2 resultados para Diet therapy.

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A fenilcetonúria (PKU) ocorre na incapacidade para transformar fenilalanina em tirosina, trazendo efeitos tóxicos para o sistema nervoso central. Tradicionalmente, no tratamento da PKU, o aleitamento materno é substituído por fórmula láctea. Este estudo verificou os efeitos do aleitamento materno como fonte de fenilalanina no desenvolvimento de crianças com PKU. Participaram dez lactentes com PKU, que iniciaram o tratamento com a introdução de fórmula láctea antes dos 30 dias e que mantiveram o aleitamento materno por no mínimo 30 dias de vida após o início dos procedimentos. Os procedimentos basearam-se em estimar a ingestão de leite materno, com margem segura da concentração da fenilalanina, calculando o volume gástrico e oferecendo inicialmente fórmula láctea, seguida do aleitamento materno em demanda livre, em todas as mamadas. O tempo de amamentação variou de um mês e cinco dias a 14 meses. Os controles sanguíneos foram semanais. Se o nível sérico da fenilalanina estivesse >2 mg/dL e <6 mg/dL mantinha-se a prescrição; se estivesse <2 mg/dL, diminuía-se a fórmula láctea em 25%, aumentando indiretamente o aleitamento materno; se estivesse >6 mg/dL, aumentava-se a fórmula em 50%. Avaliou-se os níveis de fenilalanina, aplicou-se a Early Language Milestone Scale e Passos Básicos do Desenvolvimento. Foram considerados adequados aqueles lactentes que apresentaram índices normativos em todas as avaliações. Dos lactentes, 80% conseguiram manter limites seguros da fenilalanina e desenvolvimento nos índices normativos. Há viabilidade da continuidade do aleitamento materno no tratamento de crianças com PKU desde que os níveis de fenilalanina sejam rigorosamente controlados e que os efeitos do aleitamento materno para o desenvolvimento infantil sejam verificados.

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Abstract Aim The purpose of the present study was to assess the dietary fat intake, glucose, insulin, Homeostasis model assessment for insulin resistance HOMA-IR, and endotoxin levels and correlate them with adipokine serum concentrations in obese adolescents who had been admitted to long-term interdisciplinary weight-loss therapy. Design The present study was a longitudinal clinical intervention of interdisciplinary therapy. Adolescents (n = 18, aged 15–19 y) with a body mass index > 95th percentile were admitted and evaluated at baseline and again after 1 year of interdisciplinary therapy. We collected blood samples, and IL-6, adiponectin, and endotoxin concentrations were measured by ELISA. Food intake was measured using 3-day diet records. In addition, we assessed glucose and insulin levels as well as the homeostasis model assessment for insulin resistance (HOMA-IR). Results The most important finding from the present investigation was that the long-term interdisciplinary lifestyle therapy decreased dietary fat intake and endotoxin levels and improved HOMA-IR. We observed positive correlations between dietary fat intake and endotoxin levels, insulin levels, and the HOMA-IR. In addition, endotoxin levels showed positive correlations with IL-6 levels, insulin levels and the HOMA-IR. Interestingly, we observed a negative correlation between serum adiponectin and both dietary fat intake and endotoxin levels. Conclusions The present results indicate an association between dietary fat intake and endotoxin level, which was highly correlated with a decreased pro-inflammatory state and an improvement in HOMA-IR. In addition, this benefits effect may be associated with an increased adiponectin level, which suggests that the interdisciplinary therapy was effective in improving inflammatory pathways.