9 resultados para Calidad de vida ambiental

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Este estudo objetivou identificar o impacto dos principais tratamentos para a enxaqueca na qualidade de vida (QV) de pessoas acometidas e os instrumentos utilizados para a avaliação da QV. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura em que foram utilizadas as bases de dados PubMed, BIREME e The Cochrane Library e selecionados artigos entre 2000 a 2009. Foram eleitos 42 artigos para análise e leitura na íntegra. Os artigos foram classificados em três categorias: tratamentos farmacológicos para a crise, tratamentos farmacológicos profiláticos e tratamentos alternativos para enxaqueca. Na maioria dos estudos os instrumentos utilizados para avaliar a QV eram validados e os mais comumente utilizados foram o Medical Outcomes Study Questionaire 36-Item Short Form Health Survey (SF 36), o Migraine-Specific Quality of Life Questionnaire e o Migraine Disability Assessment. Conclui-se que, de uma maneira geral, os tratamentos parecem refletir positivamente na QV dos sujeitos com enxaqueca.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de cortadores de cana-de-açúcar. MÉTODOS: Estudo longitudinal em uma usina sucroalcooleira no Oeste do estado de São Paulo de abril (final da entressafra) a outubro (final da safra) de 2010. Foram avaliados 44 cortadores de cana-de-açúcar tabagistas e não tabagistas em três períodos: ao final da entressafra, no fim do terceiro mês de safra e no final da safra. A qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada pelo questionário Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Foram realizados análise de variância para medidas repetidas e teste de Friedman para comparar a qualidade de vida entre os períodos. Utilizou-se o teste de Goodman para identificar a frequência dos trabalhadores cujo escore aumentou nos períodos de safra em comparação com a entressafra (respondedores positivos), considerando-se as variáveis qualitativas dos domínios do SF-36. RESULTADOS: Ao final da entressafra, 23% dos trabalhadores desistiram do trabalho; 27% eram tabagistas. Houve decréscimo significativo no domínio vitalidade no final da safra em comparação com a entressafra. Os desistentes apresentaram maior escore no domínio aspecto social em relação ao grupo que permaneceu no trabalho. Não houve diferença na qualidade de vida relacionada à saúde entre tabagistas e não tabagistas. No entanto, observou-se maior percentual de respondedores positivos entre não tabagistas nos domínios aspecto físico, social e emocional nos três meses de safra e nos domínios estado geral de saúde e aspecto social nos seis meses de safra, quando comparados aos tabagistas. CONCLUSÕES: A qualidade de vida relacionada à saúde em cortadores de cana-de-açúcar mostrou-se diminuída após o período de safra no domínio vitalidade. Os trabalhadores que permaneceram na safra são os que apresentaram piores aspectos sociais, o que mostra a necessidade de promoção de políticas assistencialistas de saúde a essa população específica, principalmente durante a safra canavieira.

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Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos profissionais relacionados à Qualidade de Vida dos enfermeiros das equipes saúde da família da Macrorregião de Saúde do Triângulo Sul. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. Os 90 enfermeiros sujeitos da pesquisa responderam a um questionário contendo as variáveis profissionais e o instrumento para avaliação da Qualidade de Vida WHOQOL-100. Os resultados mostram o impacto negativo do número de vínculos, do vínculo empregatício inseguro, da excessiva carga horária de trabalho e da insatisfação com o trabalho nos domínios da Qualidade de Vida dos enfermeiros. Considera-se necessária a (re)definição de políticas públicas voltadas para as condições de trabalho desses profissionais. Ações que contribuam no desenvolvimento da Qualidade de Vida dos enfermeiros são importantes considerando sua forte influência na qualidade da assistência prestada.

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A coinfecção tuberculose (TB) e HIV afeta negativamente a vida dos indivíduos, tanto nos aspectos biológicos como nos psicossociais. Com o objetivo de descrever a qualidade de vida de indivíduos com coinfecção HIV/TB, foi realizado este estudo descritivo, de corte transversal, no município de Ribeirão Preto-SP. Foram entrevistados indivíduos soropositivos para o HIV, com e sem TB, por meio do instrumento WHOQOL-HIV bref. Participaram 115 indivíduos soropositivos para o HIV - 57 coinfectados e 58 não coinfectados; a maioria do sexo masculino, heterossexuais, faixa etária predominante de 40-49 anos, com os coinfectados apresentando baixas escolaridade e renda; na avaliação da qualidade de vida os coinfectados apresentaram resultados mais baixos em todos os domínios, com diferença importante no Físico, Psicológico, Nível de Independência e Relações Sociais. TB e HIV/aids são doenças estigmatizadas historicamente e a sobreposição das duas pode ter consequências graves na saúde física e psicossocial do indivíduo.

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Este estudo compara a qualidade de vida das vítimas que apresentaram amnésia pós-traumática de longa duração com as demais e analisa a relação entre qualidade de vida e duração da amnésia pós-traumática, computando ou não o período de coma. Estudo de coorte prospectivo, com coleta de dados durante a internação hospitalar e avaliação da qualidade de vida no período de estabilidade da recuperação pós-traumática. Participaram desta investigação vítimas de trauma crânio-encefálico contuso, maiores de 14 anos, sem antecedentes de demência ou trauma crânio-encefálico, internadas em hospital de referência para atendimento de trauma nas primeiras 12 horas pós-evento. Os resultados referentes à qualidade de vida foram mais desfavoráveis em três domínios do grupo com amnésia de longa duração. Correlações entre duração da amnésia e domínios de qualidade de vida foram mais expressivas quando excluído o período de coma, indicando que este tempo não deve ser computado na duração da amnésia pós-traumática.

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OBJETIVO: Descrever e comparar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de pacientes em Diálise Peritoneal (DP) que tinham ou não trabalho remunerado. MÉTODOS: Estudo seccional e populacional com 82 pacientes dos dois serviços de DP de Ribeirão Preto, (SP). A coleta de dados foi realizada por entrevistas entre dezembro/2009 e março/2010. Os questionário para caracterização dos pacientes, o Miniexame do Estado Mental e o Kidney Disease and Quality of Life-Short Form foram usados. Foram feitas as análises estatística exploratória uni e bivariada e a confirmatória bivariada entre variáveis independentes e as dimensões de QVRS. RESULTADOS: os pacientes com trabalho remunerado apresentavam maiores escores médios refletindo melhor QVRS para a maioria das dimensões do instrumento utilizado. CONCLUSÃO: o trabalho é uma faceta importante da vida desses pacientes e merece a atenção dos profissionais da saúde na busca de estratégias que favoreçam e incentivem sua manutenção e reinserção no mercado de trabalho.

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OBJETIVO: Avaliar o desempenho de diferentes escores da Escala de Coma de Glasgow (ECGl) observados nas primeiras 72 horas pós trauma perante a qualidade de vida e mudança percebida do estado de saúde, após um ano do evento traumático. MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, observacional, longitudinal, descritivo e correlacional com vítimas de trauma cranioencefálico contuso (TCEC) avaliadas, diariamente durante a internação hospitalar, e após um ano por meio do Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36). RESULTADOS: sob as curvas Reciever Operator Characteristics dos valores da ECGl referentes à mudança percebida do estado de saúde não apresentaram diferença significativa e variaram de 0,63 a 0,71. Correlação, estatisticamente significante, porém fraca, foi observada entre os escores da ECGl e alguns dos domínios do SF-36. CONCLUSÃO: Verificou-se que os diferentes valores da ECGl apresentaram limitações para que fossem aplicados na prática clínica para estimar as consequências do TCEC a longo prazo.

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OBJETIVO: Avaliar a associação de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) com os distúrbios osteomusculares (DORT) entre profissionais de enfermagem que trabalham em bloco cirúrgico. MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, descritivo, transversal e correlacional, do qual participaram 211 trabalhadores de Enfermagem de 11 hospitais de Londrina-PR, Brasil. Para coleta de dados, foram utilizados três instrumentos: caracterização sociodemográfica e profissional, Escala Visual Analógica e o Questionário Nórdico. RESULTADOS: A maioria dos participantes era de auxiliares de enfermagem (62,6%), do sexo feminino (87,1%), casados (54,5%), com idade média de 40 anos. Dentre os participantes, 38,9% apresentavam queixas osteomusculares na região inferior das costas e 37,9%, na região dos ombros. Neste estudo, a QVT obteve associação estatisticamente significante com os distúrbios osteomusculares na região lombar e dos ombros nos últimos 12 meses (p=0,00). CONCLUSÃO: A ausência de lombalgia contribuiu significativamente para elevar a medida de QVT (p=0,010), embora o modelo final de regressão tenha explicado, apenas 22,6% da variância da medida de QVT.

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O objetivo do estudo foi identificar as representações sociais sobre qualidade de vida construídas por idosos. Trata-se de uma pesquisa exploratória com uma amostra de 240 idosos, de ambos os sexos. Para coleta de dados utilizou-se o Teste da Associação Livre de Palavras utilizando o estímulo indutor "qualidade de vida" e as variáveis sociodemográficas. As entrevistas foram analisadas com o apoio do software Alceste. Dos 240 idosos estudados, 167 eram do sexo feminino, a faixa etária dominante foi de 60 a 69 anos, renda entre dois e três salários, maioria casado e a religião predominante a católica. Os resultados do Alceste apontam sete classes hierárquicas, foram representados por: acessibilidade, trabalho, atividade, apoio, afetividade, cuidado e interações. Considera-se que as representações sociais dos idosos sobre qualidade de vida possam subsidiar os profissionais na compreensão da adesão de práticas preventivas para os idosos e no fortalecimento da consolidação da política dirigida a esse grupo populacional.