9 resultados para Cápsula endoscópica

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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A rinossinusite crônica é uma doença de etiologia não definida que impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A sinusectomia endoscópica foi demonstrada como um tratamento eficaz em melhorar a qualidade de vida dos pacientes em outros países; contudo, não existem estudos nacionais. OBJETIVO: Avaliar a associação cirurgia endoscópica nasossinusal com a qualidade de vida doença-específica dos pacientes com rinossinusite crônica com e sem polipose nasossinusal pelo SNOT-20. Desenho: Estudo prospectivo. PACIENTES E MÉTODOS: Pacientes submetidos à sinusectomia endoscópica após ausência de melhora ao tratamento medicamentoso foram avaliados pelo questionário SNOT-20p antes e 12 meses após a cirurgia. Avaliou-se a melhora na pontuação total e nos cinco itens considerados mais importantes por cada paciente. Avaliamos também a presença de correlação entre a pontuação pré-operatória e a melhora pós-operatória e se havia diferença entre a melhora segundo sexo. RESULTADOS: Incluímos 43 pacientes com idade de 44 (19), md (IIQ); e 60,5% (26/43) do sexo masculino. Os pacientes apresentaram melhora estatisticamente significativa no SNOT-20 e SNOT-20 (5+), e correlação entre a pontuação pré-operatória e a melhora da pontuação (p<0.001). Não houve diferença entre melhora da pontuação na qualidade de vida segundo o sexo. CONCLUSÃO: A sinusectomia endoscópica em pacientes com rinossinusite crônica apresenta associação com melhora da QV doença-específica estatisticamente significativa.

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A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma miopatia severa de caráter recessivo ligada ao cromossomo X e o modelo animal de estudo mais relevante é o Golden Retriever Muscular Dystrophy (GRMD). Além das severas alterações que ocorrem na musculatura estriada, muitos estudos mostram que outras estruturas, inclusive viscerais, podem se mostrar alteradas nesta patologia. Desta forma, este trabalho objetivou análisar e comparar possíveis alterações estruturais e funcionais do rim em cães GRMD. Neste modelo de estudo, foi possível observar a presença das faces convexa e côncava, do hilo renal e dos pólos craniais e caudais dos rins. O órgão mostrou-se envolto por uma cápsula fibrosa. Em um corte sagital do órgão, notou-se a presença das regiões cortical e medular e da pelve renal. Na análise microscópica foi possível identificar a zona medular e cortical com suas estruturas: os corpúsculos renais formados pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman, os túbulos contorcidos proximais e distais, os ductos coletores, vasos sanguíneos e os segmentos das Alças de Henle. As dosagens séricas de creatinina e uréia encontram-se dentro dos limites de normalidade. Desta forma, de acordo com os nossos resultados, podemos concluir que os animais afetados estudados, não apresentaram alterações estruturais ou funcionais dos rins, o que nos permitir sugerir que apesar da ingestão hídrica comprometida, a estrutura renal, mantem- se preservada nos animais GRMD.

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As emas são aves ratitas nativas do continente sul americano, são consideradas aves primitivas do ponto de vista filogenético que constituem um grupo altamente especializado. Este estudo buscou caracterizar macro e microscopicamente o fígado e pâncreas de emas. O material foi coletado no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS), na cidade de Mossoró-RN, Brasil, (Registro IBAMA n° 14.78912). Utilizaram-se 20 animais jovens com idade entre dois e seis meses independente do sexo. Em emas, o fígado se relacionava cranialmente com o ápice do coração, dorsalmente com os pulmões, esôfago e o proventrículo gástrico, caudalmente, com o ventrículo gástrico, o baço, o duodeno e parte do jejuno. Apresentava coloração vermelha escura e possuía apenas dois lobos, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo. Histologicamente, era revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo delgada e cada lóbulo hepático pôde ser identificado pela presença evidente de veias centrais, com muitos sinusoides comunicando-se com elas. O pâncreas, ventralmente, apresentava-se como uma fita fina, formado por um lobo dorsal e um lobo ventral. Longitudinalmente o pâncreas em emas localiza-se no mesentério dorsal desde o fígado até a flexura cranial do duodeno, mantendo-se preso às alças duodenais por ligamentos. Histologicamente, era composto por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo denso, com discretos lóbulos separados por tecido conjuntivo capsular, compostos por estruturas tubuloalveolares e ductos. O fígado e pâncreas de emas apresentam padrão morfológico similar ao descrito para aves domésticas.

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O timo é um órgão linfático primário que desenvolve sua atividade em organismos jovens. Apesar de sua função ser responsável por mecanismos fundamentais na aquisição das defesas e conseqüentes respostas orgânicas, ela ainda não está totalmente esclarecida, nem tampouco as bases morfológicas que respondem por tais funções, como o processo de desenvolvimento e involução do órgão. Objetivou-se analisar e caracterizar os aspectos morfológicos do timo, tais como seu tamanho e volume, e aspectos histológicos do timo em gatos, correlacionando o sexo e o desenvolvimento etário. Doze timos provenientes de fetos de gatos domésticos (Felis domesticus) sem raça definida (SRD), machos e fêmeas, separados em três grupos etários. O timo apresentou-se com uma coloração rosa-pálida e com duas porções, a torácica e a cervical, sendo que cada uma delas possuía um lobo direito e um lobo esquerdo em sua maioria. A porção torácica localizava-se em região de mediastino cranial, entre os pulmões e à base do coração. E a porção cervical estendia-se além das costelas em sentido cranial, estando localizada ventralmente à traqueia. A estrutura celular do timo demonstrou-se organizada com a presença de agregados concêntricos, os chamados corpúsculos tímicos, formados por células epiteliais, sustentada por uma cápsula de tecido conjuntivo de onde partiam septos que ao penetrar no órgão dividia-o em lóbulos. Ocorreram variações significativas quanto à lobação e as dimensões do timo entre indivíduos da mesma faixa etária, e entre sexos diferentes. Os valores relativos ao comprimento, espessura e largura, de maneira geral, apresentaram aumento, em conformidade ao desenvolvimento dos animais, mas com diferenças entre os sexos.

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INTRODUÇÃO: A granulomatose de Wegener (GW) é uma forma de vasculite sistêmica que envolve primariamente as vias aéreas superiores e inferiores e os rins. As manifestações mais frequentes nas vias aéreas são estenose subglótica e inflamações, estenoses da traqueia e dos brônquios. A visualização endoscópica das vias aéreas é a melhor ferramenta para avaliação, diagnóstico e manejo dessas alterações. OBJETIVOS: Descrever as alterações endoscópicas encontradas na mucosa das vias aéreas de um grupo de pacientes com GW submetido à broncoscopia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e relatar as intervenções terapêuticas broncoscópicas utilizadas em alguns casos. MÉTODOS: Foram estudados 15 pacientes com diagnóstico de GW provenientes do Ambulatório de Vasculites da Disciplina de Pneumologia do HC-FMUSP, encaminhados para a realização de broncoscopia no serviço de Endoscopia Respiratória do HC-FMUSP no período de 2003 a 2007. RESULTADOS: Dos 15 pacientes avaliados, 11 eram mulheres (73,33%) com idade média de 34 ± 11,5 anos. Foram encontradas alterações das vias aéreas em 80% dos pacientes, e o achado endoscópico mais frequente foi estenose subglótica (n = 6). Realizou-se broncoscopia terapêutica em três pacientes com estenose subglótica e em outros três com estenose brônquica, todos apresentando bons resultados. CONCLUSÃO: A broncoscopia permite diagnóstico, acompanhamento e tratamento das lesões de vias aéreas na GW, constituindo-se um recurso terapêutico pouco invasivo em casos selecionados.

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OBJETIVO: Realizar um estudo anatômico do ligamento colateral medial, um importante estabilizador do cotovelo, em diferentes graus de flexo-extensão do cotovelo. MÉTODOS: Foram dissecados 40 cotovelos para analisar o comportamento funcional das bandas anterior, posterior e transversa do ligamento nas manobras de estresse em valgo do cotovelo durante seu movimento de flexão e extensão em diferentes graus. Determinou-se dois grupos: no GPA foi seccionado, a banda posterior do ligamento, depois a cápsula articular e, por fim, a banda anterior; no GAP, a ordem de dissecação foi inversa. RESULTADOS: No GPA observou-se instabilidade somente na terceira etapa e a média de abertura foi maior entre 50&º e 70&º de flexão de cotovelo; no GAP, a instabilidade apareceu desde a primeira etapa e os graus de flexão com maior instabilidade foram nos mesmos do grupo A. CONCLUSÃO: A banda anterior do ligamento colateral medial do cotovelo é o mais importante estabilizador na instabilidade em valgo do cotovelo e sua atuação principal acontece entre 50º e 70º de flexão do cotovelo. Nível de evidência III, Estudo Diagnóstico - Investigação de um exame para diagnóstico.

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INTRODUÇÃO: A entorse de tornozelo é uma das lesões mais comuns em atletas. Uma forma de avaliar a frouxidão ligamentar pode ser através da medida da amplitude passiva dos movimentos de inversão e eversão do pé para estimar a resistência passiva das estruturas capsuloligamentares do tornozelo, o qual pode ser chamado de torque de resistência passiva. Existem poucos estudos que utilizam a avaliação do torque passivo do tornozelo para avaliar a resistência da cápsula e dos ligamentos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar o torque passivo dos movimentos de inversão e eversão do pé em atletas com e sem história de entorse de tornozelo. MÉTODO: Participaram do estudo 32 atletas de basquetebol e voleibol feminino (16,06 ± 0,8 anos, 67,63 ± 8,17kg, 177,8 ± 6,47cm). Seus tornozelos foram divididos em dois grupos: grupo controle (29), composto por tornozelos sem sintomas, e grupo entorse de tornozelo, composto por tornozelos que sofreram lesão (29). O torque dos movimentos passivos do tornozelo foi registrado por um dinamômetro isocinético, e a atividade dos músculos fibular longo e tibial anterior foi medida por um eletromiógrafo. As atletas realizaram duas repetições do movimento de inversão e eversão, nas velocidades de 5, 10 e 20°/s e, em seguida, o mesmo protocolo foi repetido apenas para o movimento de inversão máxima do pé. RESULTADOS: O torque de resistência passiva durante os movimentos de inversão e eversão do pé foi menor no grupo com entorse do tornozelo. Este grupo também mostrou menor torque durante o movimento de inversão máxima do pé. Não foram observadas diferenças entre o movimento de inversão e eversão. CONCLUSÕES: A entorse de tornozelo leva a um menor torque de resistência passiva, indicando redução da resistência dos ligamentos colaterais do tornozelo e uma frouxidão articular mecânica.

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Estudamos em 40 caprinos adultos da raça Bhuj Brasileira os aspectos histológicos do funículo espermático. Observamos que este se acha envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroelástico denso, de espessura variável, pregueada em alguns pontos, e revestida por mesotélio que circunda todo o conjunto vásculo-nervoso, e projeta-se para formar o mesoducto deferente. Em posição subcapsular, verifica- se uma camada de tecido conjuntivo fibroelástico frouxo, de espessura variável, que circunda parcialmente o funículo espermático, isolando nas regiões deferencial e abdeferencial, conjuntos vásculo-nervosos, responsáveis pela nutrição do epidídimo. Na região do mesoducto deferente, o tecido subcapsular acompanhado de tecido adiposo constitui a camada interna deste meso, formando a sua adventícia e abrigando vasos e nervos deferenciais. Na região abdeferencial, pequenos acúmulos de tecido adiposo são vistos de permeio aos vasos e nervos desta região. Entre as artérias, veias e nervos testiculares, bem como entre os vasos das regiões deferencial e abdeferencial, observa-se o tecido conjuntivo denso, intervascular, rico em fibras elásticas, que constitui as adventícias contínuas destes vasos. O arranjo vascular mostra que o segmento da artéria testicular, contido no funículo espermático, apresenta trajeto sinuoso. Estando envolvido pelo plexo venoso pampiniforme, formado por veias testiculares desprovidas de válvulas de calibres variados, apresentando amplas comunicações entre si. As veias responsáveis pela drenagem do epidídimo e ducto deferente estão localizadas em posição subcapsular deferencial e abdeferencial e mostram-se providas de válvulas. O trato das artérias testiculares no funículo espermático apresenta como média e desvio padrão 134,6±38,1cm à direita, e 137,0±33,9cm à esquerda, não existindo diferenças estatisticamente significantes ao nível de 5%, quando comparamos a média do segmento da artéria testicular contida no funículo espermático direito em relação ao esquerdo.

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The principal capsular component of Cryptococcus neoformans, glucuronoxylomannan (GXM), interacts with surface glycans, including chitin-like oligomers. Although the role of GXM in cryptococcal infection has been well explored, there is no information on how chitooligomers affect fungal pathogenesis. In this study, surface chitooligomers of C. neoformans were blocked through the use of the wheat germ lectin (WGA) and the effects on animal pathogenesis, interaction with host cells, fungal growth and capsule formation were analyzed. Treatment of C. neoformans cells with WGA followed by infection of mice delayed mortality relative to animals infected with untreated fungal cells. This observation was associated with reduced brain colonization by lectin-treated cryptococci. Blocking chitooligomers also rendered yeast cells less efficient in their ability to associate with phagocytes. WGA did not affect fungal viability, but inhibited GXM release to the extracellular space and capsule formation. In WGA-treated yeast cells, genes that are involved in capsule formation and GXM traffic had their transcription levels decreased in comparison with untreated cells. Our results suggest that cellular pathways required for capsule formation and pathogenic mechanisms are affected by blocking chitin-derived structures at the cell surface of C. neoformans. Targeting chitooligomers with specific ligands may reveal new therapeutic alternatives to control cryptococcosis.