4 resultados para Communicational Hegemony
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
Paradigma tradicional de excelência artesanal, com que meios pode a pintura responder à abstração do trabalho e à sua ordenação serial, inerentes à modernização capitalista? O texto presente busca sistematizar os momentos decisivos de um percurso que se estende de Manet (1832-1883) a Rothko (1903-1970). Constitui o capítulo conclusivo de uma investigação sobre a transformação crítica do modo de pintar em modo de fabricação, fundado na superação reflexiva da dicotomia entre trabalho intelectual e corporal, imposta historicamente à sociedade. Atualizada criticamente e assinalando um fecho possível do processo da arte moderna, a pintura de Rothko põe-se como a negação de todo aspecto individual da pintura e de unidade orgânica e monádica da obra. Alcança-se assim o último termo de um processo; termo que assinala o fim do ciclo da autonomia estética como forma ligada à liberdade do sujeito, idealizado como natureza desinteressada. Para o trabalho de resistência contra a aceleração da barbárie é fundamental doravante levar em conta os fatores de heteronomia supraindividuais que, se não logram controlar toda a produção, detêm a hegemonia na esfera da circulação.
Resumo:
Este artigo é uma reflexão, a partir do campo da comunicação, sobre a presença das tecnologias de informação e de comunicação no mundo do trabalho. Para cumprir esse objetivo, problematiza-se a atividade humana como atividade de comunicação e de trabalho. As tecnologias são produtos dessa atividade, inseremse no contexto sociotécnico contemporâneo e revelam contradições e exclusões. A título de contribuição, apresentam-se relatos de profissionais do campo da comunicação sobre as mudanças no mundo do trabalho dos comunicadores
Resumo:
Este artigo procura resumir a hipótese da «instância da imagem ao vivo» a partir da descrição da natureza do espaço público, entendido aqui como um ambiente comunicacional, mais que institucional ou jurídico. A instância da imagem ao vivo é apresentada não como sendo a imagem ao vivo em si mesma, mas o plano de representação em que ela se inscreve, plano este que se põe como o principal fator de unificação do espaço público em seu sentido mais amplo. Segundo a presente hipótese, as novas possibilidades tecnológicas da era digital não revogam esse plano: apenas o revigoram à medida que o problematizam
Resumo:
Communication Studies currently undergoes a crisis of paradigms that requires an ontological review that must begin with a debate about the conditions of possibility of every communicational phenomena. In this article we argue that semiosis offers a conceptual framework that allows for the study of communication as qualitative action. Semiosis, or the action of the sign, is here defined as a fundamental process based on perception that models the world of species, creating cognition and culture. At the core of semiosis are dynamic structures that the authors have defined as 'ontological diagrams'. The first purpose of Semiotics of Communication is to understand how these modeling systems evolve ontologically and phylogenically, producing, in the case of human culture, means of communication ever more varied and technologically advanced.