5 resultados para Composição Corporal
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
OBJETIVOS: Comparar os parâmetros metabólicos, a composição corporal e a força muscular de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) em relação a mulheres com ciclos menstruais ovulatórios. MÉTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatórios, com idade entre 18 e 37 anos, índice de massa corpórea entre 18 e 39,9 kg/m², que não praticassem atividade física regular. Níveis séricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormônios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. Índice de andrógeno livre (FAI) e resistência insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntárias submetidas avaliação de composição corporal por dobras cutâneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de força muscular máxima de 1-RM em três exercícios após procedimento de familiarização e de força isométrica de preensão manual. RESULTADOS: Os níveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relação ao CO (68,0±20,2 versus 58,2±12,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5±223,8 versus 127,0±77,2; p=0,01), a insulina (8,4±7,0 versus 4,0±2,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,3±2,3 versus1,0±0,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,5±43,3 versus 65,1±27,4 nmol/L; p=0,04). Não foram observadas diferenças significativas na composição corporal com os métodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior força muscular no teste de 1-RM nos exercícios supino reto (31,2±4,75 versus 27,8±3,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,9±6,2 versus 23,4±4,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de força isométrica de preensão manual (5079,6±1035,7 versus 4477,3±69,6 kgf/m²; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de força muscular nos exercícios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exercício de força isométrica de preensão manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associação foi encontrada entre HOMA-IR e força muscular. CONCLUSÕES: Mulheres com SOP apresentam maior força muscular, sem diferença na composição corporal. A RI não esteve associada ao desempenho da força muscular. Possivelmente, a força muscular pode estar relacionada aos níveis elevados de androgênios nessas mulheres.
Resumo:
Com o envelhecimento, ocorrem alterações na composição corporal, observando-se uma redução da massa magra (MM) e um aumento progressivo da massa gorda (MG). O objetivo deste estudo foi descrever a composição corporal de mulheres idosas ativas, pelos métodos de antropometria e óxido de deutério e verificar a concordância do método antropométrico com o método óxido de deutério, considerado como referência nesse estudo. Participaram do estudo 22 idosas independentes, com faixa etária entre 65 a 75 anos. O peso corporal foi avaliado usando balança digital e a altura usando um estadiômetro em barra vertical. Para identificar o nível de atividade física foi usado o questionário internacional de atividade física (IPAQ, versão longa). A composição corporal foi avaliada pela antropometria pelas equações de Jackson et al. e Durnin e Womersley e pelo método de óxido de deutério (²H2O). Para análise estatística, usaram-se o coeficiente de concordância de Lin e o gráfico de Bland e Altman. A média de idade foi 69,3±3,6 anos, o peso 67,2±10,6Kg, a altura 1,55±0,04m e o índice de massa corporal 27,9±5,0 kg/m². Os coeficientes de concordância obtidos pelas equações de Jackson et al. e Durnin e Womersley comparados ao deutério foram: %GC 0,72 e 0,71; MG 0,90 e 0,91; e MM 0,46 e 0,57. As equações utilizadas neste estudo apresentaram boa concordância com o deutério, sendo que, a equação de Durnin e Womersley apresentou melhores resultados para avaliar a composição corporal de idosas ativas.
Resumo:
Objective The aim of the present study was to determine the impedance of Wistar rats treated with high-fat and high-sucrose diets and correlate their biochemical and anthropometric parameters with chemical analysis of the carcass. Methods Twenty-four male Wistar rats were fed a standard (AIN-93), high-fat (50% fat) or high-sucrose (59% of sucrose) diet for 4 weeks. Abdominal and thoracic circumference and body length were measured. Bioelectrical impedance analysis was used to determine resistance and reactance. Final body composition was determined by chemical analysis. Results Higher fat intake led to a high percentage of liver fat and cholesterol and low total body water in the High-Fat group, but these changes in the biochemical profile were not reflected by the anthropometric measurements or bioelectrical impedance analysis variables. Anthropometric and bioelectrical impedance analysis changes were not observed in the High-Sucrose group. However, a positive association was found between body fat and three anthropometric variables: body mass index, Lee index and abdominal circumference. Conclusion Bioelectrical impedance analysis did not prove to be sensitive for detecting changes in body composition, but body mass index, Lee index and abdominal circumference can be used for estimating the body composition of rats.
Resumo:
The effects of four levels of dietary ractopamine (RAC) on growth, body composition and hematology of pacu, Piaractus mesopotamicus juveniles (103.6+/-3.3g) were studied. Fish were housed into 12 circular tanks of 1 m(3) - 15 fish per tank - and fed for 60 days with practical diets supplemented with 0; 10; 20 or 40mg RAC per kg of diet, in a totally randomized design trial (n=3). Fish fed diets containing up to 40mg RAC/kg diet for 60 days did not have improved growth or body composition parameters. There were no significant differences in hematocrit, hemoglobin and mean corpuscular hemoglobin. Plasma glucose and triglycerides were significantly smaller in fish fed with RAC; however no significant differences between RAC levels were detected. The inclusion of up to 40mg RAC/kg of diet did not improve growth and body composition, but influenced some hematological and biochemical parameters of juvenile pacu.
Resumo:
Atletas de diversas modalidades esportivas categorizadas pela massa corporal a reduzem para se enquadrarem em categorias inferiores. Essas reduções podem comprometer o desempenho e a saúde dos atletas. Para a determinação da categoria mais adequada é de suma importância o conhecimento da composição corporal, para que se evite a redução excessiva. Desta forma, o presente estudo buscou analisar o perfil morfológico de atletas de elite de Brazilian Jiu-Jitsu. A amostra constitui-se de 11 atletas com 25,8 ± 3,3 anos, medalhistas em competições de nível nacional e/ou internacional. Realizou-se análise antropométrica para determinação de composição corporal e somatotipo. Observou-se percentual de gordura (10,3 ± 2,6%) dentro das indicações para esta população, alto percentual de massa muscular (61,3 ± 1,5%), assim como componente mesomórfico predominante (5,5 ± 1,0). Os pontos de maior e menor acúmulo de gordura foram as regiões abdominal (15,7 ± 6,3mm) e peitoral (6,8 ± 1,5mm), respectivamente. Conclui-se que atletas desta modalidade em período preparatório apresentam peso superior ao peso competitivo (4,4 ± 2,4%), embora apresentem níveis de massa gorda dentro das recomendações, alto percentual de massa muscular e componente mesomórfico predominante.