10 resultados para Ancilídeo Morfologia

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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As emas so aves ratitas nativas do continente sul americano, so consideradas aves primitivas do ponto de vista filogentico que constituem um grupo altamente especializado. Este estudo buscou caracterizar macro e microscopicamente o fgado e pncreas de emas. O material foi coletado no Centro de Multiplicao de Animais Silvestres (CEMAS), na cidade de Mossor-RN, Brasil, (Registro IBAMA n 14.78912). Utilizaram-se 20 animais jovens com idade entre dois e seis meses independente do sexo. Em emas, o fgado se relacionava cranialmente com o pice do corao, dorsalmente com os pulmes, esfago e o proventrculo gstrico, caudalmente, com o ventrculo gstrico, o bao, o duodeno e parte do jejuno. Apresentava colorao vermelha escura e possua apenas dois lobos, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo. Histologicamente, era revestido por uma cpsula de tecido conjuntivo delgada e cada lbulo heptico pde ser identificado pela presena evidente de veias centrais, com muitos sinusoides comunicando-se com elas. O pncreas, ventralmente, apresentava-se como uma fita fina, formado por um lobo dorsal e um lobo ventral. Longitudinalmente o pncreas em emas localiza-se no mesentrio dorsal desde o fgado at a flexura cranial do duodeno, mantendo-se preso s alas duodenais por ligamentos. Histologicamente, era composto por uma cpsula delgada de tecido conjuntivo denso, com discretos lbulos separados por tecido conjuntivo capsular, compostos por estruturas tubuloalveolares e ductos. O fgado e pncreas de emas apresentam padro morfolgico similar ao descrito para aves domsticas.

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Estudou-se a morfologia do encfalo de Nasua nasua - quati, buscando comparar estes achados com outras espcies j descritos. Foram utilizados cinco encfalos de quatis, provenientes do Criatrio Cientfico (Cecrimpas), Unifeob. Os animais foram eutansiados de acordo com a legislao (Cobea). Canulou-se a artria cartida comum e a veia jugular externa sentido cranial, injetou-se soluo de ltex/brio corado de vermelho na artria cartida, e soluo de ltex corado de azul na veia jugular. Em seguida os animais fixados em soluo de formaldedo a 10%. O encfalo tem sua nutrio dependente de quatro artrias, as artrias cartidas internas e as artrias vertebrais direitas e esquerdas. Esses vasos compuseram o circuito basilar e carotdeo que se anastomosam atravs das artrias cerebrais caudais. Correm na base do encfalo sob a meninge pia mater.

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O quati (Nasua nasua) um animal que pertence Famlia Procyonidae. Foram utilizados trs animais ortotanasiados, de ambos os sexos, provenientes do Criatrio Cientfico de Animais Silvestres, Centro Universitrio Fundao de Ensino Octvio Bastos (Cecrimpas, Unifeob) autorizado pelo IBAMA (Proc.02027.003731/04-76). Para a anlise macroscpica, as lnguas foram retiradas, analisadas e foto-documentadas. Para anlise microscpica, as lnguas foram processadas rotineiramente pela tcnica de microscopia eletrnica de varredura e incluso em Paraplast; pela tcnica de microscopia de luz os fragmentos foram cortados em micrtomo, com espessura mdia de 5mm e corados em HE e Picrosrius com fundo de hematoxilina. Os resultados macroscpicos e microscpicos mostram que a lngua do quati apresenta papilas filiformes, fungiformes, valadas e cnicas sendo estas distribudas nas regies rostralis, medialis e caudalis. Histologicamente, a lngua do quati revestida por um epitlio pavimentoso estratificado queratinizado apresentando camada basal, espinhosa, granulosa e crnea com fibras de msculos estriados esquelticos longitudinais e transversais e diversas glndulas. De acordo com os resultados pode-se concluir que a lngua do quati possui caractersticas macroscpicas e microscpicas semelhantes aos candeos, tendo como diferena o nmero de papilas valadas e o grau de queratinizao.

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OBJETIVOS: Avaliar a histomorfometria das clulas intersticiais dos ovrios, bem como analisar a concentrao sangunea de esteroides sexuais de ratas portadoras de ovrios policsticos induzidos pela luz contnua. MTODOS: Vinte ratas foram divididas em dois grupos: ratas na fase de estro (GCtrl ) e ratas portadoras de ovrios policsticos induzidos pela iluminao contnua (GOP). Os animais do GCtrl permaneceram com perodo de luz das 7:00 s 19:00 horas, e os animais do GOP, com iluminao contnua (400 Lux), durante um perodo de 60 dias. Ao final desse perodo todos os animais foram anestesiados, foi coletado o sangue, para determinao dos nveis sricos de estradiol (E2), progesterona (P4) e testosterona (T), seguido da retirada dos ovrios que foram fixados em formol a 10% e processados para incluso em parafina. Cortes histolgicos com 5 m corados pela hematoxilina e eosina foram utilizados para anlise histomorfomtrica. As anlises morfolgicas, contagem de cistos, determinao da concentrao e do volume nuclear das clulas intersticiais foram realizadas com o auxlio de microscpio de luz adaptado a uma cmera de alta resoluo (AxioCam), cujas imagens foram transmitidas e analisadas em computador com software AxioVision Rel 4.8 (Carl Zeiss). Os dados obtidos foram submetidos ao teste t de Student (p<0,05). RESULTADOS: A morfologia mostrou a presena de cistos nos ovrios pertencentes ao Grupo OP e de corpos lteos no GCtrl, mostrando ainda evidncias da origem das clulas intersticiais a partir das clulas da teca interna desses cistos. Com relao aos nveis hormonais o GOP apresentou nveis sricos de estradiol (pg/mL) aumentados em relao ao GCtrl (GOP=124,94,2&gt;GCtrl=73,26,5; p<0,05), o mesmo ocorrendo com os nveis de testosterona (pg/mL) (GOP=116,94,6&gt;GCtrl=80,63,9; p<0,05). Entretanto os nveis de progesterona (ng/mL) foram mais elevados no GCtrl em relao ao GOP (GCtrl=16,32,0&gt;GOP=4,21,5; p<0,05). A morfometria mostrou haver aumento significante do volume nuclear no grupo GOP (GOP=102,15,2&gt;GCtrl=63,616,5; p<0,05), assim como da rea ocupada (%) pelas clulas intersticiais (GOP=24,46,9&gt;GCtrl=6,93,2; p<0,05) em relao aos animais do GCtrl. CONCLUSO: As clulas intersticiais do ovrio policstico da rata provavelmente provm dos cistos ovarianos devido degenerao das clulas da granulosa e diferenciao das clulas da teca interna. As elevaes dos nveis sricos de testosterona e de estradiol provavelmente provm do aumento significativo da atividade celular e da rea ocupada pelas clulas intersticiais.

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OBJETIVOS: Avaliar a morfologia dos cardiomicitos e quantificar o colgeno presente no miocrdio de ratas tratadas com extrato concentrado de soja ou 17&#946;-estradiol (E2). MTODOS: Vinte e oito ratas foram divididas em quatro grupos: GCtrl - fase de estro; GOvx - ovariectomizadas (Ovx); GIso - Ovx tratadas com extrato de soja (150 mg/kg, por dia); GE2 - Ovx tratadas com E2 (10 g/kg, por dia). As drogas e o veculo (0,2 mL de propilenoglicol) foram administrados aps 30 dias da realizao da ovariectomia, por 30 dias consecutivos. No ltimo dia os animais foram anestesiados, o corao retirado, mergulhado em formaldedo a 10%, e fragmentos dos ventrculos submetidos a processamento histolgico, sendo os cortes corados pela hematoxilina e eosina ou pelo picrosirius-red. As anlises histomorfomtricas (contagem, volume nuclear e quantificao do colgeno) foram realizadas em microscpio de luz e software AxioVision Rel. 4.2, sendo o colgeno determinado pelo programa Imagelab 2000. Os dados foram submetidos ao teste de ANOVA complementado pelo teste de Tukey (p<0,05). RESULTADOS: Notamos maior quantidade de ncleos de cardiomicitos nos animais dos grupos Ovx e Iso do que no GE2 e GCtrl (GOvx=121,720,2=GIso=92,815,4&gt;GE2=70,514,8=GCtrl=66,39,6; p<0,05), sendo o volume nuclear maior nos animais do grupo Ctrl e E2 (GE2=35,74,8=GCtrl=29,93,6&gt;GIso=26,54,5=GOvx=22,42,9; p<0,05). Com relao ao colgeno notamos maior concentrao no grupo Ovx (GOvx=5,40,1&gt;GCtrl=4,00,1=GIso=4,40,08=GE2=4,30,5; p<0,05). CONCLUSES: Os estrognios previnem a diminuio do volume nuclear dos cardiomicitos e a deposio de colgeno entre as fibras musculares cardacas. J a administrao de isoflavonas previne somente a deposio de colgeno, o que pode preservar as propriedades mecnicas das fibras cardacas.

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Nove amostras de minerais de ferro, provenientes de diferentes minas (jazidas) pertencentes Vale, foram o objeto desse trabalho, que buscou correlacionar a depresso das referidas amostras com amido e carboximetil celulose versus parmetros mineralgicos e morfolgicos. O amido de milho convencional se mostrou capaz de realizar ao depressora sobre todas as amostras, exceto sobre aquelas que se mostraram mais ricas em hematita compacta (HC). Tais hematitas podem ser chamadas de "problemticas", visto que interagem fortemente com o coletor e apresentam deficincia de serem deprimidas pelo amido, exigindo elevadas dosagens para minimizao de sua tendncia flotao. Carboximetil celulose no apresentou ao depressora sobre nenhuma das amostras estudadas. A flotabilidade das amostras ricas em HC pode ser minimizada pela ao do amido de milho condicionado em pH 8,0-8,5. Testes de flotao com minrio itabirtico, contendo elevado percentual de hematitas compactas de pequeno tamanho de cristal, confirmaram a reduo do teor de Fe no rejeito com a utilizao de amido condicionado em pH&#8773;8.

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INTRODUO: O fgado uma estrutura de elevada complexidade e fundamental entender como determinadas substncias podem afetar sua estrutura e suas funes. OBJETIVO: Analisar a influncia da tibolona no metabolismo heptico por meio da avaliao de enzimas e metablitos comumente utilizados em provas de funo heptica. MTODOS: Foram utilizadas dez ratas Wistar, divididas em dois grupos: controle (n = 4) e tibolona (n = 6), em status de menopausa cirrgica. A tibolona (1 mg) foi administrada diariamente por gavagem durante 20 semanas, com avaliao peridica do peso corporal. Aps sedao, efetuou-se coleta de sangue para avaliao bioqumica de albumina (Alb) srica, fosfatase alcalina (FA), transaminases (aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase [AST/ALT]), gama-glutamiltranspeptidase (GGT) e glicose, mediante espectrofotometria. O msculo esqueltico da coxa foi avaliado por histomorfometria em cortes histolgicos corados com hematoxilina e eosina (HE). RESULTADOS: Os animais do grupo tibolona mostraram menor peso corporal, alteraes musculares esquelticas e discretas alteraes bioqumicas. Alm disso, AST e FA estavam diminudas e GGT estava mais elevada, porm sem significncia estatstica. A histomorfometria do msculo revelou uma tendncia de menor volume celular nesse grupo. CONCLUSO: A tibolona, administrada em alta dose e por tempo prolongado, no interfere de forma significativa nas funes metablicas e de sntese hepticas, bem como na permeabilidade da membrana celular, entretanto parece modular a expresso genmica da GGT. A tibolona apresenta influncia sistmica associada a menor peso e diminuio da massa muscular e aumento significativo no peso relativo do fgado, alm de alterao da glicogenlise heptica e muscular, da gliconeognese heptica e dos nveis de glicose circulante.

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O objetivo desse artigo apresentar as caractersticas gerais de uma nova metodologia para planejamento energtico urbano, detalhando os procedimentos para integrao de condicionantes de morfologia urbana, que constitui a primeira etapa de aplicao metodolgica. Esta abordagem inovadora e focada na integrao de estratgias e solues em morfologia e mobilidade urbanas, edifcios, energia e meio ambiente para planejamento de reas em desenvolvimento urbano, novas ou a serem requalificadas, na escala de distritos, bairros e unidades de vizinhana. A anlise dos resultados da aplicao metodolgica no caso da operao urbana gua Branca indicou que a ocupao urbana por edificaes e as densidades construda e populacional necessitavam ser compatibilizadas com a rea livre requerida ao adequado dimensionamento da seo viria, no que tange a aspectos de climatologia e de provimento de infraestrutura e demanda para mobilidade urbana. Esta era uma premissa para o aproveitamento da luz e da energia solar em edificaes e para que o sistema de transporte urbano fosse mais funcional e energeticamente mais eficiente.

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Estudamos em 40 caprinos adultos da raa Bhuj Brasileira os aspectos histolgicos do funculo espermtico. Observamos que este se acha envolvido por uma cpsula de tecido conjuntivo fibroelstico denso, de espessura varivel, pregueada em alguns pontos, e revestida por mesotlio que circunda todo o conjunto vsculo-nervoso, e projeta-se para formar o mesoducto deferente. Em posio subcapsular, verifica- se uma camada de tecido conjuntivo fibroelstico frouxo, de espessura varivel, que circunda parcialmente o funculo espermtico, isolando nas regies deferencial e abdeferencial, conjuntos vsculo-nervosos, responsveis pela nutrio do epiddimo. Na regio do mesoducto deferente, o tecido subcapsular acompanhado de tecido adiposo constitui a camada interna deste meso, formando a sua adventcia e abrigando vasos e nervos deferenciais. Na regio abdeferencial, pequenos acmulos de tecido adiposo so vistos de permeio aos vasos e nervos desta regio. Entre as artrias, veias e nervos testiculares, bem como entre os vasos das regies deferencial e abdeferencial, observa-se o tecido conjuntivo denso, intervascular, rico em fibras elsticas, que constitui as adventcias contnuas destes vasos. O arranjo vascular mostra que o segmento da artria testicular, contido no funculo espermtico, apresenta trajeto sinuoso. Estando envolvido pelo plexo venoso pampiniforme, formado por veias testiculares desprovidas de vlvulas de calibres variados, apresentando amplas comunicaes entre si. As veias responsveis pela drenagem do epiddimo e ducto deferente esto localizadas em posio subcapsular deferencial e abdeferencial e mostram-se providas de vlvulas. O trato das artrias testiculares no funculo espermtico apresenta como mdia e desvio padro 134,638,1cm direita, e 137,033,9cm esquerda, no existindo diferenas estatisticamente significantes ao nvel de 5%, quando comparamos a mdia do segmento da artria testicular contida no funculo espermtico direito em relao ao esquerdo.

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O sistema estuarinolagunar de CananiaIguape, localizado no sul do Estado de So Paulo, sudeste do Brasil, encerra um complexo de canais, associados a uma plancie costeira, cuja evoluo data dos eventos transgressivoregressivos do Quaternrio superior e cujos processos sedimentares recentes foram dramaticamente alterados em funo da atividade antrpica, nos ltimos 150 anos, determinada, basicamente, pela abertura de um canal artificial, o Valo Grande. Uma anlise de documentos cartogrficos, dos ltimos 100 anos (Commisso Geographica e Geologica do Estado de S. Paulo, 1914; Freitas, 2005; Nascimento Jr et al., 2008), alm de imagens de satlites, revela que, aps a abertura do Valo Grande, houve uma enorme intensificao no processo sedimentar de parte do sistema lagunar, em funo, no somente da eroso das margens do canal artificial mas, tambm, por conta do aumento expressivo sedimentos para o sistema estuarinolagunar, levando formao de um delta intralagunar antropognico (manmade intralagoonal delta) cuja evoluo e morfologia atual esto sendo investigados.