6 resultados para Cientistas

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Abstract Background Plasmodium vivax merozoite surface protein-1 (MSP-1) is an antigen considered to be one of the leading malaria vaccine candidates. PvMSP-1 is highly immunogenic and evidences suggest that it is target for protective immunity against asexual blood stages of malaria parasites. Thus, this study aims to evaluate the acquired cellular and antibody immune responses against PvMSP-1 in individuals naturally exposed to malaria infections in a malaria-endemic area in the north-eastern Amazon region of Brazil. Methods The study was carried out in Paragominas, Pará State, in the Brazilian Amazon. Blood samples were collected from 35 individuals with uncomplicated malaria. Peripheral blood mononuclear cells were isolated and the cellular proliferation and activation was analysed in presence of 19 kDa fragment of MSP-1 (PvMSP-119) and Plasmodium falciparum PSS1 crude antigen. Antibodies IgE, IgM, IgG and IgG subclass and the levels of TNF, IFN-γ and IL-10 were measured by enzyme-linked immunosorbent assay. Results The prevalence of activated CD4+ was greater than CD8+ T cells, in both ex-vivo and in 96 h culture in presence of PvMSP-119 and PSS1 antigen. A low proliferative response against PvMSP-119 and PSS1 crude antigen after 96 h culture was observed. High plasmatic levels of IFN-γ and IL-10 as well as lower TNF levels were also detected in malaria patients. However, in the 96 h supernatant culture, the dynamics of cytokine responses differed from those depicted on plasma assays; in presence of PvMSP-119 stimulus, higher levels of TNF were noted in supernatant 96 h culture of malaria patient’s cells while low levels of IFN-γ and IL-10 were verified. High frequency of malaria patients presenting antibodies against PvMSP-119 was evidenced, regardless class or IgG subclass.PvMSP-119-induced antibodies were predominantly on non-cytophilic subclasses. Conclusions The results presented here shows that PvMSP-119 was able to induce a high cellular activation, leading to production of TNF and emphasizes the high immunogenicity of PvMSP-119 in naturally exposed individuals and, therefore, its potential as a malaria vaccine candidate.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Although the theory of evolution is more than 150 years old, a substantial proportion of the world population does not mention it when explaining the origin of human beings. The usual alternative conception is offered by creationism, one of the main obstacles to full acceptance of evolution in many countries. National polls have demonstrated that schooling and religiosity are negatively correlated, with scientists being one of the least religious professionals. Herein we analyzed both (1) the profile of 1st semester undergraduate students and (2), thesis and dissertations, concerning religious and evolutionary thoughts from Biology and Veterinary Schools at the largest university of South America. We have shown that students of Biology are biased towards evolution before they enter university and also that the presence of an evolutionary-thinking academic atmosphere influences the deism/religiosity beliefs of postgraduate students.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Ao considerar o conhecimento científico como uma forma de pensamento simbólico, entende-se com isso não simples sistemas de signos, mas conteúdos de pensamento (expressos por conceitos) ligados entre si e que fazem sentido, que são, no espaço das representações mentais, os substitutos do "dado objetivo" que se supõe subjazer à experiência que fazemos do "mundo" pelos sentidos e, nesse nível indissociavelmente, pelo entendimento. Esse pensamento simbólico adquire densidade e consistência pela "tecelagem" realizada graças ao trabalho dos pensamentos individuais que se comunicam, social e culturalmente, inscritos no tempo da história. Da tensão dinâmica entre o sujeito do conhecimento, que busca a inteligibilidade (pela operação de sua razão), e a objetividade dos conteúdos que ele se propõe (inicialmente dados, depois modificados ou produzidos), resulta o movimento do pensamento científico e a transformação dos conhecimentos. Esse trabalho do pensamento simbólico é marcado por um estilo próprio a cada um, mas que em parte pode ser comum em contextos, escolas ou tradições. Em ciência e em história das ciências, o estilo intervém em dois níveis: o da abordagem "objetal" da produção das obras pelos cientistas e o da abordagem "reflexiva" da história epistemológica e da filosofia, que se interrogam sobre a significação tanto dos próprios conteúdos de conhecimento quanto do pensamento racional, simbólico, cuja função é manifestá-los.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O médico e antropólogo Álvaro Fróes da Fonseca percorreu várias cidades do Brasil durante sua trajetória profissional, na primeira metade do século XX. Atuou no magistério na cadeira de Anatomia Médico-Cirúrgica, nas Faculdades de Medicina de Porto Alegre, da Bahia e do Rio de Janeiro. Como antropólogo, exerceu atividades no Museu Nacional do Rio de Janeiro e, já nos anos 1960, no Instituto de Antropologia Tropical da Faculdade de Medicina do Recife. Pretendo, neste artigo, resgatar a contribuição do estudioso no campo antropológico, analisando algumas de suas pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Antropologia do Museu Nacional e outras publicadas no periódico dessa instituição entre os anos 1920 e 1930. Neste período, ele congregou cientistas, desenvolveu e orientou vários trabalhos no âmbito da antropologia física e dos 'tipos antropológicos', voltando-se para o desenvolvimento de métodos e índices de classificação racial, ou seja, para a produção de conceitos e técnicas que orientavam a prática antropológica. Refutou o racismo científico do período, motivo pelo qual as investigações desenvolvidas por Fróes da Fonseca refletiram sobre o 'problema da raça' e a questão da mestiçagem em prol do futuro do Brasil.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho parte da ideia de que para ocorrer significativo avanço na compreensão das leis da termodinâmica pelos estudantes é necessário promover, inicialmente, discussões sobre diversas concepções de calor e de sistemas. É nessa direção que este trabalho aponta, ao procurar responder à questão: Como possibilitar, no ensino médio, a compreensão de diferentes concepções de calor antes da apresentação das leis da termodinâmica? Para isso apresenta subsídios que poderão ser utilizados na elaboração de estratégias, mostrando a atitude dos cientistas frente a situações nas quais concepções aceitas sobre calor revelaram-se inadequadas; destaca-se aqui a importância que teve a introdução do conceito de sistema na elaboração das teorias da termodinâmica. Para isso selecionou-se de uma pesquisa anterior, algumas ideias comuns e persistentes entre estudantes do ensino médio e do nível superior que já passaram pelo ensino formal da termodinâmica como as de Calor como “quente” e “frio”. Consideraram-se também fragmentos de trabalhos originais de Carnot e de Clausius que tocam nesses conteúdos. Com isso pretende-se despertar, nos estudantes, a percepção de que suas concepções baseadas em sensações bem como ideias “substancialistas” precisam ser redimensionadas, juntamente com adoção de elementos teóricos adotados pela termodinâmica. Espera-se dos professores o planejamento de atividades que propiciem o encontro dessas ideias.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As contribuições, em uma linha que se poderia chamar de “sociologia da ciência”, de Bruno Latour permitem-se dialogar com questões educacionais, em particular no que tange à consolidação histórica de conceitos científicos e ao fazer ciência, haja vista a ampla defesa que a literatura expõe no sentido de uma educação científica pautada na abordagem historicoepistemológica, que apreenta o conhecimento científico como construção sociocultural. Neste sentido, é de nosso especial interesse a concepção latouriana das caixas pretas, que representam conceitos e instrumentos, de uma dada disciplina científica, que alcançaram a posição de objetos (teóricos, como leis e equações, ou experimentais, como equipamentos de laboratório) considerados seguros até evidência em contrário. Exemplos de caixas pretas são abundantes: tipicamente, figuram como tal os instrumentos de medida, os conceitos e modelos que, a partir do momento em que sejam aceitos como válidos (pelos membros de uma comunidade de cientistas), fazem-se ponto de partida para novas descobertas. Quando um físico realiza experimentos em seu laboratório, está considerando válido um grande conjunto de princípios e confiando que seus instrumentos fornecem uma medida fiel para certas grandezas, suposição essa indispensável à prática científica. Frequentemente, esse cientista fará uso de instrumentos cujo princípio de funcionamento foge à alçada de seu conhecimento, e é sobre esse fato que Latour funda seu conceito de caixa preta (o qual se estende mesmo aos objetos da especialidade do nosso pesquisador). Neste ensaio, teremos por objetivo mostrar que (e como) a abordagem histórico epistemológica das aulas de ciências pode, em alguns aspectos, traduzir-se como o convite a abrir certas caixas pretas.