11 resultados para Cirurgia de revisão

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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OBJETIVO: Avaliar o valor da avaliação radiográfica pré-operatória nas revisões de artroplastias totais do joelho. MÉTODOS: Trinta e um joelhos operados no período de 2006 a 2008 em uma série consecutiva de casos de cirurgia de revisão de artroplastia total de joelho foram analisados retrospectivamente. CRITÉRIOS ANALISADOS: número de cunhas ou enxertos ósseos estruturados utilizados para preenchimento dos defeitos ósseos; localização das cunhas e enxertos ósseos utilizados e espessura média do polietileno utilizada. A classificação AORI era estabelecida previamente através de radiografias pré-operatórias segundo critérios preestabelecidos. Após a análise, os joelhos foram divididos em quatro grupos (I, IIA, IIB e III). RESULTADOS: O número médio de cunhas ou enxertos ósseos utilizados em cada joelho variou de maneira crescente entre os grupos (grupo I: 1,33; grupo IIA: 2; grupo IIB: 4,33; grupo III: 4,83) (P = 0,0012). As localizações mais comuns foram: medial na tíbia e posteromedial no fêmur. Não houve diferença estatisticamente significante na espessura do polietileno utilizado. CONCLUSÃO: A classificação AORI para defeitos ósseos no joelho baseada em radiografias pré-operatórias mostrou correlação crescente com a necessidade de utilização de cunhas e/ou enxertos estruturados na revisão de artroplastia total do joelho. Porém, até 46% dos joelhos dos grupos I e IIA apresentaram falhas ósseas de até 5mm não diagnosticadas através das radiografias pré-operatórias.

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The use of cochlear implant (CI) in children enables the development of listening and communication skills, allowing the child's progress in school and to be able to obtain, maintain and carry out an occupation. However, the progress after the CI has different results in some children, because many children are able to interact and participate in society, while others develop limited ability to communicate verbally. The need for a better understanding of CI outcomes, besides hearing and language benefits, has spurred the inclusion of quality of life measurements (QOL) to assess the impact of this technology. OBJECTIVE: Identify the key aspects of quality of life assessed in children with cochlear implant. METHOD: Through a systematic literature review, we considered publications from the period of 2000 to 2011. CONCLUSION: We concluded that QOL measurements in children include several concepts and methodologies. When referring to children using CI, results showed the challenges in broadly conceptualizing which quality of life domains are important to the child and how these areas can evolve during development, considering the wide variety of instruments and aspects evaluated.

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A antissepsia cirúrgica das mãos visa à prevenção de infecções do sítio cirúrgico, importante causa de morbimortalidade pós-operatória e aumento dos custos hospitalares. Este estudo teve como objetivo comparar a eficácia de preparações alcoólicas com os produtos tradicionais na antissepsia cirúrgica das mãos por meio de uma revisão sistemática da literatura. Foram considerados estudos primários ou secundários, tendo como desfecho a contagem microbiana das mãos ou taxas de infecções do sítio cirúrgico. A busca foi realizada no Portal BVS, PubMed, Ask e MEDLINE. Foram selecionados 25 estudos (2 revisões sistemáticas, 19 experimentais e 4 de coorte). As preparações alcoólicas tiveram uma redução microbiana igual e/ou maior aos produtos tradicionais em 17 estudos e inferior em 4; as taxas de infecções do sítio cirúrgico foram similares. Portanto, existem evidências científicas que suportam a segurança das preparações alcoólicas para antissepsia cirúrgica das mãos.

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Estudo de revisão integrativa da literatura científica com a finalidade de identificar e analisar a produção de conhecimento sobre avanços clínicos em necessidades de segurança de pacientes no período transoperatório de cirurgia bariátrica, baseada em 12 estudos selecionados em bases eletrônicas, a partir de descritores previamente definidos. Com exceção de dois estudos, o conteúdo específico dessa produção compunha o contexto geral da assistência perioperatória. A análise dos estudos possibilitou evidenciar o estado da arte da atuação da enfermagem sobre essas necessidades, as quais já estão bem estabelecidas, inclusive por vários guias de recomendações, contudo, fundamentalmente baseadas na ciência da prática clínica tradicional, por meio da elaboração de juízos racionais teóricos de especialistas. Conclui-se pela pertinência de realização de estudos primários para avaliar, principalmente, impacto e resolutividade dos recursos identificados para atendimento dessas necessidades, assim como melhoria ou geração de outros recursos inovadores e identificação de novas necessidades.

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A importância da profilaxia do tromboembolismo venoso e de suas complicações em cirurgia ortopédica é cada vez mais significativa. Esta revisão aborda as bases fisiopatológicas da formação dos trombos em geral e em cirurgia ortopédica, sua incidência, fatores predisponentes e complicações. Apresenta, ainda, uma abordagem atualizada e crítica dos meios de profilaxia atualmente disponíveis em nosso meio.

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INTRODUÇÃO: O controle da obesidade mórbida pode ser realizado através da cirurgia bariátrica que leva à restrição e/ou à má-absorção de alimentos. O objetivo dessa revisão foi identificar consequências desse procedimento e suas repercussões na saúde bucal. MÉTODO: Foi realizada busca na Biblioteca Virtual em Saúde, sendo incluídos artigos com relação direta ou indireta entre cirurgia bariátrica e saúde bucal e publicados nos últimos dez anos. RESULTADOS: Verificaram-se algumas complicações decorrentes dessa operação, como regurgitação crônica e deficiências nutricionais, que podem trazer repercussões na cavidade bucal como erosão dentária, perda óssea e cárie dentária. Por outro lado, existem consequências positivas como controle da diabetes, da apnéia e melhora da auto-estima, que tornam os pacientes menos susceptíveis à complicações na cavidade oral, como xerostomia e doença periodontal. CONCLUSÃO: A manutenção da saúde bucal adequada em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica contribui para o sucesso após a operação, resguardando os benefícios e minimizando os efeitos colaterais.

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INTRODUÇÃO: Instrumento eficiente para medição da disfagia, facilmente reprodutível e estatisticamente consistente, deveria fornecer dados mais consistentes sobre os resultados e acompanhamento de doenças com disfagia. As propostas existentes mostram ampla cobertura na avaliação do sintoma disfágico. OBJETIVOS: Analisar as escalas de disfagia disponíveis sugerindo as que permitem avaliação mais objetiva e estatisticamente consistente, e não apenas ferramenta de mensuração, e sugerir as que melhor quantificam o sintoma e úteis para seguimento dos pacientes. MÉTODO: Foram pesquisados os seguintes descritores no Pubmed: "disfagia", "escala", "index", "score". Dez artigos foram selecionados entre 1995 e 2012 com propostas de escalas para a disfagia. RESULTADOS: A maioria das escalas não atingiram os requisitos para serem classificadas como ferramenta completa na avaliação de qualquer disfagia. Muitas são específicas para uma única doença, e poucas com maior abrangência, não têm consistência estatística. Para disfagia orofaríngea (cervical), as escalas FOIS e ASHA são citadas com mais frequência. Na disfagia motora (cervical), a de Zaninotto e Youssef têm aplicabilidade prática, mas ambas necessitam de validação estatística. A de Zaninotto parece ser mais precisa por incluir mais variáveis (disfagia, dor no peito e azia). As escalas que cobrem as duas formas de disfagia (ASHA e DHI) são bem diferentes em seus objetivos. A DHI é escala publicada recentemente examina os dois tipos de disfagia e tem validação estatística bem estruturada. Importante passo no futuro seria testar essa nova proposta com amostra mais expressiva e representativa, provavelmente consagrando esse novo instrumento de avaliação. CONCLUSÃO: As escalas mais frequentes de disfagia relatadas nos últimos 17 anos têm propósito e estruturas diferentes. As escalas FOIS e ASHA são muitas vezes utilizadas para a avaliação da disfagia orofaringeana (região cervical), ambas focadas em terapia nutricional. Para a avaliação motora baixa, a escala de Zaninotto e Youssef tem aplicação prática, e a DHI parece representar a ferramenta mais promissora na avaliação global da disfagia.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência da adesão ao seguimento nutricional ambulatorial pós-cirúrgico e avaliar sua associação com fatores selecionados em indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva com base na revisão de dados pós-operatórios de 241 prontuários de adultos submetidos à gastroplastia redutora com derivação em Y de Roux entre 2006 e 2008. Considerou-se aderente o indivíduo que compareceu a quatro ou mais consultas nutricionais nos 12 primeiros meses após a cirurgia. Para investigar a associação entre adesão ao seguimento nutricional e idade, sexo, estado conjugal, escolaridade, situação empregatícia, distância entre a residência e o hospital, estratégias para perda de peso no período pré-operatório, índice de massa corporal no pré-cirúrgico imediato, presença de comorbidades e duração da internação pós-operatória, foram calculadas razões de prevalência e utilizou-se regressão múltipla de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de adesão foi de 56% (IC95%=49,7-62,3) nessa população predominantemente feminina (80,9%), com média de idade de 44,4 anos (DP=11,6) e de IMC pré-operatório de 47,2kg/m² (DP=6,2). Dos fatores estudados, somente a duração da internação pós-operatória igual ou superior a 6 dias mostrou-se significativamente associada à adesão após análise ajustada por sexo e idade (RP=1,46; IC95%=1,15-1,86). CONCLUSÃO: A prevalência de adesão encontrada foi semelhante às de estudos internacionais, mas baixa considerando-se 75% como referência. A maior adesão observada nos indivíduos com internação pós-operatória prolongada pode sugerir que o maior contato com a equipe multiprofissional aumente a percepção da necessidade de cuidados com a saúde em longo prazo.

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Diversas são as complicações possíveis da radioterapia na adjuvância do tratamento de neoplasias. Lesões actínicas de artéria subclávia em pacientes submetidos a este tipo de tratamento para neoplasia de mama são complicações conhecidas, porém com poucos relatos de casos publicados. No presente relato, descrevemos um caso de oclusão de artéria subclávia direita em paciente submetida à radioterapia para tratamento de neoplasia de mama, tratada com a revascularização convencional, com interposição de enxerto de politetrafluoretileno (PTFE). Na revisão da literatura realizada, foram encontrados doze casos descritos que evidenciaram diferentes opções terapêuticas. Concluímos que a arterite actínica de artéria subclávia é uma doença incomum, entretanto sua hipótese deve ser aventada em todos os pacientes com isquemia de membro superior já submetidos a tratamento de radioterapia.

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O cisto ósseo traumático é uma entidade patológica caracterizada pela presença de uma cavidade óssea assintomática desprovida de revestimento epitelial, sendo raramente encontrado nos maxilares. OBJETIVO: Descrever as características clínico-cirúrgicas e radiográficas dos cistos ósseos traumáticos. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de caráter retrospectivo dos pacientes diagnosticados com cisto ósseo traumático em um serviço de patologia oral no período de 1992 a 2007. Informações referentes às características clínicas, radiográficas e cirúrgicas foram coletadas. RESULTADOS: Vinte e seis casos de cisto ósseo traumático foram diagnosticados no período de 15 anos, 17 pertencentes ao sexo masculino e 09 ao sexo feminino. A maioria dos pacientes afetados pertencia às duas primeiras décadas de vida, não relatava sintomatologia dolorosa, bem como história de trauma na região da lesão. O padrão multilocular foi observado em apenas sete casos, dando às lesões uma aparência radiográfica tumoral. A presença de ar no interior da cavidade patológica foi relatada em aproximadamente 70% dos casos, sendo rara a presença de conteúdo serossanguíneo e seroso. CONCLUSÃO: A maior prevalência de casos em pacientes jovens, a infrequente história de trauma e o pequeno número de lesões com conteúdo serossanguíneo refletem a necessidade de se discutir a real patogênese do cisto ósseo traumático.

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Apesar dos avanços tecnológicos empregados nas estratégias de processamento do sinal, um dos obstáculos ainda existentes são as lacunas de detalhes espectrais na informação elétrica transmitida. Considerando a sua importância na percepção da fala, pesquisadores investigaram mecanismos para otimizar o detalhamento espectral, por meio dos canais espectrais virtuais. A aplicação clínica desta técnica resultou em uma nova estratégia de processamento de sinal - a HiRes 120. OBJETIVO: Avaliar o desempenho auditivo de usuários de Implante Coclear com a HiRes 120. METODOLOGIA: Levantamento bibliográfico conduzido em base eletrônica de dados, com busca padronizada até o ano de 2011, utilizando-se palavras-chave específicas. Para a seleção e avaliação dos estudos científicos levantados na busca, foram estabelecidos critérios, contemplando os aspectos: tipo de estudo, participantes, intervenção adotada e avaliação dos resultados. CONCLUSÃO: As evidências científicas apontam uma melhora do desempenho auditivo nas situações de ruído com a estratégia HiRes 120, mas tal fato não ocorre nas situações de silêncio. A otimização da percepção da fala com o uso da estratégia está intimamente relacionada com a idade do usuário de implante coclear, com o tempo de privação sensorial e o tempo de aclimatização necessário para o aproveitamento das informações espectrais da estratégia.