2 resultados para CICLO ESTRAL ANIMAL

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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Follicular estradiol triggers luteolysis in cattle. Therefore, the control of follicle growth and steroidogenesis is expected to modulate luteal function and might be used as an anti-luteolytic strategy to improve embryo survival. Objectives were to evaluate follicular dynamics, plasma concentrations of estradiol and luteal lifespan in Bos indicus and crossbred cows subjected to sequential follicular aspirations. From D13 to D25 of a synchronized cycle (ovulation = D1), Nelore or crossbred, non-pregnant and non-lactating cows were submitted to daily ultrasound-guided aspiration of follicles >6 mm (n = 10) or to sham aspirations (n = 8). Diameter of the largest follicle on the day of luteolysis (7.4 +/- 1.0 vs 9.7 +/- 1.0 mm; mean +/- SEM), number of days in which follicles >6 mm were present (2.3 +/- 0.4 vs 4.6 +/- 0.5 days) and daily mean diameter of the largest follicle between D15 and D19 (6.4 +/- 0.2 vs 8.5 +/- 0.3 mm) were smaller (p <0.01) in the aspirated group compared with the control group, respectively. Aspiration tended to reduce (p< 0.10) plasma estradiol concentrations between D18 and D20 (2.95 +/- 0.54 vs 4.30 +/- 0.55 pg/ml). The luteal lifespan was similar (p > 0.10) between the groups (19.6 +/- 0.4 days), whereas the oestrous cycle was longer (p <0.01) in the aspirated group (31.4 +/- 1.2 vs 21.2 +/- 1.3 days). Hyperechogenic structures were present at the sites of aspiration and were associated with increase in concentration of progesterone between luteolysis and oestrus. It is concluded that follicular aspiration extended the oestrous cycle and decreased the average follicular diameter on the peri-luteolysis period but failed to delay luteolysis.

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No ciclo estral de cadelas a fase luteínica, denominada diestro, compreende um período que varia de 60 a 100 dias em animais não-prenhes, caracterizado pela elevação plasmática de progesterona nos primeiros 20 dias pós ovulação (p.o). A adiponectina é a mais abundante proteína secretada pelo tecido adiposo, porém sua concentração plasmática diminui significativamente em alterações metabólicas como resistência insulínica e Diabetes mellitus tipo2, alterações descritas como relacionadas em algumas cadelas com o período de diestro. O objetivo do estudo foi determinar a expressão e imunolocalização do sistema adiponectina (adiponectina e seus receptores, adipoR1 e adipoR2) no corpo lúteo de cadelas ao longo do diestro, correlacionando-o ao perfil hormonal de 17β-estradiol e progesterona, assim como à expressão de um dos genes alvo do sistema, o PPAR-γ. Para realização do estudo foram coletados corpos lúteos de 28 cadelas durante ovariosalpingohisterectomia de eleição nos dias 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 pós ovulação (o dia zero da ovulação foi considerado aquele no qual a concentração plasmática de progesterona atingiu 5ng/mL). Os corpos lúteos foram avaliados por imunohistoquímica para adiponectina e seus receptores e a expressão do RNAm do PPAR-γ por PCR em tempo real. A análise estatística da avaliação gênica foi realizada com o teste ANOVA, seguido por comparação múltipla Newman-Keuls. O sinal da adiponectina apresentou-se mais intenso até os primeiros 20 dias p.o, momento de regência da progesterona; houve queda gradativa após este período, coincidindo com a ascensão do 17β-estradiol, cujo pico foi notado próximo do dia 40 p.o. A queda marcante da adiponectina ocorreu após 50 dias p.o. O sinal do adipoR1 mostrou-se bem evidente até os 40 dias p.o e o do adipoR2 até os 50 dias p. o, decaindo posteriormente. Foi observada maior expressão do gene PPAR-γ aos 10, 30 e 70 dias p.o. Estes resultados mostram que a expressão protéica da adiponectina e de seus receptores se altera ao longo do diestro e que estas alterações podem estar relacionados às alterações hormonais e expressão do PPAR- γ, participando do mecanismo fisiológico de desenvolvimento, manutenção, atividade e regressão luteínica em cadelas.