4 resultados para Deficiência da 21 hydroxylase

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Background: CAH patients have an increased risk of cardiovascular disease, and it remains unknown if lifelong glucocorticoid (GC) treatment is a contributing factor. In the general population, glucocorticoid receptor gene (NR3C1) polymorphisms are associated with an adverse metabolic profile. Our aim was to analyze the association between the NR3C1 polymorphisms and the metabolic profile of CAH patients. Methodology: Sixty-eight adult patients (34SV/34SW) with a mean age of 28.4 +/- 9 years received dexamethasone (mean 0.27 +/- 0.11 mg/day) to obtain normal androgen levels. SW patients also received fludrocortisone (50 mu g/day). Metabolic syndrome (MetS) was defined by the NCEP ATPIII criteria and obesity by BMI >= 30 kg/m(2). NR3C1 alleles were genotyped, and association analyses with phenotype were carried out with Chi-square, t-test and regression analysis. Results: Obesity and MetS were observed in 23.5% and 7.3% of patients, respectively, and were not correlated with GC doses and treatment duration. BMI was positively correlated with blood pressure (BP), triglycerides (TG), LDL-c levels and HOMA-IR and inversely correlated with HDL-c levels. BclI and A3669G variants were found in 26.4% and 9.6% of alleles, respectively. Heterozygotes for the BclI polymorphism presented with higher BMI (29 kg/m(2) +/- 5.3 vs. 26 kg/m(2) +/- 5.3, respectively) and waist circumference (89 cm +/- 12.7 vs. 81 cm +/- 13, respectively) compared to wild-type subjects. Hypertension was found in 12% of patients and heterozygotes for the BclI polymorphism presented higher systolic BP than wild type subjects. Low HDL-c and high TG levels were identified in 30% and 10% of patients, respectively, and were not associated with the NR3C1 polymorphisms. A3669G carriers and non-carriers did not differ. Conclusion: In addition to GC therapy, the BclI GR variant might play an important role in obesity susceptibility in CAH patients. Genotyping of GR polymorphisms could result in the identification of a subgroup at risk patients, allowing for the establishment of personalized treatment and the avoidance of long-term adverse consequences.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The most frequent form of congenital adrenal hyperplasia (CAH) is steroid 21-hydroxylase deficiency, accounting for more than 90% of cases. Affected patients cannot synthesize cortisol efficiently. Thus the adrenal cortex is stimulated by corticotropin (ACTH) and overproduces cortisol precursors. Some precursors are diverted to sex hormone biosynthesis, causing signs of androgen excess including ambiguous genitalia in newborn females and rapid postnatal growth in both sexes. In the most severe "salt wasting" form of CAH (similar to 75% of severe or "classic" cases), concomitant aldosterone deficiency may lead to salt wasting with consequent failure to thrive, hypovolemia, and shock. Newborn screening minimizes delays in diagnosis, especially in males, and reduces morbidity and mortality from adrenal crises. CAH is a recessive disorder caused by mutations in the CYP21 (CYP21A2) gene, most of which arise from recombination between CYP21 and a nearby pseudogene, CYP21P (CYP21A1P). Phenotype is generally correlated with genotype. Classic CAH patients require chronic glucocorticoid treatment at the lowest dose that adequately suppresses adrenal androgens and maintains normal growth and weight gain, and most require mineralocorticoid (fludrocortisone). Transition of care of older patients to adult physicians should be planned in advance as a structured, ongoing process.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: Hipovitaminose D é bem documentada em pacientes portadores de doença renal crônica (DRC). Espera-se níveis inferiores em habitantes de regiões não tropicais em relação aos habitantes de regiões tropicais, pela inferição de uma maior exposição solar e maior produção de vitamina D. OBJETIVO: Analisar os níveis séricos de vitamina D, como 25-hidroxivitamina D - 25(OH)D, de 125 pacientes brasileiros portadores de DRC em fase pré-dialítica. MÉTODOS: Foram estudados 125 pacientes (57,4 ± 16,2 anos, 78 brancos e 55,2% homens), com creatinina de 2,67 ± 1,73 mg/dL e o clearance estimado 43,7 ± 34,5 mL/min. O índice de massa corporal era de 27,4 ± 4,7 kg/m² e a circunferência abdominal de 95,0 ± 14,0 cm. O cálcio era de 9,3 ± 0,6 mg/dL, o paratormônio intacto (PTHi) 212,6 ± 221,2 pg/mL e a albumina sérica 4,2 ± 0,6 g/dL. A média de 25(OH)D era de 23,9 ± 10,7 ng/mL. RESULTADOS: Dos 125 pacientes, 92 (72,6%) apresentavam níveis de 25(OH)D < 30 ng/mL, sendo que 65 (52%) apresentavam insuficiência (15-29 ng/mL); 27 (21,5%) apresentavam deficiência (5-14 ng/mL) e apenas um paciente apresentava deficiência severa < 5 ng/mL. Não foram observadas diferenças entre os níveis de 25(OH)D nos pacientes estratificados quanto ao estágio de DRC. Os níveis de 25(OH)D foram maiores nos homens (38,1 ± 20,6 versus 22,4 ± 9,7 ng/ml; p < 0,0001), havendo também uma correlação inversa entre os níveis de 25(OH)D e de PTHi, proteinúria e circunferência abdominal, e uma correlação positiva entre 25(OH)D e cálcio total e albumina sérica. Na análise multivariada, encontrou-se apenas correlação inversa entre 25(OH)D e circunferência abdominal e PTHi. CONCLUSÃO: A despeito de a população do Brasil estar em um clima tropical, a maioria dos pacientes analisados apresentou níveis séricos subótimos de vitamina D, podendo este achado estar relacionado ao desenvolvimento de hiperparatireoidismo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever a ocorrência de relatos de pessoas com deficiência auditiva e múltipla (auditiva e visual e/ou mobilidade) quanto às dificuldades para ouvir e entender profissionais de saúde. MÉTODOS: Estudo transversal, do tipo inquérito de saúde, realizado com sujeitos selecionados a partir de outros dois estudos de base populacional. A coleta dos dados ocorreu de forma domiciliar, por meio de entrevistas realizadas por entrevistadores treinados, em São Paulo e região. Foram coletadas informações sobre a dificuldade de ouvir e entender o que os profissionais de saúde disseram no último serviço de saúde usado, além de dados demográficos (idade, gênero e raça), econômicos (renda do chefe da família), tipo de serviço de saúde procurado, uso de plano privado de saúde e necessidade de auxílio para ir ao serviço de saúde. RESULTADOS: Dos entrevistados, 35% relataram problemas para ouvir e entender os profissionais de saúde no último serviço visitado; 30,6% (IC95%: 23,4-37,8) para entender os médicos; 18,1% (IC95%: 12,0-24,1) para entender as enfermeiras; e 21,2% (IC95%: 14,8-27,6) para entender os outros funcionários. Não houve diferenças quando se considerou as variáveis demográficas, a necessidade de auxílio para tomar banho e se vestir, comer, levantar-se e/ou andar, possuir ou não plano privado de saúde e tipo de serviço de saúde visitado. CONCLUSÃO: Do total de pessoas entrevistadas, 35% relataram problemas para ouvir e entender o que foi dito por profissionais de saúde. Do total que relatou alguma dificuldade, 34,74% tinham deficiência auditiva e 35,38% deficiência múltipla.