2 resultados para Brucelose caprina
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo
Resumo:
The objective of the present study was to compare the performance of three serological tests for diagnosis of Brucella abortus infections in buffaloes (Bubalus bubalis). Serum samples collected from 696 adult females were submitted to the competitive enzyme-linked immunosorbent assay (ELISAC), (I-ELISA), fluorescence polarization test (FPA), 2-mercaptoethanol test (2-ME) and complement fixation test (CFT). The gold standard was the combination of CFT and 2-ME, considering as positive the reactors in both CFT and 2-ME, and as negative those non-reactors. ROC analyses were done for C-ELISA, I-ELISA and FPA and the Kappa agreement index were also calculated. The best combinations of relative sensitivity (SEr) and relative specificity (SPr) and Kappa were given by C-ELISA (96.9%, 99.1%, and 0.932, respectively) and FPA (92.2%, 97.6 and 0.836, respectively). The C-ELISA and FPA were the most promising confirmatory tests for the serological diagnosis of brucellosis in buffaloes, and for these tests, cut-off values for buffaloes may be the same as those used for bovines.
Resumo:
A Artrite Encefalite Caprina (AEC) e a Linfadenite Caseosa (LC) possuem alta incidência e transmissibilidade em pequenos ruminantes. Como ambas possuem tropismo por monócitos-macrófagos e afetam mecanismos da resposta inata do hospedeiro, acredita-se que a AEC predispõe o animal a infecções por Corynebacteruim pseudotuberculosis, agente etiológico da LC. Para confirmar esta hipótese, avaliou-se a fagocitose de células da série monócito-macrófago de cabras naturalmente infectadas pelo vírus da AEC (VAEC). Para tanto, foram utilizadas 30 cabras da raça Saanen, alocadas em dois grupos distintos, com 15 animais cada, conforme a sororreatividade de anticorpos séricos antivírus da AEC. Células mononucleares de sangue periférico foram isoladas por gradiente de densidade e plaqueadas para isolamento de células da série monócito-macrófago. Posteriormente, o ensaio de fagocitose de C. pseudotuberculosis foi realizado, após incubação por duas horas a 37ºC a 5% de CO2, e a visualização da fagocitose foi identificada por microscopia óptica. O presente estudo não encontrou diferença na porcentagem de monócito-macrófagos que realizaram fagocitose entre os diferentes grupos (P = 0,41). Todavia, a análise quantitativa de bactérias fagocitadas, demonstrou maior capacidade fagocítica pelos macrófagos-monócitos do grupo sororreagente ao vírus da AEC. Correlação entre monócitos fagocitando e macrófagos que fagocitaram mais de 12 bactérias foi observado neste grupo (r = 0,488; P = 0,006), não sendo o mesmo encontrado no grupo de animais sorroreagentes negativos. Os dados demonstram aumento na intensidade da fagocitose de macrófagos de animais infectados com o vírus da AEC.