Climatic oscillations shape the phylogeographical structure of Atlantic Forest fire-eye antbirds (Aves: Thamnophilidae)

In the present study, mitochondrial (mt)DNA sequence data were used to examine the genetic structure of fire-eye antbirds (genus Pyriglena) along the Atlantic Forest and the predictions derived from the river hypothesis and from a Last Glacial Maximum Pleistocene refuge paleomodel were compared to explain the patterns of genetic variation observed in these populations. A total of 266 individuals from 45 populations were sampled over a latitudinal transect and a number of phylogeographical and population genetics analytical approaches were employed to address these questions. The pattern of mtDNA variation observed in fire-eye antbirds provides little support for the view that populations were isolated by the modern course of major Atlantic Forest rivers. Instead, the data provide stronger support for the predictions of the refuge model. These results add to the mounting evidence that climatic oscillations appear to have played a substantial role in shaping the phylogeographical structure and possibly the diversification of many taxa in this region. However, the results also illustrate the potential for more complex climatic history and historical changes in the geographical distribution of Atlantic Forest than envisioned by the refuge model. (c) 2012 The Linnean Society of London, Biological Journal of the Linnean Society, 2012, 105, 900824.

Eficiência agrícola da produção de soja, milho e trigo no estado do Rio Grande do Sul entre 1980 e 2008

Eficiência agrícola (EA) é utilizada como indicador do nível de desenvolvimento agrícola regional, expressando, por meio da relação entre as produtividades real e atingível, o nível tecnológico empregado nas culturas. Com base nisso, o objetivo deste estudo foi avaliar a EA das culturas da soja, do milho e do trigo para o estado do Rio Grande do Sul, entre os anos de 1980 e 2008, identificando os principais fatores que as condicionaram. A EA foi obtida pela relação entre a produtividade atingível (PA) e a real (PR). A PR foi obtida junto ao banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A PA foi obtida pela estimativa da produtividade potencial (PPf), pelo método de Zona Agroecológica da FAO, deflacionada pelo déficit hídrico em cada uma das fases da cultura. Verificou-se que as EAs médias para as culturas do milho, da soja e do trigo para o RS foram iguais a 54, 61 e 43%, respectivamente. Nas localidades de Santa Rosa, São Borja e Veranópolis, a EA para a soja foi, ao contrário das demais localidades, negativa. Os principais fatores que contribuíram para o aumento da EA, na maioria das localidades, foram: mudanças no uso e fertilidade do solo; uso de mecanização agrícola; preços pagos pelas commodities; investimentos em pesquisa e desenvolvimento; adoção do zoneamento de risco climático; e melhoramento genético.