna, essa modalidade de tratamento acarreta a perda de movimentação dos níveis em que houve a fusão e como consequência pode sobrecarregar os níveis adjacentes podendo provocar a sua degeneração precoce. Proponentes das técnicas de estabilização dinâmicas acreditam que estas podem levar a correção dos problemas minimizando o risco de degeneração dos níveis adjacentes. Atualmente existem no mercado diversos métodos de estabilização dinâmica anteriores e posteriores. Já existem trabalhos biomecânicos que comprovam o benefício teórico de quase todos eles, porém ainda hoje, faltam ensaios clínicos que comprovem a sua utilidade e segurança por longos períodos de seguimento para o paciente. Portanto é fundamental que estes materiais sejam analisados de maneira acadêmica para que no futuro próximo possam ser utilizados em situações precisas e com segurança para os pacientes.

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Decreased activity of the lumbar stabilizer muscles has been identified in individuals with sway-back posture. Disuse can predispose these muscles to atrophy, which is characterized by a reduced cross-sectional area (CSA) and by fat infiltration. The aim of this study was to evaluate the amount of fat infiltration in the lumbar multifidus and lumbar erector spinae muscles as a sign of the muscle atrophy in individuals with sway-back posture, with and without low back pain. Forty-five sedentary individuals between 16 and 40 years old participated in this study. The sample was divided into three groups: symptomatic sway-back (SSBG) (n = 15), asymptomatic sway-back (ASBG) (n = 15), and control (CG) (n = 15). The individuals were first subjected to photographic analysis to classify their postures and were then referred for a magnetic resonance imaging (MRI) examination of the lumbar spine. The total (TCSA) and functional (FCSA) cross-sectional areas of the lumbar erector spinae together with lumbar multifidus and isolated lumbar multifidus muscles were measured from L1 to S1. The amount of fat infiltration was estimated as the difference between the TCSA and the FCSA. Greater fat deposition was observed in the lumbar erector spinae and lumbar multifidus muscles of the individuals in the sway-back posture groups than in the control group. Pain may have contributed to the difference in the amount of fat observed in the groups with the same postural deviation. Similarly, sway-back posture may have contributed to the tissue substitution relative to the control group independently of low back pain. The results of this study indicate that individuals with sway-back posture may be susceptible to morphological changes in their lumbar erector spinae and lumbar multifidus muscles, both due to the presence of pain and as a consequence of their habitual posture.