5 resultados para Diversificação do portfólio

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O objetivo deste trabalho é compreender a etapa de ajuste no contexto da gestão do portfólio de projetos, destacando sua relação com os processos de categorização e balanceamento. A pesquisa realizada tem caráter qualitativo, sendo a abordagem adotada o estudo de caso longitudinal. A pesquisa foi desenvolvida em uma empresa do setor químico brasileiro. As evidências, de várias fontes, foram coletadas através de entrevistas, documentos e dados dos sistemas corporativos. Para a compreensão do portfólio de projetos da empresa foram coletados e analisados dados de mil projetos realizados entre 2001 e 2005. Os resultados indicam que maior atenção é dada à etapa de seleção, negligenciando a etapa de ajuste. A adoção de ferramentas de balanceamento permitiu evidenciar lacunas e fontes de desbalanceamento no portfólio de projetos, promovendo o debate entre os tomadores de decisão no que concerne ao viés introduzido pelos critérios adotados na etapa de seleção e levantando a necessidade de introdução de uma sistemática de ajuste e balanceamento. Observou-se que sem uma adequada categorização dos projetos da empresa seria difícil promover a análise de balanceamento.

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Este estudo preocupa-se em questionar se as teorias tradicionais de internacionalização são adequadas para explicar a expansão internacional das multinacionais de países emergentes. Procurando avançar nessa questão, investigam-se as estratégias de internacionalização adotadas pela JBS, multinacional brasileira do setor frigorífico. Os resultados evidenciam que a empresa adotou duas das cinco estratégias genéricas específicas ao contexto de países emergentes sugeridas por Ramamurti e Singh (2009): consolidador global e integrador vertical. Além disso, ao analisar a internacionalização da empresa em estudo, chama atenção a velocidade do processo, em comparação às multinacionais tradicionais. Conclui-se que o principal modo de entrada que possibilitou a expansão internacional foi a aquisição e que essa trouxe vantagens à empresa, como o acesso a recursos estratégicos, o crescimento rápido, a possível superação da liability of foreignness, a oportunidade para competir globalmente e a diversificação dos segmentos de atuação que geram sinergias às atividades da empresa.

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De acordo com a literatura existente, as informações contábeis representam um importante estimador dos fluxos de caixa futuros da empresa, servindo, portanto, para fins de avaliação do risco de um investimento em ações. Isso porque tais informações refletem a realidade econômico-financeira da empresa em um dado período, possuindo, consequentemente, relação com o risco sistemático de um investimento, o que justifica sua utilização para fins de decisões relacionadas à composição de um portfólio de ações. Dentro desse contexto, o presente trabalho busca apresentar evidências empíricas da relação entre as informações contábeis e o risco sistemático no mercado brasileiro. Mais especificamente, objetiva-se analisar a relação entre os betas contábeis e os betas de mercado de companhias no Brasil. Para isso, foram selecionadas 97 empresas, da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA), de 15 setores econômicos, entre o 1º trimestre de 1995 e o 3º trimestre de 2009. Foram utilizadas 468 variáveis contábeis. Para operacionalizar a relação entre as variáveis foi utilizado um modelo de regressão com dados em painel. Os resultados evidenciaram que alguns betas contábeis podem explicar o beta de mercado e podem fazê-lo de forma antecipada, podendo, ainda, melhorar a previsão do beta de mercado quando associados a betas de mercado históricos. Por outro lado, a maior parte das versões de betas contábeis apresentou relação pouco significativa ou mesmo inexistente.

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Reflecting their exceptional radiation, snakes occur in different habitats and microhabitats and are able to eat numerous types of prey. The availability of good and comprehensive phylogenies for different snake’s lineages together with natural history data provides an opportunity to explore how ecological traits diversified during their radiation. In the present study, we describe the diet and microhabitat variation (arboreal or non-arboreal) in the tribe Pseudoboini and explore how these traits evolved during the tribe’s diversification. We analyzed specimens deposited in scientific collections and gathered information on diet and microhabitat use available in the literature and provided by other researchers. We also mapped diet and microhabitat data onto a phylogeny of the tribe using the principle of parsimony. Pseudoboine snakes feed mainly on lizards and small mammals, and of the 22 species for which a minimum number of prey records was obtained, nine are diet generalists, six are lizard specialists, three are small mammal specialists, two are snake specialists, one is a lizard egg specialist, and one is a bird egg specialist. The highly diverse feeding habits of pseudoboines seem to have evolved mainly in the terminal taxa. Among those species that had enough microhabitat data (17 species), Drepanoides anomalus, Siphlophis cervinus, S. compressus, and S. pulcher frequently use the vegetation. Our results indicate that an increase in arboreality evolved several times during the diversification of the tribe, and that the Siphlophis clade seems to have maintained the high degree of arboreality from its ancestor. Species that frequently use vegetation are either lizard or lizard egg specialists, indicating that these habits might be associated in the evolution of pseudoboines.