8 resultados para Carranza, Venustiano, 1859-1920.

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A new species of Proceratophrys is described from the highlands of northeastern Brazil. Molecular and morphological data suggests that Proceratophrys redacta sp. nov. is sister to P. minuta, and related to P. schirchi and P. cristiceps. The new species is diagnosed by its small size, absence of rostral and palpebral appendages, sagittal ridges interrupted, absence of postocular swellings, snout vertical in profile and dorsal coloration lacking distinct ocelli. The new species represents another example of endemism for the genus Proceratophrys in Chapada Diamantina region, and of another appendageless small-sized species associated with highlands. The phylogenetic results indicate that current morphological groupings in Proceratophrys may not represent natural groups.

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The known distribution of the harlequin frog, Atelopus nahumae RUIZ-CARRANZA, ARDILA-ROBAYO & HERNANDEZ-CAMACHO, 1994, is reported along with three new locality records in the northwestern Sierra Nevada de Santa Marta (Colombia). In the new localities, observations were made on the frog's mating behavior. This report adds the Cordoba River Basin, another high valley of the Sierra Nevada de Santa Marta, to the known range of A. nahumae. Nevertheless, the general distribution of the species in this region is largely unknown.

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Speocarcinus dentatus n. sp. is described from the southwestern Atlantic. The new species can be easily separated from its congeners by a suite of carapace and appendage characters. Speocarcinus Stimpson, 1859, now includes eight extant species, all from the Atlantic or Pacific coasts of the Americas. Additional characters to further differentiate between S. carolinensis Stimpson, 1859, and S. lobatus Guinot, 1969, and between S. granulimanus Rathbun, 1894, and S. spinicarpus Guinot, 1969 are documented. The lectotype of S. granulimanus is first described and a key to the species of Speocarcinus is provided.

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Nas primeiras décadas do século XX, dá-se a implantação, a expansão e a estruturação do sistema público de ensino paulista republicano. A criação de uma rede de escolas impulsiona a organização da carreira docente pela necessidade de formação de professores capazes de tornar tal expansão mais eficiente. Nesse período, foi estabelecido um conjunto de leis que normatizavam o exercício da profissão, fazendo dos professores funcionários do Estado. Ao lado da organização do sistema educativo, portanto, foi-se organizando também a profissão docente. Objetiva-se, aqui, problematizar a carreira e o trabalho docente em São Paulo a partir da experiência e da trajetória da professora paulista Botyra Camorim, tomando seu itinerário como representativo, pois a identidade de uma classe, de uma profissão, não pode ser considerada evidente independentemente das trajetórias dos membros que a compõem. Nesse movimento, acompanhar os fios de tal itinerário particular, inserido em meadas de relações, permitiu perceber a multiplicidade das experiências docentes, a pluralidade dos contextos de referência e as tensões que configuram limites e possibilidades ao fazer cotidiano. O confronto de fontes primárias - autobiografias, romances e contos escritos por Botyra Camorim - com a legislação, textos de educadores e pesquisas evidenciou que não se deve perseguir apenas a uniformidade e a homogeneização dos professores, pois os significados atribuídos ao trabalho docente e os modos de vivenciá-lo ou executá-lo não são perenes, mas estão intimamente relacionados com as condições espaço-temporais de exercício da profissão.

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O médico e antropólogo Álvaro Fróes da Fonseca percorreu várias cidades do Brasil durante sua trajetória profissional, na primeira metade do século XX. Atuou no magistério na cadeira de Anatomia Médico-Cirúrgica, nas Faculdades de Medicina de Porto Alegre, da Bahia e do Rio de Janeiro. Como antropólogo, exerceu atividades no Museu Nacional do Rio de Janeiro e, já nos anos 1960, no Instituto de Antropologia Tropical da Faculdade de Medicina do Recife. Pretendo, neste artigo, resgatar a contribuição do estudioso no campo antropológico, analisando algumas de suas pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Antropologia do Museu Nacional e outras publicadas no periódico dessa instituição entre os anos 1920 e 1930. Neste período, ele congregou cientistas, desenvolveu e orientou vários trabalhos no âmbito da antropologia física e dos 'tipos antropológicos', voltando-se para o desenvolvimento de métodos e índices de classificação racial, ou seja, para a produção de conceitos e técnicas que orientavam a prática antropológica. Refutou o racismo científico do período, motivo pelo qual as investigações desenvolvidas por Fróes da Fonseca refletiram sobre o 'problema da raça' e a questão da mestiçagem em prol do futuro do Brasil.